Divinópolis: Secretários do governo Vladimir Azevedo envolvidos em fraudes de licitações do PAC – Dárcio Abud Lemos e Lúcio Antônio Espíndola

Publicado por: suporte

O inquérito foi instaurado pela Promotora Gisele Penteado no dia 23 de março deste ano, com o no 0223.009.00055-3, com base na denúncia de Marcelo Máximo de Assis Fernandes (Marcelo Marreco) que ocupou a Tribuna Livre da Câmara para denunciar os atos de improbidade cometidos, segundo Marreco, pela Secretaria de Obras, que na época era comandada por Lúcio Espindola, que no final do governo Demétrius assumiu a diretoria do PAC.

Na descrição contida no protocolo não fica claro se os favorecimentos nas licitações se estenderam ao governo Vladimir Azevedo, já que as denúncias retroagem à Administração anterior. Entretanto os observadores consideram que a permanência de Lúcio Espíndola e a volta de Dárcio Abud Lemos para a Secretaria de Desenvolvimento, é um indicativo preocupante que merece ser investigado. Todas as empresas indiciadas continuam mantendo contratos com a atual Administração.

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O surpreendente, segundo os analistas, é que o prefeito Vladimir Azevedo, mesmo tendo pleno conhecimento das acusações, ainda assim, chamou de volta os dois denunciados para ocupar cargos de confiança em seu governo.

A PF faz investigação sigilosa sobre o caso, já que as fraudes detectadas pelo MP envolvem verbas federais – PAC – Programa de Aceleração do Crescimento. A representação à Polícia Federal foi feita em 28/03/2011, quando esclarecimentos dos agentes públicos envolvidos no caso haviam sido feitos na Câmara Municipal, e engavetados no governo passado. Só que a opinião do Ministério Público não foi a mesma.

Paralisação

O desenrolar do Inquérito poderá provocar interrupção nas atuais obras do PAC em marcha no município, já que verbas federais são monitoradas pelo Tribunal de Contas da União, que rotineiramente veta progressão de obras sob suspeita. E poderá também contaminar os contratos celebrados com verbas estaduais e municipais, que estejam em andamento, desde que envolvam participação das empresas denunciadas.

Crise

Segundo analistas políticos, o prefeito Vladimir Azevedo, que administra com um grupo fechado e exclusivo, não terá como fugir da demissão imediata dos denunciados pelo Ministério Público, já que a crise que se prenuncia alcança gravidade máxima. Nas primeiras convulsões, a exemplo da CPI do Calçamento, o prefeito manteve-se distante das críticas, blindado por um enorme aparato de comunicação, capaz de abafar as vozes dos denunciantes e também do Legislativo, transformado em joguete do prefeito.

Dissimulações

Vladimir Azevedo tem feito uso da máquina publicitária, contratada a preço de ouro com recursos municipais. Com isto busca garantir governabilidade e implementação de programas e assinaturas de contratos polêmicos, como no rumoroso caso da entrega do esgotamento sanitário à Copasa.

Lançando uma cortina de fumaça sobre a entrega do patrimônio do município à estatal, retira de foco esse processo, fazendo-o resvalar para ‘despoluição do rio Itapecerica’, (tema do agrado geral) quando ele mesmo, quando vereador, defendia com unhas e dentes a municipalização.

A vinda à tona de mais um escândalo de ordem administrativa, parece representar o ‘efeito dominó’, com as primeiras pedras desabando. E atrai órgãos do judiciário e da segurança pública, interferindo de forma irreparável na Administração Vladimir Azevedo.

Fonte: Divipress

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