CRÔNICA: “Reencontros”

Publicado por: Redação

Tudo pode ser estranho no momento que acontece – Não sei se é a questão divina, que a vida inventa “desinventando” o caos de momentos que não entendo -Costumo dizer que o melhor da viagem, daquela ida totalmente preparada pelas expectativas é a volta, que traz o sentimento de algo conquistado ou quaisquer descobertas.

Encontros são maravilhosos e neles estão mágicas ma00neiras de entender o sentido da vida. Mas reencontros podem ter algo mais que a simples descoberta. Reencontros mostram valores desprezados ou o significado exposto da nova chance… Vai saber!

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Na noite de lua cheia, onde vozes se misturam a ruídos de uma agitação frenética, encontrei o silêncio que precisava para refletir meus problemas. Eram risos e gargalhadas nervosas festejando a chegada de mais um fim de semana regada a litros de bebidas. Senti a inquietude na minha calma aparente. Olhei sem ver, escutei sem ouvir e tão mudo eu estava em meio aos gritos do pensamento que disse a mim mesmo: o mundo precisa da minha dor para curar antigas angústias. Estranhos momentos! Lembranças difíceis de suportar e à minha frente não percebi o que era mais importante: o reencontro!

Vozes falavam, dedos apontavam, comentários diziam o que era, até eu abrir meus olhos cegos por tristezas passadas e ver, com clareza, a moça do sorriso mais lindo!

Reencontros não avisam, não planejam e nem provocam furor. Reencontros apenas acontecem em seu tempo e hora. Reencontros movem o mundo à nossa volta… Reencontros são abençoados.

No reencontro a lua brilhou mais forte num contraste com a brisa da primavera… E ela estava lá. Talvez, nem esperasse por algo parecido. Talvez, fosse a oportunidade de pequenas vinganças armazenas no coração. Talvez, fosse o tempo mostrando a hora… Porque reencontros são remédios, como sementes de sentimentos que se perderam no ar.

Vi nos gestos delicados de quem há muito esperava ou distraída permanecia numa paz disfarçada em expectativas.

E assim, como a possibilidade inevitável da vida, meu corpo foi ao simples encontro com a determinação de um pequeno abraço acompanhado de um “como vai você!”

Reencontro… Que bom que você veio, seu lindo!

Como é fácil apagar lembranças e escrever uma nova história que começa sem cerimonias.

No toque das mãos, no sorriso maroto e sem graça aparente entendi o sentido mágico do reencontro. Me senti despido, quando fui examinado da cabeça aos pés e o mesmo tratamento dispensei à essa pessoa. Um aperto de mãos demorado bastou para acender dois sentimentos adormecidos e solitários em meio a tantas pessoas.

Reencontros são divinos, são caminhos que cruzam nossas vidas, ora se despedindo e ora se encantando.

Todos nós já passamos por algo parecido. Porém, apenas o reencontro é capaz de definir a importância do passado na expectativa do futuro.

Um brinde à chegada dos fins de semana: o começo de tudo que virá pela frente na energia de um reencontro!

 

Por: Léo Junqueira

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