Agência Nacional de Mineração (ANM) determinou a evacuação de área à jusante da barragem Sul Superior da mina Gongo Soco, em Barão de Cocais, na região Central de Minas Gerais, depois de ser informada pela Vale que a empresa estaria dando início ao nível 1 do Plano de Ação de Emergência de Barragens de Mineração (PAEBM). A Vale ressalta que a decisão é preventiva e aconteceu após a empresa de consultoria Walm negar a Declaração de Condição de Estabilidade à estrutura.
A ação teve início na madrugada desta sexta-feira (8), e vai abranger cerca de 500 pessoas nas comunidades de Socorro, Tabuleiro e Piteiras, todas situadas na cidade de Barão de Cocais, distante 100 km de Belo Horizonte. Os moradores foram avisados por sirenes.
Segundo o secretário de comunicação da cidade, Mardem Chaves, está sendo feito um monitoramento da mina antiga da cidade, que já é desativada. O nível 2 de risco foi acionado e a Agência Nacional de Mineração e Estado recomendaram a saída dos moradores da comunidade do Socorro, comunidade mais próxima da barragem.
De acordo com o plano de evacuação, em uma eventual ruptura a comunidade seria atingida entre 6 a 12 minutos. Ônibus da Vale e veículos da prefeitura estão retirando essas famílias, que estão sendo levadas para o ginásio da cidade. A comunidade de socorro fica a 2 km da barragem. Não houve ruptura, trata-se de uma medida de precaução.
Como medida de segurança, a Vale informou que está intensificando as inspeções da barragem Sul Superior. Também será implantado equipamento com capacidade de detectar movimentações milimétricas na estrutura. A Vale está trazendo consultores internacionais para fazer nova avaliação da situação no próximo domingo (10).
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