É DENÚNCIA: Prefeitura de Divinópolis cogita doar para SINVESD mesmo terreno já doado no passado

Segundo uma fonte, que por motivos óbvios não quer ver o seu nome divulgado, mas que participou do encontro que reuniu o prefeito de Divinópolis e o presidente do Sindicato da Indústria do Vestiário (SINVESD), Vinicius Henrique Almeida, mais o agora diretor financeiro Francisco Martins, ex-vice-prefeito de Divinópolis na gestão do ex-prefeito Vladimir Azevedo, conhecido como Chiquinho do Sinvesd, por ser quase sempre uma “eminencia parda” na entidade – Uma das pautas discutida foi a doação de um terreno que fica atrás do Divishop, isso segunda a fonte, para que o sindicato que representa os empresários do setor confeccionista possa construir sua sede própria.

Acontece que, esse mesmo terreno, no passado foi doado pela Prefeitura, quando o ex-presidente do Sinvesd, era o empresário Valdemar da Pamer, que na ocasião chegou a bater estacas no terreno com a intenção de efetivamente construir a sede própria da entidade. Porém, como a construção não foi em frente, a Prefeitura retomou o imóvel, e atualmente é usado como estacionamento para os clientes fazem compras nos shoppings das imediações.

A intenção do Prefeito Gleidson, diz a fonte, é doar o terreno novamente para o sindicato. E ainda segundo a mesma fonte, a exemplo do que ocorreu com a ACID, que iniciou a construção da sua Sede Própria na Avenida JK, e por não conseguir terminar passou o local para um empresário que construiu no local o  seu empreendimento, como contrapartida “cedeu” um espaço para a entidade, como sua sede própria. É cogitado que o diretor Chiquinho, como grande empresário no setor de confecção e proprietário de diversos imóveis faça o mesmo com relação ao Sinvesd. Construa um shopping e ofereça um espaço para o sindicato como sua sede própria, contou a fonte.

Já, segundo apuração do Divinews com outros empresários, o SinVesd possui um terreno próprio nas imediações do Mercado Municipal, no valor estimado de R$ 500 mil reais, e por isso diz a fonte, não necessitaria de nenhuma doação de terreno do poder público em área nobre de comércio.

O fato é que, alguns empresários do setor não veem isso com bons olhos, e sob o anonimato desconfiam das reais intenções de quem está à frente de tal negociação com a Prefeitura.