Nesta segunda-feira (13), em coletiva de impressa, o médico e secretário de saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti, revela que a secretaria do estado está estudando a possibilidade de reduzir o intervalo para a dose de reforço contra a covid-19 para quatro meses da segunda aplicação. A meta da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) é agilizar a imunização da população contra a variante ômicron. “Estamos discutindo se reduz o tempo do reforço para quatro meses. Se ômicron confirmar com reforço muito diferente, talvez essa decisão seja tomada sem esperar o Ministério da Saúde”, revelou o secretário.
Atualmente, Minas Gerais tem o menor índice de internações e mortes em decorrência do vírus e o desejo do Governo é manter este cenário. De acordo com o Vacinômetro, Minas aplicou 2.108.190 doses de reforço. O levantamento vacinal demonstra ainda que 91,25% da população com mais de 12 anos recebeu a primeira dose, e 81,31% dos moradores alvos da campanha completaram o esquema de imunização. “Não há motivos para não se vacinar”, afirmou Fábio.
Ômicron x Vacinas
Segundo estudos iniciais em universidades estadunidenses e inglesas, os primeiros resultados apontam que mesmo duas doses das vacinas Astrazeneca, Coronavac e Pfizer tem uma baixa percentual significativa na prevenção da doença, em caso de sintomas leves e moderados. As porcentagens exatas estão sendo monitoradas em centro científicos dos Estados Unidos e Reino Unido.