Prefeito de Samonte visita Divinópolis para sensibilizar vereadores contra projeto danoso à economia dos dois municípios

Publicado por: Redação

Dinho do Bráz, o prefeito do município de Santo Antônio do Monte, cidade que conhecida mundialmente como uma das maiores produtoras de fotos pirotécnico, que disputa com a China a participação em diversos eventos e shows principalmente no Brasil, e que gera milhares de empregos, movimentando não apenas a economia da cidade onde os fogos produzidos, mas também onde eles são consumidos,  como exemplo maior está Divinópolis, quer seja através da compra dos fogos ou mesmo como fornecedora de serviços e produtos para aquele município, esteve durante todo o dia desta última segunda-feira (13), visitando diversos veículos de comunicação, entre eles o Divinews, onde gravou entrevista. E a seguir esteve na Câmara com alguns vereadores,  com o objetivo de demonstrar para os edis o prejuízo econômico que o projeto apresentado pelo vereador Ademir Silva (PSD) que propõe a proibição da soltura de fogos de estampido no âmbito do município.    

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O prefeito, na visita que fez ao Divinews explicou que 80% da população de Samonte vive em função da indústria de fabricação de fogos de artifício. E se o projeto for aprovado quase liquida o município tirando empregos, arrecadação e tira até a dignidade, por que um trabalhador sem trabalho, assim se sente, indigno.

Dinho afirmou que o projeto é inconstitucional e já foi derrubado em várias cidades. O Prefeito afirmou que somente o Senado e a Câmara federal possuem competência para legislar sobre a matéria. “Divinópolis é considerado por Santo Antônio do Monte uma cidade irmã, por que as economias de ambas as cidades são compartilhadas. Assim como Divinópolis depende de Santo Antônio do Monte, Santo Antonio do Monte depende de Divinópolis, na área comercial. Todo setor do segmento do vestuário de Santo Antônio do Monte adquire os seus produtos em Divinópolis” – Dinho explicou o quanto as economias dos dois municípios se entrelaçam. E que a partir de qualquer queda nas vendas das indústrias de Samonte, vai afetar sobremaneira a economia de Divinópolis.

O Diretor Executivo do Sinvesd, Marcelo Ribeiro, assim como outros membros do sindicato, consciente de que qualquer abalo na economia de Samonte, será refletido na cadeia produtiva da confecção, já se posicionou contrário a aprovação do projeto de autoria do vereador Ademir Silva. Dinho contou que doa dia 5 de dezembro a 31, os santo-antoniense estavam em peso fazendo compras em Divinópolis, inclusive ele.

Além do setor confeccionista, o prefeito falou de outros setores da economia de Divinópolis que serão atingidos, como exemplo as empresas de materiais de construção e mesmo as construtoras que possuem obras na cidade.

O prefeito explicou sobre a sazonalidade dos fogos, que não se vende todo dia e consequentemente se soltam todos os dias. “A produção foi vendida agora no fim do ano, no réveillon, agora começa a produção para as festas juninas, depois começa a produção para Nossa Senhora da Aparecida, e depois para o réveillon novamente, e no futebol. Em momentos de alegria que soltamos foguetes, e na política – É um projeto muito insignificante para a repercussão que está tendo”.

A entrevista foi finalizada com a observação da dificuldade que será a fiscalização. Como o Executivo conseguirá fiscalizar a população que solta foguete. Lamentou que estivesse perdendo tempo, cuidando dessas questões ao passo que poderia estar no seu município administrando assuntos mais importantes.

Após a visita, e entrevista ao Divinews, Dinho acompanhado de sua assessora de Imprensa, mais a advogada Adriana Ferreira, foram para a Câmara, para expor sua preocupação na votação do projeto, e solicitar que se ele entrar na pauta, não seja aprovado. O prefeito esteve com a vereadores Janete Aparecida e com os vereadores Eduardo Print Junior, Renato Ferreira, Matheus Costa, Raimundo Nonato e os assessores do vereador Zé Luis da Farmácia.

ATUALIZAÇÃO: Diminuir os barulho dos estampidos não é simples quanto parece. É preciso ter maquinário próprio. Alguns que não conhecem o processo de fabricação estão emitindo opinião de que basta diminuir a quantidade de pólvora. Não é assim, é uma nova tecnologia.

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comentários

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  1. . disse:

    Na verdade o correto seria investir na tecnologia que diminui o barulho dos fogos. Ocorre que é indigno também uma criança com autismo ter pânicos entre pânicos devido aos altos barulhos. Fora os inúmeros animais silvestres e domésticos que morrem ou sofrem acidentes devido aos barulhos altos.

  2. Roberto disse:

    Totalmente a favor de acabar co. Essa barulhada de foguetes! Absurdo incomodar velhos e crianças e animais!!!

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