O vereador Roger Viegas (Republicanos) em seu pronunciamento na Reunião Ordinária desta quinta-feira (18), foi claro ao dizer que as vozes da rua não veem com bons olhos o adiamento da CPI da Educação, que a população está de olho nas manobras que estão sendo feitas com o objetivo de retardar a leitura do relatório final que foi marcado para acontecer no próximo dia 24 – Roger avaliou que são coisas distintas as eleições e o resultado da CPI da Educação e que as coisas não podem se misturar. Nas entrelinhas mandou recado para o vereador Josafá Anderson que terá a responsabilidade de possivelmente dar o seu voto de minerva (desempate), porque a tendencia é que isso ocorra, com a vereadora Ana Paula do Quintino, e Rodrigo Kaboja votando favoravelmente, junto com o desejo do Governo, para que a CPI seja adiada para após o término das eleições que ocorrem em outubro. Porém com os votos contrários da Vereadora Lohanna França e Ademir Silva – O fato é que Roger se indignou em seu pronunciamento, tanto é que chegou a assinar o pedido do Colégio de Lideres para que ocorra o adiamento, mas logo voltou atrás e retirou sua assinatura.
“Opto sempre pela democracia, não interfiro e nem quero interferir no trabalho de nenhum vereador, tenho a minha independência, e só posso opinar sobre a CPI, da qual faço parte, que é a CPI dos Gastos com Segurança do Hospital Regional”, comentou o Vereador.
Contudo, o vereador não se esquivou e disse que é preciso que se apure as responsabilizações dos gastos que ocorreram na secretária de Educação com compras de materiais superfaturados. “Sobre a CPI da educação, o que eu posso dizer é que se prossiga e apure o que tiver de apurar. Se houve má fé por erro ou corrupção, que essa CPI apure os fatos, e o meu desejo é que a CPI da Educação não pare”, disse Viegas.
Vira nada