Foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), a portaria 744, assinada por Henilton Parente de Menezes, secretário de Economia Criativa e Fomento Nacional – SEFIC, órgão do Ministério da Cultura a liberação de R$ 2.766.286,50, como incentivo cultural a realização da Festa da Cerveja em Divinópolis – Ainda de acordo com a publicação, no resumo consta que “o projeto oportuniza a realização da Festa da Cerveja de Divinópolis, tradicional Festival da Região Centro Oeste de Minas, desde 1991 e que é pautado em uma programação voltada à musica regional e as artes cênicas de forma gratuita e acessível a todos os públicos”.
Ao Divinews, Luiz Cláudio Martins, sócio da B9 Enternainment Ltda, empresa organizadora da Festa da Cerveja, confirmou a aprovação do projeto ainda a ser captado recursos no valor de R$ 2,7 milhões, explicando que o evento “é considerado um patrimônio de Divinópolis, e que leva o nome da cidade de forma positiva não só para Minas, mas para todo pais”.
“Estamos trabalhando para voltar com esse evento. Conseguimos aprovar o Projeto de Lei e estamos em fase de captação de recursos para tentar voltar de forma grandiosa, como foi no passado. E o que é melhor com “distribuição gratuita” de 10 mil ingressos por dia”, explicou Bezerro.
Porém, o evento só acontecerá a partir de um percentual mínimo de captação que o viabilize. “aí sim vamos divulgar mais informações”, finalizou Luiz Cláudio.
História
A Festa da Cerveja começou com a sociedade do falecido jornalista Itamar de Oliveira e Juca Mariano. Posteriormente Juca, também já falecido, saiu do negócio e Itamar seguiu sozinho, arrumando parceiros investidores a cada edição do evento, como foi o caso do empresário Fernando Malta, que em uma ou duas edições se associou a Itamar. Depois entrou o Luiz Cláudio Bezerro. Ao final ficou com o evento. Itamar foi então para o ramo de fogos de artificio, adquirindo uma enorme quantidade do produto, que ficou encalhado e lhe deu um grande prejuízo. E Bezerro seguiu sozinho no comando do evento.
Nas primeiras edições, somente os shows ocorriam no Parque de Exposição. Durante o dia, nas principais ruas do centro, com destaque para a Avenida Antônio Olímpio, eram montadas barraquinhas para vendas mais de bebidas, do que comida. Além da realização de pocket shows e outras atividades em um trio elétrico, que normalmente ficava estacionado nas esquinas da Antônio Olímpio com São Paulo. Após muitas reclamações de moradores pelo fato de os frequentadores urinarem nas portas dos estabelecimentos comerciais e residenciais, causando desagradável cheiro, a festa foi proibida no centro e se transferiu de vez para o Parque de Exposições.
Recebe verba, mas vende ingresso caro, vebida de uma marca cara, não tem nada de cultura local. Ministério público fique alerta.
A festa é tão importante, quanto as ŕuas que inundam de água das chuvas. GRANDE VERGONHA