No “Dia do Vereador” Marcos Vinícius faz reflexão sobre atuação da atual legislatura da Câmara de Divinópolis

Publicado por: Redação

Que a atual legislatura de Divinópolis é uma das piores já eleitas, isso ninguém discorda. As ruas tanto pediram uma renovação, e assim foi feito. Em 2016, 12 novos vereadores conseguiram suas cadeiras na Câmara, e prometiam aos quatro cantos da cidade, que a renovação melhoraria Divinópolis. Mas, quase três anos se passaram, e a única coisa que os divinopolitanos viram foi uma legislatura marcada por escândalos políticos, picuinhas, perseguição à imprensa, uso do cargo político para perseguições pessoais, e politicagem.

E foi chamando os colegas para fazerem uma reflexão, sobre as condutas da atual legislação, que o vereador Marcos Vinícius (PROS), fez o seu discurso na reunião ordinária dessa terça-feira, 1°, no “Dia do Vereador”.  O parlamentar iniciou o seu pronunciamento dizendo o dia não era para comemoração, e sim para fazer algumas análises introspectivas, para que os vereadores procurassem entender se eles estavam de fato correspondendo a expectativa da população divinopolitana.

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“Especialmente nesta atual legislatura, que é notabilizada pela renovação jamais vista na história deste parlamento. Nunca se renovou tanto a legislatura, conforme aconteceu nesta atual […] Nunca se alimentou anto a esperança de uma mudança, de um novo tempo, de uma nova política, de novos hábitos, de uma nova representação”, ponderou.

O vereador questionou ainda, durante o seu discurso, se os eleitores que foram às urnas em 2016, estão convencidos se as escolhas feitas foram as melhores.  Apesar de citar em seu pronunciamento a renovação que foi feita no parlamento divinopolitano, diversas vezes, Marcos Vinícius fez várias indagações, e uma delas, foi a de que se realmente as práticas políticas já conhecidas pelos brasileiros, teriam de fato acabado, após a tão sonhada renovação ter se concretizado na cidade.

“Será que as expectativas estão sendo correspondidas? Em relação aos cinco vereadores reeleitos: Marcos Vinícius, Dr Delano, Adair Otaviano, Eduardo Print Júnior e Kaboja, e os 12 novos vereadores. Será que os eleitores estão satisfeitos com o nosso rendimento, ou será que se esperava mais de uma Câmara completamente renovada, jamais vista antes […] Será que aquelas práticas antigas perpetuaram, aqueles procedimentos reprováveis se mantiveram, ou até se agravaram ”, perguntou.

O parlamentar foi um pouco mais a fundo e questionou qual era o nível da representatividade que a população tinha hoje na Câmara, e lembrou que 2019 já era um ano pré-eleitoral, e ano que vem, os divinopolitanos seriam chamados mais uma vez às urnas, e qual seria a atitude dos mais de 160 mil eleitores que a cidade tem.

“Qual será a motivação dos eleitores em voltar às urnas? Será que há um desalento, será que há uma falta de perspectivas, de melhoras, de renovação, não tão somente dos nomes, mas de postura. Qual é a leitura que se possa ter desta atual legislatura”, questionou.

Boas intenções

Ainda em tom indignação e após seguidos questionamentos, o vereador teceu elogios a alguns colegas, que segundo ele, têm boas intenções, participam de audiências públicas, que apresentam propostas interessantes para a cidade, e que são atuantes. Ao finalizar esta fala, Marcos Vinicius ressaltou que não se pode nivelar por baixo, e nem generalizar a situação.

“Há valores que não podemos desconsiderar. Há vereadores que devem ser olhados de forma diferente. Se o senso comum diz que esta Câmara, que esta legislatura está deixando muito a desejar, não se pode generalizar, pois há vereadores, que eu os vejo trabalhando, e interessados com o crescimento e o desenvolvimento da nossa cidade. Mas há situações atípicas, que eu não vivi e não convivi em mandatos anteriores”, destacou.

Questões Pessoais

Vinícius destacou as “situações atípicas” estariam ligadas a questões pessoais de alguns colegas, que sobressaíam às questões partidárias, e políticas.

“Há questões pessoais colocadas de uma forma muito forte, as vísceras são apresentadas aqui, e eu penso que isso não interessa muito ao eleitor, não interessa muito ao cidadão divinopolitano. O que interessa são propostas factíveis para a cidade voltar a crescer. Essa cidade que está mergulhada em uma grave crise institucional, administrativa, política, financeira. Um tempo jamais visto em nossa cidade”, ressaltou.

O vereador terminou o seu discurso afirmando que a atual legislatura corre contra o tempo para “salvar a sua imagem”, que eles têm pouco mais de um ano para fazer “valer a confiança de tanta gente”.

“Temos pouco tempo para tentarmos reconvencer os nossos eleitores, que foram às urnas, que cumpriram o eu dever cívico de cidadão, mas que agora estão completamente desanimados, por conta de tudo o que em acontecido, em se repetido, em se perpetrado”, finalizou.

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comentários

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  1. Anônimo disse:

    REFLEXÃO REFERENTE A ESTÁ CÂMARA MUNICIPAL : Vocês ai são comprados pelo Executivo, com cargos comissionados, privílegios, jeitinhos etc.

  2. Carlos disse:

    Essa REFLEXÃO a população também tá fazendo Vereador, pois são muitos que são eternos ai e os novatos, sacanas com a população e fazendo tudo e projetos para ferrar o povo, com aumentos no IPTU, Empréstimos em bancos dizendo que é para infraestrutura, MENTIRA TOTAL, mais 2020 está chegando você e vários ai, o fazedor de obras também, vão sumir dessa CÂMARA.

    LIMPEZA GERAL NESSE LUGAR IMUNDO QUE É A CÂMARA.

  3. Anônimo disse:

    Comentario acima coerentes !

  4. kiko disse:

    tem que ter politicos bom, nao basta ser novo, , , olha o que deu a renovaçao, claro que nao sáo todos, olha ex do cleitinho,,

  5. Anônimo disse:

    Falácias….

  6. Anônimo disse:

    E vamos renovar tudo de novo, pode ir preparando o lombo que esse povo vai ter que ralar, em outro lugar, claro.

  7. Mar disse:

    O problema são sempre as velhas ratazanas, que impedem os novos de atuarem pelo bem da cidade.
    Impõem a politicagem de trocas em prol de si mesmos, perepetuam-se as custas dos cabides de emprego para seus cabos eleitorais.
    Consomem dinheiro público como água.

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