A primeira fala que ouvimos foi da medica obstetra Roseli Martins Abreu, que confirmou o fechamento da maternidade e lamentou profundamente que o promotor de justiça do Ministério Público, da Promotoria de Fundações continue a acreditar somente na versão “do pessoal” da DICTUM e não ouça os médicos. “Já estivemos com ele na última e reunião, e não sabemos por que razão, ele segue acreditando piamente na gestão dos interventores e rasga elogios para o médico Geraldo Couto, que ninguém gosta dele aqui e em muitos lugares”.
Roseli contou que inicialmente o problema foi atraso no pagamento, agora o problema deles é de credibilidade que eles (DICTUM) depois de tantas mentiras, perderam. E não conseguirão contratar ninguém. “Os novatos chegaram e viram como a coisa estava funcionando e foram embora. Só ficamos nós que temos relações da afetividade com o hospital, mas cansamos – Se tivéssemos pessoas confiáveis conseguiríamos trazer os médicos de volta. Os médicos querem trabalhar, mas em tais condições, sem conseguir recompor a equipe, é irresponsabilidade”, lamentou a médica.
“Nós avisamos para eles que o problema tinha que ser resolvido, avisamos isto lá trás, eles não acreditaram que pudesse chegar neste ponto e agora estamos com uma situação desta – Está mais do que claro que a equipe, o hospital não quer o Geraldo Couto aqui, será que é difícil o Ministério Público entender isto”, falaram uníssonas as profissionais presentes.
Segundo o porteiro e as recepcionistas do Pronto Atendimento do hospital (HSJD), eles receberam ordens, desde a noite desta última terça-feira, às 19 horas, que qualquer mulher grávida que aparecer no hospital em trabalho de parto, mesmo sendo uma emergência, eles tem que indicar a UPA – Unidade de Pronto Atendimento.
Segundo informações da Prefeitura, às 19 horas desta quarta-feira, haverá uma reunião da Secretaria de Saúde com o corpo clinico da maternidade.
Segundo informações da Prefeitura, às 19 horas desta quarta-feira, haverá uma reunião da Secretaria de Saúde com o corpo clinico da maternidade.
O fato concreto, mesmo o município através do secretário de saúde e a comunicação, dizendo que existe um contrato da Prefeitura com o Hospital São João de Deus até o dia 31 de dezembro, A MATERNIDADE ESTÁ FECHADA.
O resto é conto de carochinha. É sim, um verdadeiro desrespeito com a população. Todos estão brincando com os cidadãos, ao darem versões diferentes para um fato tão grave como este. O que está no papel não adianta, o que vale é o fato real em si acontecendo.
É unanimidade em Divinópolis, entre todos os médicos, enfermeiros, outros profissionais da área, os sindicatos e a população que tem conhecimento dos problemas do hospital, e até mesmo a Prefeitura que anteriormente foi favorável à gestão da interventora, que a empresa DICTUM não tem mais condições administrativa e moral de seguir à frente do hospital. Contudo, somente o Ministério Público, é que continua dando o aval para sua continuidade. Muitos começam a achar que é preferível um triste tratamento de choque, com o fechamento do hospital para ser reaberto 100% SUS, e livre da empresa.
A situação é tão surrealista que em determinado momento não dá tempo de divulgar um fato, pois em alguns minutos muda tudo, e não demora muito volta a mudar. Em um único tem-se três ou quatro situações.
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