A Igreja Quadrangular em Divinópolis está consternada com o passamento de Eliana Martins Batista, de 62 anos que estava internada na Unidade de Pronto Atendimento Padre Roberto (UPA 24 horas), e que segundo informações de familiares no início da tarde desta última terça-feira (30) ao necessitar de fazer diálise como um procedimento do tratamento da covid-19 por não ter vaga, ela foi a óbito – Eliana trabalhou nos hospitais Santa Lúcia, São João de Deus e e Santa Mônica, agora, mesmo aposentada, estava era enfermeira e presidente do Grupo Missionário de Mulheres da Igreja do Evangelho Quadrangular no Bairro Cidade Jardim e também participava do Grupo IDE que promove ação de acolhimento e assistência social aos moradores de rua, que durante as madrugas ela saia às ruas para cuidar de pessoas excluídas do convívio social. De acordo com as pessoas que a conheciam, ela fez da profissão de enfermeira um sacerdócio.
A morte de Eliana retrata de forma trágica o que está acontecendo em Divinópolis, que além da falta de leitos, em determinados momentos cruciais falta também vaga em equipamentos essenciais para manutenção da vida.
A diálise é um processo artificial para remover os resíduos e excesso de líquidos do corpo, um processo que é necessário quando os rins não estão funcionando adequadamente.
