Vereador diz que não é hora de politicagem por eleições de 2020; “Não é hora de apagar incêndio jogando gasolina”

Publicado por: Redação

O vereador Marcos Vinicius, em seu pronunciamento durante a sessão ordinária da última quinta-feira (19), afirmou que diante da situação financeira de Divinópolis que é altamente preocupante, sob um decreto de calamidade financeira que está em vigor desde governos anteriores, somados aos confiscos feito pelo ex-governador Fernando Pimentel, e também por Zema, e ainda com uma  folha de pagamento que chega ao estratosférico valor de R$ 22 milhões, consumindo grande parte dos parcos recursos, é hora de se tentar fazer um  governo de coalizão, um governo de união em prol do bem da cidade. Que as questões políticas partidárias, e os interesses eleitorais ou mesmo eleitoreiros, sejam colocados de lado para ir de encontro aos anseios da população, principalmente a da periferia, que aguardam ansiosamente por obras de melhorias do local onde vivem, e que agora, podem ser realizadas com o empréstimo de R$ 40 milhões aprovado pela Câmara, além do desembaraço de outros R$ 22 milhões do PAC I  – Avalia que a responsabilidade do Legislativo é histórica com o município, que não é hora de apagar incêndio jogando gasolina .

Iniciando sua fala na Tribuna da Câmara, o vereador Marcos Vinicius disse que a situação de Divinópolis é altamente preocupante, e que isso é uma obviedade, por que todo mundo está assistindo, todo mundo sabe, das seríssimas restrições financeiras do município.

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“Com um decreto de calamidade financeira que veio desde o governo anterior, do ex-prefeito Vladimir Azevedo que foi renovado pelo prefeito atual, em uma situação que não se apresenta promissora para mudar, e que traz uma grande apreensão, e a conta não fecha. Só com a folha de pagamento são R$ 22 milhões, com uma arrecadação que não comporta as demandas que são crescentes em várias áreas, como segurança pública, educação e saúde”.

Marcos disse ainda que, há muito tempo, Divinópolis perdeu a sua capacidade de investimento, não se reivindica obras de grande porte por que se sabe que é um produto de luxo, é um pedido surrealista.

O edil usou como exemplo de dificuldades, a não realização do histórico desfile cívico do dia 1º de junho que foi cancelado. Por isso conclama que as vaidades dos seus pares devem ser deixadas de lado e que haja lugar para uma composição de um governo de coalizão.

Marcos disse também que o prefeito precisa ter a capacidade de fazer a oitiva correta do que as “vozes roucas das ruas estão clamando”. Citando por exemplo, o atendimento decente na saúde pública, na UPA, nas Unidades de saúde primária. De uma população que clama pelo elementar e trivial, como rede de esgoto, calçamento, pavimentação, e iluminação pública.

O vereador não esqueceu de culpar o o ex-governador Fernando Pimentel,  que deu um calote não só em Divinópolis, mas em todos os municípios mineiros. E para completar o Governador Zema, chegou como uma promessa de uma gestão nova, mas que está trazendo inquietação por que está fazendo igual ao seu antecessor, tudo velho.

Conclamou que eles, os vereadores se desfaçam das questões políticos partidárias e das vaidades, se  despedindo de  interesses eleitorais ou eleitoreiros, e entendam que o gestor atual vai passar, e a cidade continuará com os mesmos desafios, e talvez ainda maiores, como tem acontecido ao longo do tempo, exemplificando que Galileu assumiu heranças de governos anteriores, e os futuros administradores receberão herança do atual.

O parlamentar também falou sobre a aprovação da autorização que a Câmara deu para o Governo contratar o empréstimo de R$ 40 milhões, tendo como avalista o Governo Estadual, que deve para Divinópolis, cerca de R$ 120 milhões. “Votei favorável aos R$ 40 milhões, e tornaria a votar novamente, por que outros governos, também pegaram dinheiro emprestado, como Demetrius e Vladimir. Ocorre que o empréstimo é pago pelos munícipes. Portanto, se são eles quem paga, é preciso que as obras sejam levadas aos seus bairros. Não existe outra forma que não seja o empréstimo, por que o município está quebrado, falido. E a solução está no aporte deste empréstimo para realizar as obras nos bairros mais pobres

O edil alertou que são R$ 62 milhões de reais que podem transformar a cidade em um canteiro de obras. E que a construção da ponte vai beneficiar mais de 30 mil pessoas.

Quer resgatar os discursos dos vereadores que foram contrários ao empréstimo para mostrar aos moradores, que esperam com ansiedade a realização das obras. “Quais foram os vereadores que foram contrários a contratar o empréstimo? É por que é o prefeito Galileu? Mas poderia ser qualquer outro prefeito. Não interessa que prefeito é, que está pedindo o empréstimo, o que interessa é o respeito ao cidadão”.

Encerrou, sem esquecer de elogiar a atuação do deputado Domingos Sávio que tem aportado muitas emendas para o município. “A cidade precisa de um prefeito de coalizão, que vai fazer um governo para arregimentar, por que não se pode apagar incêndio jogando gasolina, a nossa responsabilidade é histórica. Em tempo algum na história deste município precisamos tanto de gestores preparados, capacitados e experimentados, e não aventureiros, não pessoas que se movem pelos seus próprios interesses pessoais. Tem que ter o interesse coletivo e republicano”

 

 

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comentários

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  1. Anônimo disse:

    Já que está com a corda toda ajude os servidores propõe revisao do ticket miséria dos servidores !
    Acoda vereador somos mais de cinco mil servidores…

  2. Anônimo disse:

    Faz me rir, vc sempre foi um.oportunista, que num soma nada nesse legislativo, tá ganhando quantos quarteirões de calçamento ou tá esperando doação de um lote para abanhar seu rebanho , devia começar por vc , apresente propostas para mudar a destruída Divinópolis.

  3. José furuteu disse:

    Quando ele falou em domingos Sávio ,
    seu palhaço

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