Quando o povo viu que Moisés tardava em descer da montanha enquanto estava ele com o Senhor, o povo congregou-se em torno de Arão e lhe disse: Vamos, faz-nos um deus que vá à nossa frente, porque a esse Moisés, a esse homem que nos fez subir da terra do Egito, não sabemos o que lhe aconteceu. Arão respondeu-lhes. Tirai os brincos de ouro das orelhas de vossas mulheres, de vossos filhos e filhas e trazei-os. Então todo o povo tirou das orelhas os brincos e os trouxeram a Arão. Este recebeu o ouro das suas mãos, o fez fundir em um molde e fabricou com ele uma estátua de bezerro. Então exclamaram: Este é o teu Deus, ó Israel, o que te fez subir da terra do Egito. Quando Arão viu isso, edificou um altar diante da estátua e fez uma proclamação: Amanhã será festa para o SENHOR. No dia seguinte, levantaram-se cedo, ofereceram holocaustos e trouxeram sacrifícios de comunhão. O povo assentou-se para comer e para beber, depois se levantou para se divertir (Êxodo, 32.1-6) – Até que Deus se irou de que eles tivessem feito Bolsonaro Bezerro de ouro.
1 – Mas vendo o povo que Moisés tardava em descer do monte, acercou-se de Arão, e disse-lhe: Levanta-te, faze-nos deuses, que vão adiante de nós; porque quanto a este Moisés, o homem que nos tirou da terra do Egito, não sabemos o que lhe sucedeu.
2 – E Arão lhes disse: Arrancai os pendentes de ouro, que estão nas orelhas de vossas mulheres, e de vossos filhos, e de vossas filhas, e trazei-mos.
3 – Então todo o povo arrancou os pendentes de ouro, que estavam nas suas orelhas, e os trouxeram a Arão.
4 – E ele os tomou das suas mãos, e trabalhou o ouro com um buril, e fez dele um bezerro de fundição. Então disseram: Este é teu deus, ó Israel, que te tirou da terra do Egito.
5 – E Arão, vendo isto, edificou um altar diante dele; e apregoou Arão, e disse: Amanhã será festa ao Senhor.
6 – E no dia seguinte madrugaram, e ofereceram holocaustos, e trouxeram ofertas pacíficas; e o povo assentou-se a comer e a beber; depois levantou-se a folgar.
7 – Então disse o Senhor a Moisés: Vai, desce; porque o teu povo, que fizeste subir do Egito, se tem corrompido,
8 – E depressa se tem desviado do caminho que eu lhe tinha ordenado; eles fizeram para si um bezerro de fundição, e perante ele se inclinaram, e ofereceram-lhe sacrifícios, e disseram: Este é o teu deus, ó Israel, que te tirou da terra do Egito.
9 – Disse mais o Senhor a Moisés: Tenho visto a este povo, e eis que é povo de dura cerviz.
10 – Agora, pois, deixa-me, para que o meu furor se acenda contra ele, e o consuma; e eu farei de ti uma grande nação.
11 – Moisés, porém, suplicou ao Senhor seu Deus e disse: Ó Senhor, por que se acende o teu furor contra o teu povo, que tiraste da terra do Egito com grande força e com forte mão?
12 – Por que hão de falar os egípcios, dizendo: Para mal os tirou, para matá-los nos montes, e para destruí-los da face da terra? Torna-te do furor da tua ira, e arrepende-te deste mal contra o teu povo.
13 – Lembra-te de Abraão, de Isaque, e de Israel, os teus servos, aos quais por ti mesmo tens jurado, e lhes disseste: Multiplicarei a vossa descendência como as estrelas dos céus, e darei à vossa descendência toda esta terra, de que tenho falado, para que a possuam por herança eternamente.
14 – Então o Senhor arrependeu-se do mal que dissera que havia de fazer ao seu povo.
15 – E virou-se Moisés e desceu do monte com as duas tábuas do testemunho na mão, tábuas escritas de ambos os lados; de um e de outro lado estavam escritas.
16 – E aquelas tábuas eram obra de Deus; também a escritura era a mesma escritura de Deus, esculpida nas tábuas.
17 – E, ouvindo Josué a voz do povo que jubilava, disse a Moisés: Alarido de guerra há no arraial.
18 – Porém ele respondeu: Não é alarido dos vitoriosos, nem alarido dos vencidos, mas o alarido dos que cantam, eu ouço.
19 – E aconteceu que, chegando Moisés ao arraial, e vendo o bezerro e as danças, acendeu-se-lhe o furor, e arremessou as tábuas das suas mãos, e quebrou-as ao pé do monte;
20 – E tomou o bezerro que tinham feito, e queimou-o no fogo, moendo-o até que se tornou em pó; e o espargiu sobre as águas, e deu-o a beber aos filhos de Israel.
21 – E Moisés perguntou a Arão: Que te tem feito este povo, que sobre ele trouxeste tamanho pecado?
22 – Então respondeu Arão: Não se acenda a ira do meu senhor; tu sabes que este povo é inclinado ao mal;
23 – E eles me disseram: Faze-nos um deus que vá adiante de nós; porque não sabemos o que sucedeu a este Moisés, a este homem que nos tirou da terra do Egito.
24 – Então eu lhes disse: Quem tem ouro, arranque-o; e deram-mo, e lancei-o no fogo, e saiu este bezerro.
25 – E, vendo Moisés que o povo estava despido, porque Arão o havia deixado despir-se para vergonha entre os seus inimigos,
26 – Pôs-se em pé Moisés na porta do arraial e disse: Quem é do Senhor, venha a mim. Então se ajuntaram a ele todos os filhos de Levi.
27 – E disse-lhes: Assim diz o Senhor Deus de Israel: Cada um ponha a sua espada sobre a sua coxa; e passai e tornai pelo arraial de porta em porta, e mate cada um a seu irmão, e cada um a seu amigo, e cada um a seu vizinho.
28 – E os filhos de Levi fizeram conforme à palavra de Moisés; e caíram do povo aquele dia uns três mil homens.
29 – Porquanto Moisés tinha dito: Consagrai hoje as vossas mãos ao Senhor; porquanto cada um será contra o seu filho e contra o seu irmão; e isto, para que ele vos conceda hoje uma bênção.
30 – E aconteceu que no dia seguinte Moisés disse ao povo: Vós cometestes grande pecado. Agora, porém, subirei ao Senhor; porventura farei propiciação por vosso pecado.
31 – Assim tornou-se Moisés ao Senhor, e disse: Ora, este povo cometeu grande pecado fazendo para si deuses de ouro.
32 – Agora, pois, perdoa o seu pecado; se não, risca-me, peço-te, do teu livro, que tens escrito.
33 – Então disse o Senhor a Moisés: Aquele que pecar contra mim, a este riscarei do meu livro.
34 – Vai, pois, agora, conduze este povo para onde te tenho dito; eis que o meu anjo irá adiante de ti; porém no dia da minha visitação visitarei neles o seu pecado.
35 – Assim feriu o Senhor o povo, por ter sido feito o bezerro que Arão tinha
A descrição não deixa margem para dúvidas de que a ideia do bezerro de ouro foi de Arão. Foi ele que construiu, pois o texto mostra que ele trabalhou o ouro com um buril, ou seja, em uma forma. Mas quando Moisés desceu do monte e o questionou a respeito daquele deus, ele mente, tentando se justificar. Moisés pergunta: Que tem feito a este povo, que sobre ele trouxeste tamanho pecado? Arão respondeu: Não se acenda a ira do meu senhor; tu sabes que este povo é inclinado ao mal; e eles me disseram: Faze-nos deuses que vão adiante de nós; porque não sabemos que sucedeu a este Moisés, a este homem que nos tirou da terra do Egito. Então, eu lhes disse: Quem tem ouro, arranque-o; e deram-mo, e lancei-o no fogo, e saiu este bezerro (Êx.32.21-24).
Mas que mentira, ele havia moldado o bezerro. Quando ele foi apertado pelo povo a construir um deus, ele somente exteriorizou o que estava dentro dele. O bezerro saiu de dentro dele, das suas imaginações. Que grande perigo, que lição a se aprender. Muitas vezes o pecado já está dentro das pessoas, ele vai apenas ser exteriorizado. O maior trabalho de Deus não foi tirar o povo do Egito, mas tirar o Egito de dentro do povo.
Outro ponto interessante nessa passagem é que Arão pediu ao povo que lhes trouxesse os pendentes de ouro que usavam nas orelhas para fazer um deus deles, e eles prontamente levaram. O que nos leva a pensar que, o falso deus foi construído não somente a pedido do povo, mas com os pendentes que estavam em suas orelhas. Interessante notar que o ídolo foi formado com os acessórios pessoais do povo. Um símbolo do embelezamento e do ego de um deus que fosse para eles algo que pudessem ver nele algo que lhes falaria o que quisessem ouvir, que satisfizesse o seu ego. Uma idolatria a si próprio, um deus que servisse ao seu bel-prazer.
Enquanto o bezerro de ouro for prioridade e ocupar o lugar de DEUS nos corações e na adoração, a glória de DEUS não se manifestará no meio do povo.
Há muitos templos, e poucas igrejas.
Há muitas músicas, e pouco louvor.
Há muito barulho e gesticulação, mas pouca adoração.
Há muita técnica de oratória nas pregações, mas pouca unção do Espírito.
Há muitos bezerros de ouro no meio do povo, e pouca sinceridade e santidade diante de DEUS.
Há muitos adoradores do bezerro de ouro com fogo estranho no meio do povo. Mas os verdadeiros adoradores, adoram ao Pai em espírito e em verdade e o fogo genuíno do Espírito se manifesta no meio deles.
O resumo, o moral bíblico é que o povo evangélico, a partir de 2018, não é possível detectar com exatidão o ou os motivos que os levaram a crer que Bolsonaro seria o Messias que teria voltado, baseado única e exclusivamente em seu nome Jair Messias Bolsonaro, ou também apenas por seu jargão popular, “Deus, Pátria e Família” . O fato é que, com isso começaram a idolatrá-lo e a pregar a verdade dele, as que ele inventou. O tornando o Bezerro de Ouro. A ponto de as igrejas evangélicas deixarem de pregar a verdadeira palavra de Deus, para pregar a “palavra de Bolsonaro”. A conversão passou a não ser mais para Jesus, e sim para o bolsonarismo. a ponto de que, quem pensasse diferente estava excluído da comunhão. Tal qual no contexto bíblico, Deus destruiu o Bezerro de Ouro.
Concordo, parabéns.
Esse jornal é um exemplo para o mundo.
Pela sua imparcialidade na divulgação das notícias e pelo bom senso em colocar matérias informativas como esta no seu repertório de notícias.
O que precisamos é de mais jornais assim. Que ensina ao povo em quem votar e em que Deus devemos acreditar.
Parabéns Divinews por informar o povo da forma como deve ser.
Bela reflexão histórica e bíblica do povo hebreu que abandonou o verdadeiro Deus e por um tempo adorou o bezerro de ouro. Povo de cabeça dura, diz tbem a escritura Ex. 33.
Acrescento que além de uma grande parcela de protestantes, também igual parcela de cristãos católicos que infelizmente ainda hoje adoram o Inominável, ao invés do verdadeiro Deus de Jesus Cristo.