O árbitro uruguaio Jorge Larrionda encerrou a partida faltando ainda um minuto de acréscimo, por causa de um objeto atirado em campo que feriu o assistente Pablo Fandiño. Quando a partida foi encerrada, o Boca vencia por 2 a 1. “O departamento jurídico do Cruzeiro está trabalhando desde ontem (quarta-feira) à noite nesse recurso visando a alguma punição ao Boca pelos incidentes na partida na Bombonera”, disse o diretor de comunicação do Cruzeiro, Guilherme Mendes, em entrevista ao programa Bastidores, da Rádio Itatiaia.
De acordo com o diretor, o regulamento prevê que o Cruzeiro seja decretado vitorioso. “No regulamento da Taça Libertadores, diz que a equipe, em caso de agressão a árbitros ou a jogadores e comissão técnica, pode ser punida com a derrota na partida pelo placar de 3 a 0, pode ter perda de mando de campo ou então uma multa”, afirmou Guilherme Mendes.
A diretoria celeste aguarda ainda a divulgação da súmula para saber o que o árbitro relatou sobre o incidente. “O Cruzeiro está analisando o regulamento e está aguardando também a divulgação da súmula da partida para ver o que o árbitro Larrionda colocou na súmula para que a gente possa embasar em cima do nosso recurso”, ressaltou Mendes.
De acordo com o diretor, o Cruzeiro conta com o apoio da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), uma vez que a decisão passa pela esfera política. “Desde ontem (quarta-feira) está buscando apoio em todas as partes, principalmente junto à CBF”, observou.