O vereador Anderson da Academia, fiel aliado do prefeito de Divinópolis, Gleidson Azevedo, tipo “unha e carne”, e que vota toda e qualquer matéria que o chefe do Executivo pedir, parece que a recíproca não está sendo verdadeira, já que seu eleitorado residente no bairro Sidil, local onde o parlamentar tem uma academia, dai o seu nome. O fato é que, em 5 de abril do ano passado, (2023), foi feito ao vereador uma reclamação sobre a existência de uma enorme caixa d´água, localizada em uma antiga siderúrgica no mesmo bairro, e que atualmente é foco apenas de proliferação da doença dengue, mas nada foi feito. E a cidade com sérios riscos de epidemia.
“Gostaria e fazer uma denuncia de foco de dengue na cx de agua da antiga siderúrgica na sidil, a cx está localizada na parte superior do terreno no bairro liberdade, em frente ao Fórum da cidade, denuncias anteriores já foram feitas inclusive pelo Vereador Anderson da Academia em data de 05/04/2023, ate agora nada foi feito o foco de dengue está insuportável, vários funcionários do fórum com dengue, ou seja o fato se repete, igual ao ano passado”.
No post do vereador, ao lado de servidores da Vigilância Sanitária ele anuncia medidas paliativas e abstratas que não podem ser conferidas, de que de 30 em 30 dias a VG aplicaria remédio no local para matar as larvas do mosquito da dengue. Porém, os moradores afirmam que nunca viram, e desconfiam que isso não está sendo feito, já que são inúmeras pessoas doentes naquele bairro.
“Solicitamos a presença da Vigilância Sanitária no local da denúncia. Medidas paliativas estão sendo tomadas, com a aplicação de remédios que “matam” a larvar do mosquito. Os proprietários serão notificados para que tomem medidas definitivas para acabar com este grande foco de dengue. E nós continuaremos fiscalizando!
A Vigilância Sanitária está fazendo a manutenção de 30 em 30 dias no local, segundo informações fornecidas por eles!”
Lembrando que o número de casos de dengue no município é alarmante, o município está em estado de alerta e com risco de epidemia. Até o dia 12 de janeiro, ou seja, a última sexta-feira, haviam 57 casos notificados, com 27 confirmações.
