Nos embates do Presidente Estadual do PRTB, Jorge Periquito, com o ex, atual, ou sabe-se lá, futuro Presidente da Comissão, vereador Milton Donizete e o Presidente da Executiva Nacional, eterno candidato a Presidente da República, Levi Fidelix, por enquanto Periquito tem levado a melhor, pelo menos até setembro quando vence a validade do Diretório Estadual mineiro.
Na pendenga envolvendo o pequeno partido, como sempre a traição correu solta, para todos os lados. Uma delas foi a de Levi Fidelix com Jorge Periquito. O Divinews ao cobrir as eleições de 2010 ouviu diretamente de Fidelix em Belo Horizonte que Jorge era como um filho para ele. Que pai hein? Segundo informações, teria negociando a relação paternal por R$ 3,5 milhões.
Corre a boca pequena no meio politico, sem confirmação, é obvio, das partes envolvidas, de que Levi Fidelix, supostamente, teria transferido o comando da legenda (PRTB) em Minas Gerais para o Senador Clésio Andrade pela módica quantia de R$ 3,5 milhões de reais. Na última sexta-feira tentamos falar com a assessoria de Clésio e com Levi Fidelix, mas não conseguimos voltaremos a tentar na próxima semana.
É bem estranho, menos para o mundo politico, as confusões que envolvem os apoios e as oposições dos partidos. É uma verdadeira confusão, que a população, os eleitores custam a entender. Querem ver um exemplo:
O PC do B (Partido Comunista do Brasil) no âmbito nacional é aliando fiel do PT (Partido dos Trabalhadores) desde a primeira eleição que Lula concorreu e perdeu para o Color. Em Brasília o PC do B não quer ver o PSDB nem pintado de ouro. A mesma coisa não acontece em Minas Gerais, onde o PC do B além de ser aliado do governador Antônio Anastasia (PSDB) é ferrenho defensor do governo municipal peessedebista de Vladimir Azevedo. A mesmíssima situação ocorre com o PDT (Partido Democrático Trabalhista). Logo ideologias partidárias são boas escritas no papel.
O apoio explicito de Jorge Periquito ao Governador de Minas se contrasta com a oposição radical do senador Clésio Andrade à Anastasia, Entretanto este apoio de Periquito ao Governador mineiro é ignorado pelo Prefeito de Divinópolis, Vladmir Azevedo que em seu projeto pessoal de reeleição quer por que quer manter um vereador do PRTB que tem como líder um Presidente Estadual um opositor (Aristides França, do grupo de Clésio) a Anastasia.
Periquito, ao perder o comando do PRTB, antes de retomá-lo na justiça através de liminar, teria aconselhado os dois deputados que foram eleitos com seu apoio, entre eles Fabiano Tolentino, agora no PSD, que saíssem do partido que sob o comando de Clésio Andrade e Aristides França passaria a ser oposição à Anastasia. Agora fora do PRTB, Tolentino se volta contra Periquito e apoia as ações do PRTB municipal em querer a destituição de Jorge Periquito do PRTB.
O problema é que sem nenhum deputado estadual em suas fileiras, já que eles migraram para o PSD, o PRTB se tornou descartável, sem valor.
Mas é fato que o resumo da ópera é que o Prefeito de Divinópolis, Vladimir Azevedo quer é resolver seu problema eleitoral/municipal o Govenador que se vire com a oposição de Clésio Andrade e Aristides França.
Aí está a caracterização quase literal da história que tucanos gostam de comer seus filhotes. Neste caso é a história inversa, é o filhote tucaninho comendo o pai Tucanão.
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