Segundo a Comunicação do Sintram, uma servidora da Prefeitura de Divinópolis denunciou que foi vítima de transfobia nessa última terça-feira (15). De acordo com a servidora de carreira do Município, o crime foi cometido dentro da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, pela recém nomeada no cargo comissionado de coordenadora de regularização ambiental. A vítima relatou que durante todas as manhãs é feita a rotina de entrega de documentos nas secretarias, e ontem, solicitou à coordenadora de regularização ambiental que recebesse a documentação referente à pasta, porém a mesma se negou a receber os documentos, e determinou que outra funcionária fizesse o protocolo da documentação, e com ironia utilizou o pronome masculino para se referir a ela.
Segundo a servidora, a coordenadora disse a seguinte frase: “pega com ele os documentos”. Logo após a atitude da ocupante do cargo comissionado, a servidora municipal foi até a Delegacia de Polícia Civil para registrar um Boletim de Ocorrência (B.O). Pelo fato de o crime ter ocorrido há poucas horas e se enquadrar em flagrante, o delegado determinou que a Polícia Militar (PM) buscasse a coordenadora na Prefeitura, e a conduzisse até a Delegacia para prestar depoimento.
A presidente do Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Divinópolis e da Região Centro Oeste (Sintram), Luciana Aparecida Santos, a diretora de formação sindical, Geise Silva e o departamento jurídico do Sindicato acompanharam a servidora vítima do crime durante sua oitiva, e a instauração do inquérito pela Polícia Civil.
A presidente do Sintram repudiou veemente o fato, e reforçou que transfobia é crime, e a conduta da coordenadora, nomeada no cargo no dia 2 de março, pode ser punida pela Lei de Racismo (7716/89), que prevê pena de um a três anos de reclusão, além de multa para quem “praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito”.
“O Sintram vem fazendo campanhas, sucessivas reuniões com o Executivo Municipal, e constantes alertas sobre o assédio moral dentro da Prefeitura de Divinópolis com o intuito de combater este crime. Ontem, infelizmente, o desrespeito dentro do Executivo chegou ao nível máximo. A diretoria do Sintram acompanhou a servidora, e o nosso jurídico vai dar todo suporte necessário. Transfobia é crime, e quem comete este delito deve ser punido como manda a Lei. É inaceitável que a administração municipal admita este tipo de situação sem fazer nada. O inquérito foi instaurado, e o suposto crime será investigado. Nós esperamos, que a justiça seja feita, e que o Município tome uma atitude, pois ao que tudo indica um delito foi cometido dentro da Prefeitura”, destaca.
Reportagem: Pollyanna Martins
Comunicação Sintram
A prefeitura de Divinópolis está precisando de um treinamento de boas maneiras. No setor de fiscalização quem trabalha lá acho que é melhor que todos. Na maioria das vezes é uma unitilidade de profissionais que fica impossível não ficar revoltado, principalmente os recém contratados que estão se achando. Os atendentes de porta também são despreparados.
Não é atoa que o ministério público andou podando uma turma.
Os servidores do setor de meio ambiente sofrem ameaças ( assédio moral o tempo todo por seus gerentes) infelizmente …
Será quem falou mau do Thiago hein??????
Os abusos acontecidos são muitos dentro dessa secretaria, depois que entrou esse secretário de meio ambiente, que se apresenta com o sobrenome de Janete, nem estagiário quer ficar nessa secretaria, de tanto assédio e coisas contra o meio ambiente que ele tem feito.
mas se fobia é medo, receio, como pode ser um crime? Qual o ato criminoso ?
Parabéns à denunciante que teve coragem de denunciar. Que sirva de exemplo para outros para que não aconteça mais.
Esse SINTRAM devia é defender quem paga o salário dessa turma pois tudo é assédio moral. Aguardo resposta de protocolo desde 2019 e o salário está em dia mas o trabalho
Essa ideologia de gênero já deu. Quanto mimimi por uma coisa tão pequena. A suposta vítima tem a função de ouvidora municipal que deve mediar conflitos e não criar. Que despreparo para o cargo de ouvidora. Será que tem o curso de ouvidoria exigido pelo governo federal? Se tivesse não teria feito esse desperdício de dinheiro público. Teria mediado a situação QUE É PARA ISSO QUE RECEBE
Só isso que a Patotinha dos Azevedos sabem fazer. Mautratar os outros. Seja com palavrões, assédio e descriminação. Turma de FDP
Se a maioria dos servidores tivessem essa atitude de denunciar, muitos problemas nesse sentido do assédio moral já teria diminuído. Mas as boquinhas como gratificação, horas extras dispensável, está favorecendo esses acontecimentos pós muitos tem medo de perder essas vantagens.
Tem que tomar atitude mesmo chega de falta de respeito