Na segunda-feira (13), após Júri Popular, Gustavo Miranda de Oliveira, recebeu sentença depois de mais de sete horas de julgamento e foi condenado a 39 anos e dois meses de prisão em regime fechado, por ter abusado sexualmente e assassinado friamente a jovem adolescente Maria Eduarda, de 15 anos, em junho de 2020, na cidade de Formiga, Região Centro-Oeste de Minas Gerais. O autor do crime de 27 anos, que já estava preso desde o ano passado, teve a pena baseada em homicídio triplamente qualificado por roubo e estupro.
Segundo a promotoria, depois de a realização de um sorteio chegou-se a sete jurados e houve coleta de depoimento de algumas testemunhas. Logo na sequência teve também o interrogatório do acusado. De acordo com o regimento, a defesa do acusado teve cerca de uma hora e meia para livrar o cliente das acusações, enquanto também foi dado o mesmo tempo para que as acusações. Depois de ouvir os juros composto por quatro mulheres e três homens e o promotor de Justiça da 2º promotoria de Formiga, Ângelo Ansanelli Júnior, a juíza Fabiola Pinheiro da Costa de Melo Goulart definiu e expediu a sentença contra Gustavo.
O Caso
Conforme os familiares e a Polícia Militar, Maria Eduarda desapareceu no dia 2 de junho de 2020 e ficou sumida por cinco dias. A mãe de Maria Eduarda só deu falta da filha na noite do dia 03/06, quando chegou do trabalho, tentou contato por telefone, mas o aparelho estava desligado e assim foram repetidas vezes, segundo a mesma. Os policiais encontraram o corpo no dia 07/06 daquele ano, com ajuda de um drone. O autor confessou ter asfixiado ela com a própria blusa da menina e violentado a garota em uma mata próxima ao Tiro de Guerra.
Comoção
Familiares, população formiguense e até mesmo pessoas de várias partes do Brasil ficaram profundamente tocadas com os requintes de barbaridade e crueldade e desde então pediam justiça pela morte de Maria Eduarda, além da prisão e condenação de Gustavo.
Por: Vinícius Xavier
39 anos de cadeia é pouco p um lixo desses