Exclusivo: Homem que matou cão em Divinópolis é acusado de envolvimento em homicídio que ocorreu em 2015

Publicado por: Redação

Durante a entrevista na tarde desta segunda-feira (21) que  o Delegado Leonardo Pio concedeu para a imprensa, em que ele falou sobre o depoimento de Carlos Adriano de Morais, o homem que confessou ter matado o cão a pauladas, há cerca de quatro meses e que a cruel imagem viralizou na internet, criando uma grande comoção. Ocasião em que  Matheus Nébias Sousa, que foi quem filmou a barbárie também foi ouvido. Depois que o Delegado confirmou sua extensa folha criminal incluindo uma Lei Maria da penha, um crime ainda  mais grave veio à tona, a suspeita do envolvimento de Carlos Adriano em um homicídio que ocorreu em 2015, que o delegado respondendo ao questionamento de um dos repórteres da coletiva, confirmou que existe sim um Boletim de Ocorrência, onde tem uma suposta informação dele por crime violento na região, e que o fato está sendo apurado pela Delegacia da área – No momento das manifestações na porta da Delegacia, uma senhora, que não quis se identificar, chorando muito, contou sobre o suposto  envolvimento indireto de Carlos, na morte do filho dela.  

Continua depois da publicidade

O Delegado Leonardo Pio, contou que eles confessaram o crime, tanto o Carlos Adriano, que foi quem desferiu os golpes na cabeça do cão, quando Matheus, que foi quem estava filmando. O autor das pauladas na cabeça do cão, alegou que fez isso por que o animal teria comido galinhas dele. Já o Matheus o comparsa de Carlos, confessou que só fez o registro das imagens. Contudo o delegado explicou que Matheus não fica isento do crime de maus tratos do cão, que morreu.

Ainda conforme o Delegado, os autores não souberam precisar a data, mas creem que a atrocidade que cometeram foi no final do mês de agosto, ou inicio do mês de setembro do ano passado. E que o vídeo só foi divulgado agora, por que segundo os meliantes, o vídeo teria caído nas mãos de uma terceira pessoa que deu publicidade ao fato.

Será feito um laudo pericial, materializando os maus tratos praticados pela dupla, com a previsão que nos próximos dias o inquérito seja concluído, e remetido à justiça, mas com o indiciamento dos investigados. Carlos tem passagem pela polícia por lesão corporal, crime previsto na Lei Maria da Penha, e também um BO em desfavor dele pela promoção e participação de rinha de briga de galo.

O depoimento foi acompanhado pelo Deputado Estadual, agora eleito deputado federal, Fred Costa, que tem como atuação parlamentar a defesa dos animais. Que em entrevista ao Divinews afirmou que veio a Divinópolis em consequencia do crime que foi praticado pelo bandido e covarde, que mobilizou o Brasil. E ele quer acompanhar o caso de perto. E que o “bandido” tenha uma pena exemplar para que caso como esse não se repitam. Mas lamentou que a legislação penal deixa a desejar no que tange a crime de maus tratos a animais e contra o meio ambiente. Segundo ele, são apenas 3 meses a 1 anos de detenção. É pouco por que acaba se tornando pena alternativa. E que se objetivo quanto deputado federal eleito, é tornar a pena exemplar passando para 3 anos de detenção para manter quem cometer crimes de maus tratos, presos.

Iris Moreira, uma ativista das causas animais e do meio ambiente, afirmou querer justiça para o caso. Disse ainda que o caso comoveu todo o país, em consequência do vídeo ter sido viralizado. Iris Moreira também abordou o caso da denúncia de uma mãe, que revelou que em 2015 perdeu o filho, e que o tal indivíduo que foi prestar esclarecimento estava envolvido no assassinato do filho dela. Ela finalizar afirmando que Carlos Adriano é um perigo não apenas para os animais, mas também para os humanos.

 

 

Entre no grupo do Whatsapp do Divinews e fique por dentro de tudo o que acontece em Divinópolis e região

comentários

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Estamos felizes por você ter escolhido deixar um comentário. Lembre-se de que os comentários são moderados de acordo com nossa política de privacidade.

Continua depois da publicidade