SAÚDE: Divinópolis não atinge meta em campanha de vacinação contra a poliomielite e o sarampo

Publicado por: suporte


A Poliomielite e o Sarampo são doenças graves que podem, em alguns casos, evoluir para o óbito. As complicações são mais comuns em crianças menores de 05 anos de idade. No Brasil, desde 1990 e 2000, não se registram casos de poliomielite e sarampo respectivamente.

Para que se evite a reintrodução dos vírus causadores destas doenças, faz-se necessária a manutenção de coberturas vacinais adequadas e homogêneas na rotina e campanhas garantindo, assim, proteção e segurança a todas as crianças e população em geral.

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Neste sentido, de 08 de novembro a 12 de dezembro, foi realizada a Campanha Nacional de Vacinação contra poliomielite e sarampo. Em Divinópolis a estimativa era vacinar 10.216 crianças de 01 ano a menor de 05 anos de idade contra sarampo e 11.540 crianças de 06 meses a menor de 05 anos de idade contra a poliomielite.

Para sensibilizar pais e responsáveis sobre a necessidade da vacinação foram realizados, nos dias 08 e 22 de novembro, os chamados “Dias D de Vacinação”. Para atender a demanda as Unidades de Saúde funcionaram em horário especial a fim de receber à população alvo da campanha. Trabalho que foi reforçado por meio da imprensa que divulgou toda a campanha e sua finalidade.

“Apesar de todos os esforços da Secretaria Municipal de Saúde, através da Vigilância Epidemiológica e Atenção à Saúde, Divinópolis não conseguiu alcançar a meta mínima de vacinação. Estima-se que cerca de 1.138 crianças não receberam as doses com as vacinas contra poliomielite e sarampo, estando vulneráveis a estas doenças. O que coube às autoridades municipais, bem como, a uma grande maioria de pais e responsáveis foi feito. Infelizmente, uma minoria faltou com o comprometimento e responsabilidade necessários para entender a gravidade da situação e garantir a vacinação de cerca de toda nossas crianças”, pontua Marcela Machado coordenadora do Serviço de Imunização do Município.

Marcela adverte, ainda, que coberturas vacinais baixas contribuem para o surgimento de “bolsões de susceptíveis” que criam oportunidades para a reintrodução dos vírus selvagens de ambas as doenças e, portanto, toda a população é exposta ao risco.

“A Secretaria Municipal de Saúde lamenta esta situação e clama à população que tenha maior comprometimento com as campanhas em 2015”, acentua e finaliza Marcela.

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