O que se sabe sobre ataques em escolas de Aracruz, no ES, que deixaram 4 mortos e 12 feridos

Publicado por: Redação

Ataques a tiros em duas escolas de Aracruz, na região norte do Espírito Santo, na manhã desta sexta-feira, 25, deixaram ao menos quatro pessoas mortas e outras 13 feridas. Apreendido à tarde, o atirador tem 16 anos, é filho de um policial militar e estudou no primeiro colégio invadido até junho deste ano.

Quantas pessoas foram mortas e quantas ficaram feridas?

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Duas escolas da cidade de Aracruz foram alvo de ataques a tiros por volta das 9h30 da manhã desta sexta-feira. Três pessoas morreram – duas professoras e duas alunas – e 12 ficaram feridas.

Uma das vítimas era Cybelle Passos Bezerra Lara, professora de Matemática de 45 anos. A outra era Maria da Penha Pereira de Melo Banhos, professora de Artes, de 48 anos. Também morreu uma adolescente de 12 anos.

Na tarde desta sexta, seis pessoas permaneciam internadas, segundo a Secretaria de Saúde do Espírito Santo:

– Hospital Estadual Dr. Jayme dos Santos Neves: 3 mulheres, sendo 2 transferidas por helicóptero e 1 por ambulância terrestre. Todas apresentam quadro grave e estão em centro cirúrgico.

– Hospital Estadual N.Sra. da Glória Infantil de Vitória: 2 crianças, sendo 1 gravíssima e 1 que obteve o primeiro atendimento no Hospital São Camilo – e em seguida foi encaminhada para esse hospital estadual.

– Hospital Estadual de Urgência e Emergência São Lucas: 1 mulher apresentando perfuração de bala na perna, com quadro estável. Ela está em trânsito para essa unidade.

Quais escolas foram alvo de ataque?

Escola Estadual Primo Bittie o Centro Educacional Praia de Coqueiral, colégio particular. Na primeira, morreram as professoras Cybelle Passos Bezerra Lara, de 45 anos, e Maria da Penha Pereira de Melo Banhos, de 48. Na segunda, a vítima fatal foi uma aluna de 12 anos.

Como aconteceram os ataques?

O suspeito entrou primeiro na Escola Estadual Primo Bitti, por volta das 9h30. Ele invadiu a sala dos professores e atirou nas pessoas que estavam lá. Duas morreram no local.

Após esse primeiro ataque, ele entrou em um carro de cor dourada, que estava com as placas cobertas, e partiu para a segunda escola. No Centro Educacional Praia de Coqueiral, ele se dirigiu ao segundo andar do prédio, entrou em uma das salas de aula e começou a atirar em alunos que estavam próximos à entrada da sala. Ao todo, três pessoas foram baleadas e uma aluna de 12 anos morreu.

O que se sabe sobre o atirador?

O autor do crime é filho de um policial militar e estudou até junho deste ano na Escola Estadual Primo Bitti. Na hora dos ataque, ele usava roupa camuflada com uma suástica nazista no braço, capuz e tinha o rosto coberto por uma máscara de caveira, conforme imagens de câmeras de segurança.

Segundo informações divulgadas pelo governador reeleito do Espírito Santo, Renato Casagrande, ele tinha uma pistola .40 do Estado, da Polícia Militar, e um revólver 38, além de três carregadores.

Como foi a apreensão do atirador?

A polícia identificou o proprietário do veículo usado pelo adolescente e chegou à casa da família. “Os pais dele colaboraram, estavam destruídos. Uma das armas era do pai, da PM. E outra era particular. O adolescente confessou à Polícia Civil, mostrou a roupa, as armas e como fez. Estava bem calmo. Até então, não tem motivo, ele planejou durante dois anos”, disse Casagrande.

Ele atuou sozinho?

Ainda não há informações se fora da escola outras pessoas o ajudaram.

“Segundo informações preliminares, obtidas por imagens, o criminoso estava sozinho e arrombou um cadeado para ter acesso à primeira escola. Próximo ao acesso do portão, estava a sala dos professores. Ele teve acesso direto à sala, no momento do intervalo, e assim surpreendeu e vitimou os professores”, afirmou o secretário de Segurança Pública e Defesa Social do Estado, coronel Márcio Celante, antes de o menor ser apreendido.

 

Fonte: Estadão

 

 

 

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