Tráfico de Drogas: Polícia Civil cumpre mandados em Belo Horizonte, Divinópolis e Foz do Iguaçu

Publicado por: Redação

A Polícia Civil de Minas Gerais cumpriu neste sábado (17), treze mandados de busca e apreensão em imóveis, empresas e lojas de fachada no Aglomerado da Serra, bairro Pompéia, além de Divinópolis e Foz do Iguaçu (PR). Ao todo foram 50 policiais civis e um helicóptero empenhados – O objetivo da Operação Cafezal foi para o bloqueio de bens, sequestro de três imóveis e cinco veículos de uma das principais quadrilhas do tráfico de droga interestadual que domina o Aglomerado Serra, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Oito líderes da facção foram identificados e há acusações de outros crimes como tortura, ameaça e homicídio.

O subinspetor Washington Miranda, da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), conta que a organização controla outras pequenas facções do aglomerado como a Organização Terrorista do Cafezal (OTC), Primeiro Comando Binário e Gangue da Favelinha.

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“Os líderes negociam por meio de prepostos a compra de drogas em Foz do Iguaçu, na tríplice fronteira com a Argentina e o Paraguai. Lá, têm encontro com os fornecedores, fazem as negociações, mas se afastam na parte mais perigosa da transação, que é o transporte das cargas de entorpecentes para o aglomerado em Belo Horizonte”, afirma.

Praticamente toda a organização da quadrilha já está mapeada, incluindo as lideranças, entre gerentes operacionais e de bocas de fumo. Os dois apartamentos bloqueados em Foz do Iguaçu e uma propriedade em Sete Lagoas serviam para os líderes manterem as aparências longe da comunidade das favelas que dominam.

“Nesses lugares, eles se passavam por empresários, vivendo vidas sem levantar suspeitas e achando que a distância da comunidade poderia dificultar sua ligação com o tráfico de drogas”, disse o subinspetor Miranda.

A diversificação de drogas que a organização consegue trazer das fronteiras brasileiras para Belo Horizonte também leva a crer que o tráfico já suplanta os limites do Aglomerado da Serra. “A quadrilha trafica de tudo: maconha, cocaína, skank (tipo de maconha modificada em laboratório), LSD, extasy”, exemplifica o investigador Mateus, que também participa do esforço para desarticular a quadrilha.

 

 

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