O prefeito de Carmo do Cajuru, Edson Vilela, presidente do Consórcio Intermunicipal de Saúde da Região Oeste (CIS URG Oeste), e o Superintendente, José Márcio Zanardi, em entrevistas para o Divinews negaram veementemente, de que existe risco iminente de paralisação das operações do SAMU na região – Embora tenham admitido que existem pendência tanto do Governo Federal, quanto do municipal e também de algumas Prefeituras.
Vilela explicou que o débito do Governo Federal com o Consórcio são de R$ 670 mil reais, referente a dezembro. Enquanto o do Governo do Estado é de mais de R$ 7 milhões, pois a última vez que foi pago, referiu-se a metade do mês de agosto. Quanto aos 54 municípios, que fazem parte do Consórcio, 18 estão com um ou dois meses de atraso. Explicou ainda que falta entre 28 e 30% para fechar a folha de pagamento de todos os funcionários.
Já, segundo o superintendente do CIS-URG, José Marcio Zanardi, ele não sabe explicar como surgiram os boatos, mas são públicos no Portal da Transparência, os empenhos estão como liquidados mas não pagos. O custo do Samu são R$ 2,8 milhões, sendo que o Estado repassa R$ 1,6 milhões/mês. E o Estado não paga há 4,5 meses. “última vez que recebemos foi 50% referente ao mês de agosto, pago em dezembro. É uma situação muito grave, até hoje não temos nenhum fornecedor com débito, estamos pagando tudo em dia, com recursos de economias e o que recebemos dos municípios. Isso é um problema que existe com todos os Samu no estado. E na sexta-feira (25) estamos com uma reunião com a Secretaria de Estado de Saúde e a gente tem a expectativa que exista uma saída para esse problema, uma vez que atingirá não só Divinópolis, mas também os outros SAMU, mas seis consórcios, e a paralisação desses serviços, uma vez que não tem recursos, nem previsão de, pode ocorrer. Mas acreditamos que o governo tenha bom senso e não acarrete esse prejuízo para a população” .
O presidente, explicou que na próxima sexta-feira, está agendado uma reunião com o Secretário de Estado de Saúde para resolver essa situação, que também não pode perdurar para sempre. Pois se o Estado continuar inadimplente a situação pode complicar, mas a partir de março, se todos os municípios deixarem de cumprir seus compromissos. Porém os prefeitos sabem da importância da continuidade do serviço e os municípios estão “segurando as pontas.
EM ANDAMENTO….