Em tempos da pandemia da Covid-19 com um funesto prognóstico de ceifar muitas vidas nos próximos dias em todo país, nenhum excesso de zelo, poderá ser considerado como tal, pois é melhor pecar pelo excesso de cuidado do que ser omisso no presente e se arrepender no futuro – A morte de um homem neste último sábado (11), morador no Bairro São Roque, que por falta da existência de um único protocolo envolvendo o SAMU; o HSJD (ou qualquer outro hospital) UPA 24 Horas; a Secretaria de Operações e Serviços Urbano, através do Serviço Municipal do Luto; e a Secretaria de Saúde, através da Vigilância Sanitária, está provocando apreensão em diversos profissionais da saúde que estiveram envolvido no atendimento da vítima, e também nos moradores da comunidade de Amadeus Lacerda local onde o velório teve que ser interrompido a partir do momento que foi descoberto que a causa da morte do homem foi por coronavírus, descoberto posteriormente.
Em alguns casos, quando o paciente já está em estado crítico e se encontra em casa, possivelmente o primeiro contato que a família ou o próprio vai fazer é com o SAMU, através da Central de Regulação. Se o paciente for a óbito dentro da ambulância, a caminho da sala vermelha do HSJD, qual é o protocolo adotado? Todos têm conhecimento dele?
Outra possibilidade é que pacientes suspeitos, com prováveis sintomas do coronavírus seja através da UPA. Que, com certeza tem um protocolo de atendimento para a Covid-19. Todos conhecem o seu protocolo?
E os hospitais, tanto o HSJD, que é o único que atende ao SUS na cidade, quanto os particulares, qual é o protocolo?
O protocolo do Serviço Municipal do Luto, qual é?
O fato é que, a última morte do homem que foi socorrido pelo SAMU, enviado para o HSJD, e que lá faleceu e depois foi enviado para o Luto, e no local o seu corpo foi preparado com o laudo de insuficiência respiratória aguda, para posteriormente ser constatado clinicamente que sua morte foi por Covid-19, causou uma grande revolta nos servidores do Luto, e muita apreensão em toda comunidade de Amadeus Lacerda.
É urgente que a Secretaria Municipal de Saúde e a Superintendência Regional de Saúde (SRS), entre outros órgãos ligados à saúde resolvam essa questão do protocolo. Por que daqui para frente existem previsões de que muitos outros casos de morte vão ocorrer.
Pega fogo cabaré, una zorra total essa cidade.