Exclusivo: MP abre investigação criminal contra prefeito de Divinópolis, Gleidson Azevedo, e seu assessor Talles Duque, por suspeita de recebimento de propina de empresários

A Procuradoria de Justiça especializada em ações de competência criminal instaurou Processo Investigativo Criminal,  para apurar a prática do delito previsto no artigo  317 do Código Penal, em tese, cometido pelo prefeito de Divinópolis, Gleidson Azevedo e seu chefe de Gabinete, Talles Duque, em razão de suposto recebimento de dinheiro de empresários, em troca de realização de favores, contrário a Lei e a Moralidade. O artigo 317 do CPC,  aponta que, possuir, manter ou adquirir, para si ou para outrem, o funcionário público mantiver bens ou valores de qualquer natureza, incompatíveis com sua renda ou com a evolução de seu patrimônio, incorre em crime, com pena de reclusão de três a oito anos, além de multa – A última movimentação da denúncia no Ministério Público ocorreu no dia 16 de abril deste ano. De acordo com a assessoria do vereador Flávio Marra, a denúncia foi formada pelo vereador na Procuradoria Geral de Justiça, em Belo Horizonte, após a Promotoria de Defesa do Patrimônio Público em Divinópolis ter declinado da competência,  pelo fato de o prefeito ter foro especial por prerrogativa de função.

Na Operação Gola Alva que investigou atos de corrupção em votação de projetos de mudanças de zoneamento, supostamente praticados pelos vereadores Eduardo Print Junior e Rodrigo Kaboja, por denuncias feitas inicialmente pela ex-vereadora e hoje vice-prefeita Janete Aparecida, reforçada pela gravação de áudios feita pelo  prefeito Gleidson Azevedo, entregues ao MP, o seu assessor Tales Duque, também foi citado como beneficiado em recebimento de propina. Contudo, em seu testemunho ao órgão ministerial Tales negou e disse que o  pix que ele recebeu era relativo a serviços prestados.

 

O Divinews seguirá apurando o andamento de tal denúncia.