EXCLUSIVO: Divinews entrevista tia de Eduarda; jovem que teve o corpo carbonizado em Divinópolis e que hoje completaria 18 anos

O brutal crime veio à tona em Divinópolis, quando na última quarta-feira (29), o corpo da jovem Eduarda Gonçalves foi encontrado por populares na estrada da comunidade do Paiol em processo ainda de incineração (pegando fogo), ocasião em que a policia e os bombeiros foram chamados e a cidade entrou em estado de comoção dado ao requinte de crueldade – A policia trabalha coma forte suposição de que o assassinato de Eduarda aconteceu em outro local e ali houve uma tentativa de queimar o corpo para dificultar a identificação a identidade de Eduarda e possivelmente como ela foi assassinada – O fato é que, para elucidação do crime será necessário a conclusão dos trabalhos periciais, que de acordo com a tia da vítima, Valteir, com quem o Divinews conversou na manhã deste domingo, os restos mortais foram enviados para o Instituto Médico Legal em Belo Horizonte e o laudo definitivo poderá levar meses para sair.

A tia de Eduarda confirmou uma informação que o Divinews já havia noticiado, de que esteve no Ceará, mas especificamente na cidade de Crato, e que teria voltado de lá há cerca de dois meses: “Nesses últimos dois meses aconteceu tudo. Ela voltou com um comportamento diferente e fez novos amigos que não conhecíamos. Hoje ela completaria 18 anos”, se entristeceu.

Diferente do foi dito nos meios de comunicação, até mesmo o Divinews, de que Eduarda desapareceu no dia 24/3, uma sexta-feira, a tia conta que não foi nesta data e sim na terça-feira (28), após o fim daquela semana, já que no sábado (25/3), domingo (26/3) ela ora entrava em contato com familiares ou fazia um post em rede social. Na segunda-feira (27/3), Eduarda anunciou que estava indo para a casa de uma amiga no Bairro Porto Velho, uma pessoa que a família não conhecia, era amizade recente. Na terça-feira (28), data anterior ao corpo dela ser encontrado. Por volta das 9 horas, Eduarda entrou em contato pela última vez com seus familiares, conforme a tia, ela estava nervosa e disse que talvez não conseguiria entrar em contato com a família novamente naquele dia e nem voltar para casa.

Ainda de acordo com Valteir, a tia, já após as 11 horas daquela terça-feira (28), a família não conseguiu mais falar com ela. Porém o celular ainda dava sinais, ora chamava e não era atendido, ou que estava desligado.

Foi na quarta-feira, mesmo antes das redes sociais começarem a divulgar a imagem de uma pessoa queimada na estrada na estrada que dá acesso a Comunidade Córrego do Paiol, a mãe decidiu ir no endereço que Eduarda disse estar, na casa da amiga do bairro Porto Velho. Contudo, a amiga informou que Eduarda teria saído da sua residência por volta das 12 horas, e teria saído sozinha.

Após a notícia de um corpo ter sido encontrado queimado, e diante da falta de notícia da sobrinha, os familiares começaram a ficar desconfiados que pudesse ser Eduarda, a certeza dos familiares só ocorreu quando eles ao verem o cadáver identificaram o aparelho que ela usava nos dentes, ainda havia resquício de que a unha estava pintada de branco, a mesma cor que ela havia exibido em uma postagem em rede social, de que estava na manicure pintando as unhas. Some-se ao fato da identificação a mecha loira que ela havia feito há alguns dias no cabelo e que mesmo o corpo estando muito carbonizado, segundo a tia, foi possível identificar. Somado a identificação da roupa que ela usava.

A tia rebateu alguns boatos que circulam nas redes sociais, um deles de que ela estaria grávida, possivelmente de um homem casado e isso teria sido uma das possíveis causas de sua morte. Explicou que houve sim essa conversa entre familiares há alguns dias, porém ela desmentiu para a mãe que estivesse grávida, que inclusive tinha feito o teste de gravidez e deu negativo.

Quanto ao boato de que teria imagens na internet dela em um quarto de motel com outras pessoas. A tia confirmou a existência das imagens, mas não pode precisar o local nem tão pouco as pessoas que estão na cena, por que os rostos são cobertos. O que se vê, diz a tia, é ela sobre uma cama e outras pessoas estão na cena. Complementou dizendo que o celular dela desapareceu, não foi encontrado, daí a dificuldade em desvendar muitas coisas.

Ainda na parte da manhã deste domingo, a tia Valteir foi para a casa da mãe de Eduarda, em um dia muito triste para toda  a família, já que hoje seria comemorado o aniversario dela.