PERSEGUIÇÃO: prefeito de Divinópolis substitui conselheira do DIVIPREV que não aceitou votar favorável à ação escusa do governo

Publicado por: Redação

Há alguns anos, entre sete e oito anos é a mesma empresa, a ‘Brasilis Consultoria’ que assessora o Diviprev, o Instituto de Previdência Privada dos Servidores Públicos Municipais, na realização de cálculos atuariais. Contudo, como tal empresa apresentou um crescente déficit, que em 2022 foi de R$ 1,4 bilhões e em  2023, R$ 1,6 bilhão, o que obriga a Prefeitura a pagar a alíquota suplementar de 23,23%, correspondente ao valor R$ 41,7 milhões. Mais a alíquota patronal de 14% – A Prefeitura não concordando com relatório propôs que fosse feita a contratação de uma outra empresa, mais amigável, para verificar se de fato o déficit apresentado pela Brasilis, é real. O fato é que, o desejo da administração é que o déficit seja menor ou “treteiramente” desapareça – O “mais grave” de toda essa escabrosa história é a  perseguição movida contra uma conselheira na cadeira do Governo, que “ousou” usar o bom senso e votar contrário à vontade da artimanha do governo, representado pelo chefe maior, o prefeito Gleidson Azevedo. Não por acaso, irmão do senador Cleitinho Azevedo e do deputado estadual, Eduardo Azevedo. 

No mês passado, em uma Reunião Extraordinária do Conselho Administrativo, juntamente com o Conselho Fiscal que foram convocados pelo Superintendente do Diviprev, Aguinaldo Lage, foi apresentado a pauta de abertura de novo processo licitatório para contratação de outra empresa que faria um novo cálculo atuarial, por não existir concordância da Prefeitura com o déficit que foi apresentado por ela.

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Ao ser colocado em votação disseram SIM para a proposta os conselheiros, Cristina, Breno, Rosely, Junia e Vanessa. Os votos NÃO à proposta foram dados por Anderson, João Renato, Daniel, Vander Lúcio, Cassio, Nívia, Marco Antônio e Marco Aurélio, Bruno por estar presidindo a reunião não votou, pois só votaria em caso de empate. Com isso o Governo foi derrotado na intenção de trocar de empresa.

Ocorre que, Nívia como servidora pública era uma Conselheira que por paridade obrigatória do Conselho, representava uma das cadeiras do Governo. Todavia, como seu voto foi contrário, desagradou a administração, que em retaliação decidiu substituí-la e em seu lugar, por meio de um decreto, nomeou na última sexta-feira (07), Jussara Dias Avelar.

Após a perseguição vir a público com a publicação do decreto de substituição de Nívia no Conselho, as redes sociais se manifestaram contra a administração: “Mais uma perseguição dessa administração. A servidora e conselheira indicada do Governo ao Diviprev. A professora Nívia foi exonerada da função por não concordar a votar a favor da proposta de contratação de uma outra empresa para fazer novo cálculo atuarial. Ela acompanhou os demais conselheiros eleitos. Mesmo sendo indicada não se curvou aos mandos e desmandos desse governo. Parabéns, Nívia pela postura ética e correta e na defesa da nossa previdência. Temos orgulho de você!”

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comentários

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  1. Donizete disse:

    Coitada dessa Jussara, não sabe com quem está mexendo…

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