Bomba das licitações cai no colo do prefeito – Veja relação dos acusados

Publicado por: suporte

Este documento há alguns dias estava sendo comentado na Câmara. Um assessor de gabinete afirmou que teria uma cópia da bomba. Tanto é que, o jornalista Itamar de Oliveira, na coluna “Rádio City” no Jornal Agora e também no Jornal Pinga Fogo fez menção ao fato do assessor ter comentado e prometido copia, mas até a data da “notinha” nos referidos jornais não havia entregado.

A primeira constatação é a não existência de nenhuma marca de carimbo ou autenticação eletrônica comprovando que tal documento tenha sido realmente entregue à justiça. Não invalidando, contudo, seu conteúdo, que por sinal está muito bem “amarrado” na sua narrativa e assertividade.

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O título do documento – denúncia é “esquema de fraudes sem licitações que funciona na prefeitura de Divinópolis”.

Como o documento – denuncia possuí a data de 18 de dezembro de 2008, ocasião esta, que o prefeito Vladimir Azevedo ainda não havia tomado posse, o tempo dos verbos utilizados, precisa, por uma questão de justiça, caráter e tempo de governo, ser corrigido do tempo “presente”, colocando-o no “passado” que as supostas fraudes aconteceram. Todavia, é de fundamental importância que os fatos sejam apurados a fundo, porque algumas pessoas citadas ainda continuam na prefeitura.

A denúncia foi feita por um funcionário da prefeitura, que diz estar com muito medo e tristeza no coração. No relato, ele afirma não ser possível que um esquema desse tipo funcione impunemente durante tanto tempo e envolvendo tanto dinheiro.

Continua dizendo que tais denúncias estão sendo feitas de forma anônima, pois apesar dele não ter ocupado nenhum cargo no governo anterior e não ter recebido qualquer vantagem, proveniente do esquema, se sua identidade fosse revelada, sofreria sérias retaliações por parte da administração passada e também dos envolvidos. Ele diz que são pessoas poderosas que poderiam até mesmo ameaçar a vida dele e da sua família.

Na seqüência afirma que outras cópias da denúncia foram enviados para a Policia Federal, Caixa Econômica Federal, OAB-MG, CREA-MG, Câmara Municipal, Assembléia Legislativa, Setop-MG, Imprensa e obviamente para o Ministério Público Federal.

O denunciante abre a primeira página com o seguinte título “CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA EM DIVINÓPOLIS”, a seguir dá um subtítulo “ESQUEMA DE FRAUDES EM LICITAÇÕES E FAVORECIMENTO DE EMPREITEIRAS QUE FUNCIONAVA NA PREFEITURA DE DIVINOPOLIS”

A seguir relata que o esquema começou a funcionar em 2005, inicialmente na Semvop e depois passou para o PAC. Envolvendo vários nomes, entre secretários, diretores e chefes, além de empreiteiras e pessoas de fora da prefeitura.

Ele citou e detalhou a participação das seguintes pessoas e empresas:

 - Lúcio Antônio Espíndola de Sena (Semvop – Semsur – PAC)
 - Dárcio Abud Lemos (Semvop – Seplam – Gegofe)
 - Gilbert Alves Bernardo (Semvop – PAC)
 - Cléber Aguiar Evangelista (Semvop)
 - Flávio Henrique Anunciação (Trisa – Lince – Pavisolos – Sabre)
 - Edmo Cardoso (Trisa – Pavisolos)
 - João Antonio Bicalho (Lince – Pavisolos – River&Land)
 - Cláudia Santana (Semvop)
 - Ângela Amaral (Semvop)
 - Eliane da Paz (Semvop)
 - Construtora Jalk (Pavimentação de Vias – PAC habitação)
 - Consórcio Conserva/Libe (Saneamento – Infra-estrutura)
 - Sabre Engenharia (pegou o contrato do consórcio sem licitação)
 - Trisa Engenharia (Apoio Técnico)
 - Lince Engenheiros Consultores (Apoio Técnico)
 - Emurb Empresa de Urbanização (Locação de motoniveladoras)
 - Engeponta Engenharia (Calçamento poliédrico)
 - Pavisolos (Projetos para Estrada DVL110)
 - River&Land Projetos (Projetos em geral)
 - Selt Engenharia (Iluminação pública e eletrificação)

Apresentamos a seguir, na íntegra, cópias scaneadas do documento – denúncia. São 14 páginas, incluindo a correspondência endereçada à justiça.

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