Nova lista do Procura-se é lançada com 12 alvos prioritários para o sistema de segurança

Publicado por: Redação

Doze alvos considerados prioritários para o sistema de Segurança Pública de Minas Gerais foram incluídos na nova lista do programa Procura-se, lançada nesta quarta-feira (13/12), na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte. O projeto busca a prisão de indivíduos foragidos da Justiça, com mandados de prisão em aberto, a partir da qualificação das ações das polícias e das inteligências por meio de denúncias ao 181.

Os alvos da segunda edição do Procura-se foram escolhidos levando-se em consideração a prática reiterada de crimes graves, como homicídio, roubo e tráfico de drogas. Os indivíduos listados também possuem relação com a prática de explosão de caixas eletrônicos no Estado, além de roubos a bancos.

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A escolha dos 12 nomes foi realizada pela Força Tarefa Contra Explosões de Caixas Eletrônicos, lançada pelo Governo do Estado há cerca de dois meses. A iniciativa é uma das entregas do trabalho do grupo. As inteligências e área operacional da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), Ministério Público, Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal, Secretaria de Administração Prisional (Seap) e Corpo de Bombeiros Militar trabalharam no fechamento da lista.

Além da prisão, a divulgação dos 12 procurados também traz o benefício de inibir a circulação dos criminosos listados, como destacou o subsecretário de Integração da Sesp, Marcelo Vladimir.

O delegado da Polícia Civil e coordenador de Operações da Superintendência de Investigação e Polícia Judiciária de PC, Júlio Wilke, ressaltou que as ordens de prisão, expedidas em Minas Gerais, têm validade em todo o território nacional e que as prisões e combate a esse tipo de modalidade criminal, “prioridades para a Polícia Civil”, vão acontecer.

“Estamos trabalhando juntos, somando todos os esforços com todas as instituições diuturnamente para encontrar e responsabilizar todas essas pessoas que estão envolvidas nesta modalidade criminosa”, afirmou Wilke.

Delegado da Polícia Federal, Alexsander Oliveira, também destacou o Procura-se como “esforço mais que necessário” e avaliou como positiva a participação da sociedade, “que poderá contribuir com o Estado para que ele exerça a segurança pública”.

O inspetor da Polícia Rodoviária Federal, Eduardo Garcia, salientou a capilaridade da instituição, com vários postos nas rodovias, que devem contribuir para “identificar as pessoas em abordagens e aumentar o índice de capturas”.

Já o chefe da 2ª Seção do Estado Maior do Corpo de Bombeiros, major Carmo Vinícius de Oliveira, explicou que a instituição compõe o grupo contribuindo, principalmente, com informações relacionadas à área de inteligência. “Recebemos informações de acidentes que possam ter ocorrido com a manipulação de explosivos. Às vezes não se registra a ocorrência policial, mas se registra atendimento de socorro e pronto atendimento à vítima”.

Caixas eletrônicos

A estratégia de procurados envolvidos com explosões de caixas eletrônicos e roubos a bancos deve incrementar as ações desenvolvidas pela Força Tarefa de Segurança montada especificamente para este enfrentamento. Dados apontam que há queda de 30% nas estatísticas de explosões de caixas eletrônicos (149 até novembro deste ano contra 216 em 2016), apesar do perfil mais violento do crime.

Durante a coletiva, o assessor interinstitucional da Polícia Militar na Sesp, cel. Ledwan Cotta, avaliou a importância do programa para a instituição, que é ostensiva. “Estamos sempre nas ruas e a possibilidade de enfrentamento ao encontrá-los na prática de um delito por serem organizados, é grande. A retirada desses elementos de forma individualizada vai nos trazer uma condição muito melhor de evitar esses enfrentamentos”, observou Cotta.

O coordenador de Inteligência da Sesp, Danilo Emanuel Salas, também comentou a relação do Procura-se com alvos envolvidos em explosões de caixas eletrônicos.

“O Procura-se mostra que as forças de segurança em Minas Gerais são organizadas e capazes de fazer o enfrentamento, incluindo o princípio da cidadania, que é a participação social. Os suspeitos devem ser capturados e serão capturados. O Procura-se é a forma que o cidadão tem de mostrar à sociedade que ela não coaduna com o banditismo e com pessoas que promovem o terror e a destruição de famílias”.

181 Disque Denúncia

Ao ligar para o 181 Disque Denúncia para dar informações sobre um dos procurados, o cidadão tem seu sigilo e anonimato garantidos.  Ele poderá fornecer detalhes sobre onde atuam, carro e ônibus que utilizam, quem são seus comparsas, quais são seus horários, onde foram vistos, ou qualquer outro detalhe que possa contribuir com o trabalho das forças de segurança.

Vale ressaltar que em dez anos de atuação, comemorados no último mês, o Disque Denúncia, com a ajuda da população, já contribuiu com a prisão de mais de 167 mil pessoas, apreensão de 33 toneladas de drogas e com a retirada de circulação de mais de 18 mil armas de fogo.

Divulgação dos alvos

A divulgação dos procurados acontece a partir desta quarta-feira (13/12), em todos os 853 municípios do estado e também em cidades de outros estados das áreas de divisas.

A distribuição em outros estados foi possível graças à participação de Minas Gerais no Pacto Integrador de Segurança Pública. O acordo é o maior colegiado de segurança pública já existente voltado para planejamentos e ações conjuntas e conta, hoje, com 22 Estados.

“Essa rede vai ampliar em muito a nossa divulgação em todos os outros estados. Vale também destacar que o Minas pela Paz, nosso parceiro no Disque Denúncias, também fará contatos com outros DDUs do país, potencializando ainda mais o resultado”, destacou o subsecretário de Integração da Sesp, Marcelo Vladimir.

O cidadão pode acessar um hotsite disponibilizado para a campanha, por meio do endereço procurase.seguranca.mg.gov.br (sem o www). No endereço eletrônico, encontrará a foto de todos os 12 procurados, com detalhamentos sobre atuação do criminoso, região onde pratica a maioria dos crimes, idade, apelidos, mandados em aberto, etc.

 

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comentários

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  1. Maria Helena Gonçalves disse:

    Este endereço não responde.

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