Depois de muito desgaste desnecessário para o vereador Rodrigo Kaboja, em consequência da justificativa do projeto CM-029/2018, ter sido muito mal redigido, dando interpretação dúbia ao projeto, levando a crer que tanto o Legislativo e o Executivo queriam praticar o nepotismo de forma escancarada e desavergonhada, admitindo parentes para as duas Casas. Com os vereadores acuados pela opinião pública que foi manipulada por ativistas digitais. que ao longo do tempo concluirão que não ocorrerá nenhuma nomeação de parentes, exceto o que já está posto, e é legal por um entendimento já pacificado do STF, sobre cargos de agentes políticos de primeiro escalão – Com algumas estratégias até mesmo combinadas, e com o voto de 6 vereadores favoráveis; 4 contrários e uma abstenção – O então polêmico projeto com modificação em sua redação, passando a ser o CM-043/2018, foi aprovado na sessão ordinária desta última terça-feira (04) – O projeto alterou o artigo 10º da Lei Municipal 6.706 que dispõe sobre a vedação de nomeação de parentes para quaisquer cargos em comissão para funções de confiança na estrutura da administração direta e indireta do município – O fato é que na administração passada, exceto por um editorial publicado pelo antigo jornal Gazeta do Oeste, que na ocasião o Divinews reproduziu o reproduziu na íntegra, nenhum outro veículo de comunicação ou opiniões em redes sociais e muito menos emissoras de televisão, fizeram qualquer crítica sobre a nomeação de Honor Caldas, que é tio do ex-prefeito Vladimir Azevedo, e que ocupou o cargo de Secretário de Governo. Fazem agora com Claudia Machado, que é filha de Galileu Machado, e ocupa o cargo de secretária de Operações Urbanas
Na discussão do projeto, levantaram duas celeumas, uma delas foi quando um certo vereador, discutiu sobre a semântica da palavra “quaisquer”, no que foi retrucado elegantemente pelo vereador Eduardo Print Junior, afirmando que a ausência desta palavra não mudaria em nada o texto do projeto. A outra, foi a veemente crítica que o vereador Dr. Delano Santiago fez aos vereadores que estiveram ausentes durante a votação. O edil concluiu que o prefeito está sem base de sustentação no Legislativo. Dos 9 votos necessários a fazer maioria na Câmara, o Executivo, efetivamente só tem 6, que verdadeiramente estão do lado dele.
Edson Sousa (MDB); Cleitinho Azevedo (PPS); Dr. Delano Santiago (MDB) e Raimundo Nonato, votaram contra o projeto
Ademir Silva (PSD); César Tarzan (PP); Nego do Buriti (PEN); Renato Ferreira (PSDB); Rodrigo Kaboja (PSD) e Zé Luiz da Farmácia (PMN), votaram favoráveis
Eduardo Print Junior (SD), se absteve.
Janete Aparecida e Marcos Vinicius se ausentaram para reunião com o prefeito, na hora da votação. Marcos não retornou mais à Câmara; Janete chegou logo após a votação do projeto – Roger Viegas e Sargento Elton viajaram para Belo Horizonte – Josafá Anderson apresentou atestado de saúde para dois dias, ou seja, terça e quarta-feira.
A administração passada não foi acompanhada como essa tem sido. Os vereadores mudaram, a câmara é outra, a população está mais a par do que está acontecendo lá dentro. Por isso o fato de ter acontecido nepotismo no mandato anterior não foi contestado, pois os que sabiam, permaneceram mudos. Por isso é importante remediar desde agora é prevenir que possa vir a ocorrer novamente.
Estamos de olho. A população está alerta é isso é bom.