Vereador Sargento Elton, fortalecido nas urnas, reafirma que seu nome está disposição do partido para ser candidato a prefeito de Divinópolis em 2020

Publicado por: Redação

Fortalecido nas urnas ao obter 30 mil votos como candidato a deputado federal, apenas dois anos depois de ter sido eleito vereador, em sua primeira tentativa ao legislativo municipal, o vereador Sargento Elton Tavares (PATRIOTA), em  entrevista para o Divinews, na manhã desta última sexta-feira (02), falou sobre a eleição do agora presidente Jair Bolsonaro, com o foco em sua amizade antiga com o capitão, adjetivado pelos bolsonarianos, como “mito”; além do seu posicionamento independente do partido Patriota, já que no primeiro turno das eleições embora houvesse um candidato da legenda, o Cabo Daciolo, Elton fez campanha aberta para Bolsonaro; O vereador explicou também na entrevista que não existe “disputa e nem animosidade” entre ele e Fernando Malta, que passou a ser presidente da Comissão Provisória do PSL em Divinópolis após a vitória de Bolsonaro, já que antes o partido estava “nas mãos” de Zé Ramos, um funcionário da Câmara; Elton finalizou falando das mazelas da administração do prefeito Galileu Machado(MDB).

Há cerca de três anos que o Sargento Elton, conforme sua declaração, caminha com Bolsonaro e o apoia, não é um apoiador de última hora, quando percebeu que ele poderia ganhar. Elton também diz que partido para ele é o que menos importa, ele está filiado a um, por que a lei eleitoral assim obriga para que seja candidato. “Simplesmente eu não fico em partido de esquerda. Eu não ligo para partido, o que ligo é para moralidade, ética. E tenho um segmento que vou até o final. E o capitão Bolsonaro eu já o acompanhava, quando eu nem pensava em ser candidato a vereador, ainda estava na polícia. Já encontrei com ele pessoalmente no curso de formação de sargento, no Mineirinho, quando eu estava com minha esposa que também é militar. E me identifico com o pensamento cristão dele”.

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Após outra pergunta feita pelo Divinews, sobre a ausência do sargento Elton, em duas entrevistas, uma na Rádio Sucesso e outra na Rádio Minas, de que haveria um possível mal estar entre ele o empresário Fernando Malta, que também almeja ser candidato a prefeito em 2020, embora não tenha declarado isso explicitamente. O já pré-candidato, sargento Elton, afirmou que Malta está no direito dele. Contudo voltou a reafirmar que é cedo ainda, que faltam muitas conversações.

O pré-candidato avalia que, independentemente da atuação de Bolsonaro na Presidência da República, se vai ou não fazer uma boa administração, o nome dele está colocado. E que não retrocederia em consequência disso.

Quanto a nomeação do Juiz Sérgio Moro, para assumir o super Ministério da Justiça, ele também aprova, por que avalia que Moro, é um herói, ao condenar não apenas o ex-presidente Lula, mas outras pessoas da esquerda. “As escolhas que Bolsonaro tem feito até agora, são escolhas técnicas, está escolhendo os melhores possíveis, em cada pasta. E Sérgio Moro é uma referência na Justiça e tem o aval do povo brasileiro. Ele sabe o que é moral e ética. Ele acabou com a corrupção em nosso país”.

Elton, diante do “questionamento” do Divinews sobre as veementes críticas que são feitas à administração do atual prefeito, e que no passado não foram tão ácidas contra administrações passadas, principalmente o ex-prefeito, afirmou que na ocasião ele não estava no Legislativo, estava na polícia. “Mas faltou fiscalização dos vereadores que aqui estavam, por que se a administração do Vladimir tem uma série de suspeitas de irregularidade, por que eles não cobravam. Nesta nova legislatura tem vereadores sim, que fiscalizam, que vão até o final. Eu mesmo fiz uma investigação da doação de lotes na administração do Vladimir e encontramos irregularidades, que foram encaminhadas ao Ministério Público, e que se tornou um inquérito e virou processo. Então faltou isso na Casa anterior, quem estava aqui é que tem que arcar com as consequências, que faltou fiscalização”.

“Agora não, eu estou aqui, estou vendo, inclusive fui presidente da CPI da Copasa, vi várias irregularidades no contrato. De uma administração para a outra. Não foi só o Galileu, foram os anteriores – Não tem nada a ver no passado não ter sido fiscalizado, mas agora estamos fiscalizando e cobrando e outra estamos na contramão. Tenho maior respeito por sua história, mas infelizmente ele é cercado por pessoas suspeitas e obscuras, tanto é que o assessor especial dele foi afastado pela justiça. É o prefeito quem nomeia sua equipe – Tem um assessor dele de uma pasta muito importante, que está sendo processado por estelionato, além de ter pessoas sem qualificação nas secretarias”, denunciou o edil.

Encerrando, falou do projeto de sua autoria, que exige que o Executivo para nomear secretários, é necessário que o indicado tenha curso superior, na área que serão nomeados e que tenham fichas limpas. “Mas infelizmente até hoje a Mesa Diretora não pautou esse projeto – Um outro projeto de minha autoria, para tentar moralizar, é que o candidato que fizer promessa em campanha, ele tem que cumprir como prefeito. Por que não pode enganar a população. Falar que vai construir 4 UPAS, mas pela Lei isso não pode, é só uma que pode ter. E as pessoas carentes acreditam nisso – Vai aumentar CEME, hoje está é diminuindo. A máquina está inchada, com 223 cargos – O presidente Bolsonaro está fazendo isso de 29 ministérios, para 15; Romeu Zema, de 25 secretarias está passando para 9 ou 10. Nós temos que ir nesta nova fase da politica. E Divinópolis está ao contrário”

Finalizou falando que se o prefeito enviar projetos bons para serem votados, ele seria o primeiro a aplaudir e falar bem. “Vou falar aqui, por exemplo um projeto em que o prefeito faz uma celeuma para nomear uma pessoa muito próxima dele, para aumentar o salário dela. Não posso concordar com essa  imoralidade”

 

CLAUSULA DE BARREIRA

Pela regra aplicada na eleição de 2018, cada partido tinha que ter obtido ao menos 1,5% dos votos válidos, distribuídos em, no mínimo, nove unidades da federação, com pelo menos 1% dos votos válidos em cada uma delas. Outra opção era eleger pelo menos 9 deputados, distribuídos em, no mínimo, nove estados do país – Quem não ultrapassa a barreira fica sem recursos de fundo partidário e tempo de propaganda no rádio e na TV, o que, na prática, impede a sobrevivência do partido.

No início de outubro, Patriota, PHS, PC do B, PRP, Rede, PRTB, PMN, PTC, PPL, DC, PMB, PCB, PSTU e PCO não conseguiram alcançar os critérios estabelecidos na reforma política aprovada pelo Congresso em 2017.

Por isso, parlamentares e lideranças de parte desses partidos já se movimentam para assegurar sua sobrevivência política. Do outro lado, siglas maiores buscam atrair para si o maior número de órfãos.

O PSL, partido do líder nas pesquisas da eleição presidencial, deputado Jair Bolsonaro, espera atrair o maior número dos que ficarem sem sigla.

A legenda elegeu 52 deputados, a segunda maior bancada, e alguns de seus representantes, como a deputada eleita Joice Hasselmann (SP), esperam receber cerca de 15 novos nomes.

Mesmo legendas que passaram de raspão pela nota de corte se articulam. Isso porque o critério fica mais rigoroso a cada pleito, até que, em 2030, os partidos terão de conseguir, nas eleições para a Câmara, pelo menos 3% dos votos válidos, distribuídos em, no mínimo, nove unidades da federação, entre os estados e o Distrito Federal, com pelo menos 2% dos votos válidos em cada.

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