Divinópolis, por meio da Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil (Compdec), vinculada à Secretaria Municipal de Trânsito, Segurança Pública e Mobilidade Urbana (Settrans), emitiu diretrizes para garantir a integridade da população durante o período chuvoso. O informe foi elaborado pela Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec), vinculada ao Gabinete Militar do Governador, e enviado às prefeituras para explicar passo a passo como os municípios devem trabalhar junto com o Estado.
A população deve conhecer a previsão do tempo se cadastrando no serviço de alerta gratuito por SMS da Cedec. É só enviar o número do CEP da localidade que deseja receber alertas para o número 40199.
Dicas de autoproteção
– Em relação às encostas, evite cortar árvores e suprimir a vegetação.
– Não faça aterros sem a devida compactação do solo e orientação técnica.
– Não descarte lixo na rua, especialmente em bueiros, córregos e rios.
– Limpe calhas e telhado para evitar entupimento.
– Retire o lixo de casa e entregue-o para coleta.
Durante tempestades
– Evite lugares que ofereçam pouca ou nenhuma proteção contra raios (pequenas construções não protegidas, tais como tendas ou barracas, veículos sem capota como tratores, motocicletas ou bicicletas).
– Evite estacionar próximo a árvores ou linhas de energia elétrica.
– Evite ficar próximo de estruturas altas como torres de energia elétrica e de linhas telefônicas.
– Não permaneça em áreas abertas como campos de futebol, quadras de tênis e estacionamentos.
– Não fique no alto de morros ou topo de prédios.
– Não se aproxime de cercas de arame, varais metálicos, linhas de alta tensão e trilhos.
– Nunca se abrigue debaixo de árvores isoladas.
Outra recomendação é, durante chuva forte, não atravessar enxurradas nem trafegar em ruas sujeitas a alagamento ou próximas a córregos, pois o nível pode mudar rapidamente e provocar transbordamento.
A Defesa Civil informa que está alerta e pronta para fornecer apoio necessário e acessível para manter a segurança pública. Ante qualquer sinal de perigo, chame a coordenadoria a (37) 98825-2279 ou o Corpo de Bombeiros Militar a 193.
No ano de 2009, logo após a grande cheia do rio Itapecerica, em reunião com a Promotora Dra Gisele Penteado do MP, propus a criação de medidas para os problemas das cheias do rio Itapecerica. A promotora convidou entidades ligadas as questões referentes ao tema relacionados ao período chuvoso, ongs e cidadãos. Das reuniões surgiu o Plano de Contingência de Divinópolis, quando forma elencadas várias ações e medidas preventivas e emergências quanto as eventuais cheias do rio Itapecerica e do próprio período chuvoso. Medidas que orientaria todas as ações afins para o melhor atendimento as populações em áreas de risco. No que diz aos aterros das áreas inundáveis, nada aconteceu de lá pra cá, que coibisse a prática ilegal e perigosa às populações ribeirinhas.
Essa ladainha é a de sempre, em todo os períodos chuvosos. Quando o rio Itapecerica transborda, aparece um monte de profissionais de colete e dão entrevistas no telejornais, com a mesma retórica de sempre. Desde o ano de 2000, tenho falando no problema de aterros ao longo das faixas inundáveis do rio Itapecerica e dos córregos, com várias denuncias encaminhadas as autoridades competentes, Ministério Público, Policia Militar Ambiental e Prefeitura. Como um dos primeiros membros da Defesa Civil, em 2004 levei o tema rio Itapecerica para pauta de discussão, por três reuniões seguidas, que aconteciam uma vez por mês e nunca deram importância para a questão e a jogavam para próxima reunião. Hoje em pleno 2021, os aterros das faixas inundáveis continuam e nenhuma providência é tomada. Quando vem a cheia vem a agitação das autoridades. É na seca que se pensa nas águas. Quando se diz a verdade o cara é ecochato, é motorzinho de dentista, arrogante e indesejável.