Em depoimento à PF, homem preso envolvido no caso da tentativa de extorsão na Prefeitura de Divinópolis diz que assessor do prefeito assinou documento sem seu conhecimento

Homem preso, diz que Fernando Henrique "assinou documento sem conhecimento e autorização do prefeito"

Publicado por: Geraldo Passos

Com exclusividade o Divinews, por meio de fonte, obteve acesso aos depoimentos à Policia Federal dos envolvidos na tentativa de extorsão praticada nas dependências da Prefeitura de Divinópolis, em janeiro deste ano. Por ser de interesse publico, o Divinews se aterá somente aos relatos dos autores, Agnobaldo Assis dos Santos, conhecido como Magno; Aldo Nonato Vilafranca, conhecido como Aldinho; Douglas Alves Montenegro e Sandro Rodrigues Barbosa, incluindo o da vítima Fernando Henrique Costa, assessor especial de gabinete do prefeito de Divinópolis, Gleidson Azevedo. 

 

Continua depois da publicidade
  • Um dos presos, sabe-se agora tratar-se de AGNOBALDO conhecido como MAGNO, foi quem disse ser do PCC – Primeiro Comando da Capital, e tal fato foi tomado como verdade por Fernando Henrique.  Contudo, Magno esclareceu que não pertence a facção criminosa paulista: “que na hora do calor a gente fala umas besteiras.” – De acordo com o depoimento, Magno diz que conheceu Douglas Montenegro, o de Divinópolis, em um grupo de WhatsApp, dedicado a  assuntos de corretagem,  e foi convidado para receber uma comissão de 25%  que Douglas lhe disse ter direito sobre  o valor de R$ 1.970 milhão, referente a liberação de verba federal, da Lei Paulo Gustavo. O valor seria repartido também com Sandro e Aldinho, que também é de Divinópolis, enfim, a propina seria repartida entre os três.  A ida na Prefeitura ocorreu por pedido de Fernando.  Conforme conta Douglas, ” Ele [Fernando] disse que ia pagar a comissão, mas estava com medo da polícia por que achava que o seu telefone estava grampeado, por que ele já atuou em outros tipos de corrupção”.  Acrescentou ainda que, na reunião, Fernando disse que ia pagar, mas que o prefeito não sabia do repasse dos recursos, e disse que ele, Fernando, usou a assinatura eletrônica de Gleidson sem o conhecimento e autorização do prefeito.
  • Já o preso, ALDO NONATO VILAFRANCA, conhecido como ALDINHO, acompanhado e instruído por seu advogado, se reservou ao direito de permanecer em silêncio.
  • Enquanto DOUGLAS MONTENEGRO confirmou que participa do mesmo grupo de WhatsApp de Magno e que em tal grupo conheceu uma pessoa de nome Humberto, que lhe que o informou da existência dos recursos da Lei Paulo Gustavo, e pediu que informasse ao prefeito a chegada de tais recursos. Porém, segundo Humberto,  os recursos seriam gerenciados por uma OSCIP – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público. Douglas detalha que Fernando Henrique, depois de ter recebido essa informação, teria tratado diretamente com a OSCIP.  Ainda disse que o seu  contato na Oscip era uma mulher de nome Simone, que desconfiou que Fernando Henrique teria “roubado” eles.
  • Por sua vez, o outro preso, SANDRO RODRIGUES BARBOSA, o servidor da Justiça de São Paulo, disse que não teria ocorrido nenhum tipo de ameaça a Fernando Henrique e que o mesmo informou a ele que “a verba tinha sido liberada em outubro, mas por ele ter sido exonerado da prefeitura, isso por suspeita de fraudes, ele já não tinha mais acesso à verba”. Sandro disse ainda que Aldinho foi convidado para participar, por ser amigo de infância de Fernando Henrique, e ainda que,  o carro Toyota apreendido era seu.
  • FERNANDO HENRIQUE contou a Policia Federal que 15 de janeiro desde ano, 2024, às 21h48min recebeu uma mensagem de áudio de Aldinho no WhatsApp que o perguntou como estava o seu irmão, ou seja, o irmão do próprio Fernando. Ocasião que Aldinho disse que precisava ter uma reunião com Fernando. Porém, não conseguiram se encontrar até o dia da tentativa de extorsão. Quando chegaram na sala do assessor do prefeito,  o próprio Aldinho, acompanhado de Douglas, e outras duas pessoas, que eram Magno e Sandro, que foram buscar o dinheiro da verba federal da Lei Paulo Gustavo. Que um deles, sabe-se agora, tratar-se de Agnobaldo dizendo ser do PCC, sabe-se também que não é e só quis amedrontar Fernando.  No depoimento, Fernando confirmou o que disse em entrevista coletiva, que “no ano passado fez uma denúncia”, e que supostamente a PF  naquela ocasião, teria “mandado dar corda”.

Ao final dos depoimentos, os quatro, que já haviam tidos seus celulares recolhidos foram encaminhados para o presidio Floramar. Onde segundo informações, continuam até a data atual, depois de terem tidos vários habeas corpus negados pela Justiça.

DEPOIMENTOS

  • AGNOBALDO ASSIS DOS SANTOS – MAGNO

O interrogado então RESPONDEU: QUE não deseja comunicar sua prisão a ninguém; QUE possui o apelido de MAGNO; QUE trabalha como vendedor autônomo, sendo que realiza venda de imóveis e veículos, auferindo uma renda mensal de aproximadamente  R$ 2.500,00, porém também realiza outras atividades de corretagem, de modo que aufere uma renda mensal total de aproximadamente R$ 7.000,00 ;  QUE foi convidado por DOUGLAS MONTENEGO, a quem conhece há oito meses de um grupo de bate papo de pessoas que trabalham no ramo de corretagem, a vir a Divinópolis/MG a fim de receber uma comissão que DOUGLAS teria direito em razão da remessa para Divinópolis/MG de uma verba federal da ordem de R$ 1.970.000,00; QUE a comissão de DOUGLAS seria de 25% de tal verba, sendo que foi prometido por DOUGLAS repartir tal valor com o declarante, com SANDRO e ALDO; QUE o declarante já conhecia SANDRO há aproximadamente 04 (quatro) anos, possuindo relacionamento com ele nesse ramo de corretagem de compra e vendas de imóveis e carros; QUE há uma semana conheceu ALDO, por meio de whatsapp; QUE veio para Divinópolis/MG na madrugada da presente data, dia 23/01/2023, sendo que saíram de Santa Isabel/SP, por volta das 03h00 da madrugada, o declarante, DOUGLAS e SANDRO; QUE vieram no veículo de SANDRO; QUE chegaram em Divinópolis/MG, pegaram ALDO na residência dele, e foram até a prefeitura, a fim de reunirem-se com o funcionário FERNANDO, de modo a receberem a comissão; QUE tal ida até a prefeitura ocorreu a pedido do próprio FERNANDO; QUE ao chegarem na reunião, FERNANDO informou que iria pagar a comissão, porém alegou que estava com medo da polícia, de modo que achava que seu telefone celular estava grampeado, por já ter atuado em outros tipos de corrupção; QUE esclarece que em momento algum FERNANDO foi ameaçado pelos presentes, esclarecendo que apenas “foram mais ríspidos com a palavra”, visto que FERNANDO não queria pagar a comissão, a qual estava acordada desde o mês de outubro; QUE na reunião FERNANDO disse que iria pagar, porém alegou que o prefeito não sabia do repasse dessa verba, tendo FERNANDO alegado que utilizou a assinatura eletrônica do prefeito, sem o conhecimento ou autorização dele; QUE então, o interrogado e os demais informaram a FERNANDO que iriam sair, desde que este arrumasse o dinheiro da comissão; QUE FERNANDO disse que era para retornarem no local às 17h00, de modo que iria obter o valor; QUE quando chegaram ao local na parte da tarde, FERNANDO informou que não tinha o dinheiro total da comissão e que o prefeito não poderia saber do ocorrido; QUE então ALDINHO questionou se FERNANDO tinha gastado todo o dinheiro da verba, tendo este respondido que não; QUE na sequência FERNANDO afirmou que “iria cair mais R$ 4 milhões” e que, pelo fato de ele não ter pago a “nossa comissão, a gente poderia ficar com esse dinheiro todo”; QUE em resposta “a gente informou que queria somente o que era nosso”; QUE perguntado se ameaçaram de morte FERNANDO ou os parentes dele em algum momento, respondeu que não; QUE perguntado quem realizou o levantamento da rotina da vida de FERNANDO, respondeu que “não sei”, esclarecendo que somente conheceu Divinópolis/MG na presente data; QUE esclarece, entretanto, que “na hora do nervosismo a gente falou um monte de coisa mesmo”; QUE somente realizou a viagem da presente data uma vez que possui uma filha de 18 (dezoito) anos que possui uma doença gravíssima de nome Crhon/Retoculite, sendo que “quando eu não consigo pegar o remédio de alto custo, eu tenho que arcar com o valor de R$ 19.000,00, que são as três caixas”; QUE não possui participação na facção criminosa PCC, esclarecendo que “na hora do calor a gente fala umas merda, umas besteira”, conforme se expressou; QUE nunca foi preso nem processado criminalmente. Foi então advertido(a) da obrigatoriedade de comunicação de eventuais mudanças de endereço, em face das prescrições dos artigos 366 e 367 do CPP. Nada mais havendo, este Termo de Qualificação e Interrogatório foi lido e, achado conforme, assinado pelos presentes.

  • ALDO NONATO VILAFRANCA – ALDINHO

  • DOUGLAS ALVES MONTENEGRO

O interrogado então RESPONDEU: QUE o interrogado afirma ter comunicado a sua prisão a                              ; QUE não possui advogado; QUE o interrogado trabalha como autônomo, fazendo mentoria; QUE o interrogado participa de um grupo de negócios em âmbito nacional; QUE dentro desse grupo uma pessoa de nome, do qual o interrogado não tem mais contato, ligou informando que teria uma verba da Lei Paulo Gustavo que seria destinada a Divinópolis/MG; QUE esse queria que o interrogado conversasse com o Prefeito para destinar a verba e também uma OSCIP para gerenciar essa verba; QUE o interrogado teria conversado por mensagem com o Prefeito de Divinópolis, que teria indicado um servidor da prefeitura para tratar de assuntos técnicos sobre a destinação de verbas; QUE o interrogado teria feito uma reunião então com o servidor indicado FERNANDO HENRIQUE; QUE o interrogado então teria explicado a FERNANDO como proceder para obter a verba que seria destinada ao município, inclusive mostrando o modelo de ofício para requerer a verba; QUE o interrogado inclusive passou o contato do FERNANDO para a OSCIP que iria fazer o gerenciamento da verba; QUE a verba então foi destinada a Divinópolis, sendo depositado o valor no caixa da prefeitura; QUE o interrogado esclarece que ganharia nesse negócio trabalhando para a OSCIP; QUE pelo que tem conhecimento FERNANDO teria tratado diretamente com a OSCIP, que teria vindo a Divinópolis e apresentado um projeto a FERNANDO; QUE o interrogado estranhou que poucos dias depois FERNANDO teria sido exonerado do cargo, ocasião em que entrou em contato com ele e FERNANDO disse que não estava mais na prefeitura e que esse assunto não poderia ser mais ser tratado com ele; QUE então a pessoa responsável pela OSCIP teria ligado para o interrogado dizendo que FERNANDO teria “roubado” eles; QUE a OSCIP entendeu que FERNANDO teria armado pra tirar a OSCIP do negócio; QUE o interrogado diz que conversava com uma pessoa de nome SIMONE, mas não tem maiores dados; QUE o interrogado afirma que o pessoal da OSCIP e de Brasília que teria liberado a verba teriam ficado muito bravos com FERNANDO; QUE o interrogado teria entrado em contato com FERNANDO relatando a ele a insatisfação; QUE esse pessoal teria dito que quando viessem a Divinópolis iriam conversar com FERNANDO sobre isso; QUE o interrogado conhece SANDRO, que é servidor do TJSP da cidade de Santa Izabel/SP; QUE o interrogado teria explicado para SANDRO sobre essa situação da verba de Divinópolis e teria pedido apoio dele, pois ele tem vários contatos em Brasília e conhece de direito; QUE então SANDRO veio hoje de São Paulo, junto com AGNOBALDO (alcunha MAGNO) para conversar com FERNANDO; QUE o interrogado afirma ser amigo de ALDINHO e por isso pediu ajuda dele também pra resolver essa questão; QUE ALDINHO conhece o prefeito e também FERNANDO; QUE então os quatro foram até a prefeitura conversar com o FERNANDO; QUE o interrogado alega que somente levou SANDRO e os demais para conversarem com FERNANDO, mas que não participou das ameaças; QUE o interrogado alega que não ouviu as ameaças porque ficou em um canto mexendo no celular e não teria prestado atenção na conversa dos demais; QUE o interrogado alega que a intenção era levar SANDRO pra resolver a questão da OSCIP; QUE questionado ao interrogado resolver qual questão, o interrogado disse que sobre as contratações e o erro de FERNANDO; QUE questionado ao interrogado o que SANDRO, AGNOBALDO e ALDINHO tinham a ver com essa contratação da OSCIP, o interrogado respondeu que não sabe dizer ao certo, mas era pra resolver o que o FERNANDO deixou de fazer; QUE o interrogado afirma que só voltou na parte da tarde porque FERNANDO teria pedido para eles voltarem; QUE o interrogado afirma que na parte da tarde não estava na sala e então não teria presenciado novas ameaças; QUE o interrogado alega ainda que FERNANDO teria pedido para eles voltarem na parte da tarde porque iria conversar com algumas pessoas pra ver como estava a questão da contratação da OSCIP; QUE o interrogado alega que na parte da tarde também não ouviu nem presenciou as ameaças pq teria ficado do lado de fora; QUE nunca foi preso nem processado criminalmente. Foi então advertido(a) da obrigatoriedade de comunicação de eventuais mudanças de endereço, em face das prescrições dos artigos 366 e 367 do CPP. Nada mais havendo, este Termo de Qualificação e Interrogatório foi lido e, achado conforme, assinado pelos presentes.

  • SANDRO RODRIGUES BARBOSA

O interrogado então RESPONDEU: QUE não deseja comunicar sua prisão a ninguém; QUE há 42 anos é funcionário do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, exercendo a função de escrevente técnico judiciário; QUE está lotado no Juizado Especial Criminal e Cível da Comarca de Santa Isabel/SP, localizada há 40 km de distância da capital; QUE perguntado o que veio fazer em Divinópolis/MG na presente data, respondeu que conheceu o conduzido DOUGLAS MONTENEGO há aproximadamente seis meses, sendo que possui relações com este referentes a comércio de veículos e imóveis; QUE AGNOBALDO ASSIS DOS SANTOS, a quem o declarante conhece pela alcunha de MAGNO, conheceu há aproximadamente dois anos, possuindo com este o mesmo tipo de relação comercial de compra e venda de veículos e imóveis que mantém com DOUGLAS; QUE DOUGLAS mantém relacionamento com o declarante na cidade de Santa
Isabel/SP, embora resida em Divinópolis/MG; QUE AGNOBALDO reside em São Paulo/SP; QUE há aproximadamente uma semana DOUGLAS passou a chamar o declarante e AGNOBALDO para vierem até Divinópolis/MG a fim de conhecerem seu amigo de infância ALDO NONATO VILLAFRANCA, conhecido por ALDINHO; QUE aceitaram o convite e chegaram em Divinópolis/MG na presente data, por volta das 09h30; QUE após chegarem nesta cidade, DOUGLAS convidou o declarante e os demais a irem até a prefeitura de Divinópolis/MG, a fim de se encontrarem com o servidor conhecido por FERNANDO; QUE segundo DOUGLAS informou ao declarante, ela já foi Deputado Estadual pelo Estado do Espírito Santo, sendo que através de seus contatos políticos teria conseguido remeter para Divinópolis/MG uma verba federal da Lei Paulo Gustavo, sendo que FERNANDO teria ficado de fazer uma acerto com ele referente a uma comissão decorrente da prestação de seus serviços; QUE a pessoa de ALDO foi convidada a participar desse encontro com FERNANDO uma vez que ambos seriam amigos de infância, de modo que poderia auxiliar nas tratativas; QUE o encontro citado ocorreu nesta data às 11h00 na prefeitura de Divinópolis/MG; QUE nesse encontro FERNANDO informou que a verba em questão tinha sido liberada no mês de outubro e que, em virtude da exoneração dele de seu cargo de secretário da prefeitura, isto por suspeitas de fraudes, já não tinha mais acesso à verba; QUE FERNANDO, em seguida, sugeriu que o declarante e os demais retornassem no local no fim da tarde, por volta das 17h00, pois disse que tentaria levantar verba para pagar a comissão de DOUGLAS; QUE então, o declarante e os demais retornaram à prefeitura de Divinópolis/MG, chegando no local pouco antes das 17h00; QUE foi feita nova reunião com FERNANDO, oportunidade em que este informou que não havia conseguido levantar a verba; QUE FERNANDO informou que o ofício assinado pelo prefeito solicitando a verba não era do conhecimento do próprio prefeito, pois tinha sido FERNANDO quem teria assinado o ofício, por possuir a assinatura digital do prefeito, no momento em que ele estava viajando; QUE como FERNANDO insistia em dizer que o prefeito não tinha conhecimento da verba, DOUGLAS passou então a dizer que iria comunicar o prefeito sobre o fato, momento em que FERNANDO passou a dizer que os presentes estavam lhe ameaçando; QUE esclarece que em momento nenhum houve qualquer tipo de ameaça a FERNANDO; QUE o veículo em que estavam, qual seja, o Toyota/Etios, cor branca, pertence ao declarante; QUE perguntado por qual motivo o aparelho celular estava escondido dentro do banco do veículo em questão, respondeu que somente tomou conhecimento destes fatos nesta delegacia; QUE perguntado quanto o declarante e os demais iriam receber de DOUGLAS para acompanha-lo na reunião com FERNANDO, respondeu que não foi estipulado valor, porém DOUGLAS informou que, como todos faziam parte de uma participação comum de vendas, ele iria fazer a divisão em comum do valor da comissão que fosse recebida; QUE nunca foi preso nem processado criminalmente. Foi então advertido(a) da obrigatoriedade de comunicação de eventuais mudanças de endereço, em face das prescrições dos artigos 366 e 367 do CPP. Nada mais havendo, este Termo de Qualificação e Interrogatório foi lido e, achado conforme, assinado pelos presentes.

  • FERNANDO HENRIQUE COSTA

O processo de acordo com a fonte de informação do Divinews estava anotado inicialmente, pelo MPF,  em segredo de justiça nível 1, em que a visualização é disponível para usuários internos, advogados no processos e para as partes ou mesmo terceiros, desde que munidos da chave do processo. Entretanto, segundo a fonte, a Juíza do caso levantou o sigilo.  Está pacificado pelo Supremo, que a imprensa pode divulgar, à bem do interesse público. De acordo com a 2ª Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, a quebra de segredo de Justiça é somente por quem tem acesso legítimo ao procedimento e o divulga. Quando um dado sigiloso é entregue para a imprensa, já ocorreu a quebra do segredo previsto na norma do artigo 10 da Lei 9.296/96, afastando-se, a partir daí, qualquer responsabilização ainda que o veículo possa estar ciente da restrição, diz o acórdão.

 

Entre no grupo do Whatsapp do Divinews e fique por dentro de tudo o que acontece em Divinópolis e região

comentários

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Estamos felizes por você ter escolhido deixar um comentário. Lembre-se de que os comentários são moderados de acordo com nossa política de privacidade.

Continua depois da publicidade