Segundo a Diretoria de Comunicação da Prefeitura, através do envio de release, a partir desta quarta-feira (28), cada dia de paralisação da rede Municipal de ensino terá que ser pago no mês de Janeiro. Isso porque não há mais datas disponíveis em 2018 para cumprir a exigência do Ministério da Educação de 200 dias letivo ano. Três escolas municipais já retomaram as atividades e irão estender o ano letivo de 2018 até o dia 29 de dezembro.
De acordo com a secretária Municipal de Educação, Vera Prado, não existe nenhuma possibilidade de se editar um decreto antecipando o fim das aulas. “É lei: são 200 dias letivos. Se não for possível cumprir dentro do ano em andamento, será complementado no ano seguinte”, destaca a secretária.
A escola Municipal Dionísio Joaquim Rodrigues no Cacoco e os Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis) Miguel Rodrigues Filho no Lagoa das Mandarins e Maria José Fernandes no Candelária retornaram às aulas e tiveram o novo calendário ajustado junto à Secretaria Municipal de Educação (Semed), prevendo aulas também aos sábados e no feriado de 8 de dezembro.
A Administração Municipal tem acompanhado de perto o desenrolar do movimento grevista e considera justa a reivindicação dos servidores. Porém, a Prefeitura de Divinópolis já apresentou à população a situação financeira não só de Divinópolis, mas de todas as prefeituras mineiras. O governador de Minas, Fernando Pimentel, já confiscou cerca de R$ 100 milhões do povo de Divinópolis. Desse total, cerca de R$ 17 milhões são do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), dinheiro suficiente para saldar o salário atrasado dos professores. Da Saúde, são outros R$ 70 milhões.
É importante destacar que esses recursos são de Divinópolis, repasses legais de tributos que os divinopolitanos já pagaram e que deveriam ter retornado ao município. Como a crise se agravou a partir do segundo semestre, quando o governador passou a travar um volume maior de recursos do povo de Divinópolis, a Prefeitura foi obrigada a usar o caixa único para cobrir o rombo provocado pela apropriação indébita dos recursos por parte do governador, principalmente no custeio da Saúde e pagamento dos salários dos professores até quando foi possível.
Parem de divulgar mentiras sobre a Prefeitura ! Sou servidora da Prefeitura e trabalho com a folha de pagamento. É uma grande mentira quando dizem que o Prefeito, Secretários e os Cargos Comissionados estão recebendo em dia, enquanto os professores e demais servidores estão recebendo de forma parcelada. Que bobagem…. Isso é uma grande mentira que tentam fazer o povo acreditar !
O parcelamento é para todos.
O Prefeito, Secretários e os Cargos Comissionados também estão com seus salários parcelados, igualzinho aos demais servidores. Faltam recursos para custear a folha de pagamento de todos os servidores.
Essa é a única verdade.
Professores: “troquem suas folhas, mas não percam suas raízes. Mudem suas opiniões, mas não percam seus princípios”. Como voltar para sala de aula sem pagamento? Onde fica a ética e a moral perante o grupo? Que consciência cidadã estarão formando nesses que são o Futuro do nosso País?
Pais acordem: se vocês se unirem à essa causa, rapidinho aparece dinheiro para pagar professores e pessoal da área da saúde.
Vamos lançar um desafio: que prefeito, vice, vereadores e secretários doem metade de seus salários, este mês em prol dos que estão sem receber em dia! Falar que não tem dinheiro, é muito fácil. Queremos ver é atitude.
Não podem meter este sujeito que foi eleito para gerenciar a coisa pública, na cadeia e jogar a chave fora além de dar umas chineladas no lombo dele?…