Chile elege presidente de esquerda e puxa a fila de influência política progressista na América do Sul

Publicado por: Redação

Da Patagônia para a presidência. Ex líder estudantil, o progressista Gabriel Boric, de 35 anos foi eleito o novo presidente do Chile no último domingo (19) e se tornou o mais jovem Chefe do Poder Executivo de seu país elegido com a idade mínima permitida na constituição. O candidato da esquerda libertária assume o Palácio de La Moneda após derrotar por 55,9% dos votos válidos contra 44,1%, o ultradireitista e pinochetista, José Antônio Kast. Gabriel sucederá Sebastian Piñera. Essa é a consolidação de mais uma vitória ainda das manifestações de outubro de 2019 – as quais levaram milhares de chilenos às ruas para derrubar o modelo socioeconômico neoliberalista e resquícios da ditadura de Pinochet, que durava por lá desde a redemocratização no início dos anos 90.

 

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Milhares de chilenos saíram às ruas para celebrar a vitória de Gabriel Boric no último domingo (19). | Foto: Reprodução/New York Times

 

Boric ficou em segundo lugar no primeiro turno, com 25,82%, enquanto Kast teve 27,91%. Pela primeira vez desde a redemocratização chilena, três décadas atrás, que um candidato que não venceu o primeiro turno chega à presidência. A posse de Gabriel será em março.

Quem é Boric e o que propõe

Pelo “Bem-estar social”, o também defensor das causas LGBTQIA+, do feminismo, fã de Rock in Roll e torcedor da Universidad Católica, Gabriel visa atuar em quatro grandes frentes principais: a garantia de acesso universal à saúde, pensões decentes sem o sistema atual administrado por empresas privadas, um sistema educacional público gratuito e de qualidade e a priorização do meio ambiente.

Influência política na América do Sul

Boric puxa a fila da primavera progressista na América do Sul e já aparece como tendência para os próximos anos em outros países, nas próximas eleições, como Brasil em 2022 onde o ex-presidente Lula está em primeiro nas intenções de voto, no entanto, até o embate nas urnas a corrida presidencial deverá ser marcada por muitas manifestações e resistência, assim como ocorreu nos Estados Unidos entre Trump e Biden. Além do atual modelo brasileiro, Colombia, Equador, Paraguai, Uruguai são os outros territórios sul-americanos onde ainda se prevalece governos de centro-direita e extrema-direita.

Expectativa de reflexo mundial

O esperado por cientistas políticos é que os regimes espelhados na autocracia e tirania tendam a serem duramente derrotados após a saída de Donald Trump da presidência do EUA no início de 2021. Os norte americanos são referência geopolítica e econômica no cenário mundial ao lado da China e outras grandes potências européias como a Alemanha e Reino Unido por exemplo.

Por: Vinícius Xavier

Fotos: AFP, New York Times e Reuters

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comentários

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  1. josé das coves disse:

    Progressista uma ova! o povo lá agora vai sentir a mão pesada da ditadura! se preparem chilenos pra perder tudo! e comer coisas estragadas, quando tiver pra comer! veja a Argentina, se ferraram ao deixar roubarem as eleições! agora é a vez de vocês! uma pena! esquerdistas comunistas cegos, sujos e burros dando apoio a ditadura!

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