O que deixava a população em dúvida era que ao mesmo tempo a prefeitura realizava, com grande intensidade, muitos shows, eventos e publicidade. Isto fazia com que a população como um todo, incluindo aí os empresários, formadores de opinião, não acreditassem nas denúncias. Passaram a acreditar somente agora que a bomba explodiu e muitos contatados pelo Divinews, estão se sentindo traídos em terem confiados na amadora administração, formada em sua maioria por jovens academicistas, que diante do caos instalados arrumaram como “bode expiatório” somente a queda do FPM – Fundo de Participação do Município e em especial a redução do IPI – Imposto sobre produtos industrializados e o ICMS – Imposto sobre circulação de Mercadorias e até a CIDE – Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico, que incide sobre a comercialização de petróleo e seus derivados.
Um servidor efetivo da área de educação, ouvido pelo Divinews em uma reunião ocorrida no SINTRAM disse que com os seus 21 anos como servidor público municipal, disse que nunca viu algo igual, uma administração tão desastrosa e desastrada como a atual, continuou: “Nem nos piores momentos do governo de Galileu Machado”. Seguindo quase que uma cartilha do anonimato com medo de sofrer perseguição. O que é comum nesta administração, ele não quis se identificar.
Diante dos tenebrosos fatos que vem ocorrendo no município, as demissões, cortes de horas extras, excesso de ponto facultativo, corte de combustível, confessado pelo procurador Kelsen Rios que o município vai funcionar a “passos de tartaruga”, com certeza já está afetando a vida do cidadão, então, a população espera que o Ministério Público interfira atuando como fiscal das leis e defensor do povo, segundo a atribuição definida na Constituição Federal de 1988.
O que não pode continuar ocorrendo é que tanto o Ministério Público, que tem atribuições independente da Justiça, passe ao largo do que está ocorrendo neste momento no município, encarando como se fosse uma situação normal as decisões do executivo, apenas uma questão de gestão pública. O MP precisa ter o entendimento que é no mínimo controverso e insano gastar uma fortuna em shows, eventos e publicidade e posteriormente demitir diversos funcionários fundamentais ao bom atendimento dos cidadãos, cortar serviços essenciais da saúde, diminuir o horário de funcionamento das farmácias, prejudicar crianças, gerando até mesmo problemas psicológicos, com tanta troca de professores, entre outros escabrosos casos.
O Ministério Público não pode e não deve ficar omisso diante desta situação. A cidade o chama à responsabilidade, que se pronunciem. Não pode também caír no descrédito que os poder Executivo caiu com essa péssima gestão administrativa e financeira e o poder Legislativo Municipal foi junto, pela omissão da maioria dos vereadores pertencerem à base aliada do prefeito.
O povo aguarda um pronunciamento do Ministério Público. Esta é uma provocação. E, diante da seriedade da Instituição, o povo acredita que haverá sim uma manifestação ao pedido de socorro.
