O exemplo da estudante Rhuanna Laurent Silva Ribeiro, aluna do primeiro período de medicina na UFMG, é emblemático para determinar a controvérsia em torno do questionamento no acesso às cotas raciais no ensino superior público. A jovem de 19 anos, natural de Divinópolis, na Região Centro-Oeste, se viu envolvida na polêmica como um dos alunos que teriam burlado a política de cotas raciais da instituição. “Eu me autodeclarei parda, pois é o que sou. Descendo de negros e índios. Esta é a minha etnia, o meu contexto familiar. Nunca me autodeclarei negra”, disse a jovem, na companhia dos pais, Gilberto José da Silva, advogado, e Silvana Maria Silva Ribeiro, funcionária pública.
Com o semblante abatido, a família esteve ontem na direção da Faculdade de Medicina da UFMG para falar sobre o assunto. “Ela ficou tão abalada emocionalmente que até pensou em abandonar os estudos hoje (ontem)”, contou Silvana, acrescentando que a filha sempre teve uma vida escolar exemplar. “Tivemos que perder o dia de trabalho para ficar com ela”, disse o advogado, que estuda medidas legais em relação ao episódio. “Fiz minha matrícula, e ela foi aceita. Ninguém na universidade contestou. O diretor disse que não há nenhum processo contra mim”, disse Rhuanna Laurent. O nome composto foi escolhido de comum acordo entre os pais. “Rhuanna era o nome de uma menina que estudava numa escola onde trabalhei. Já Laurent foi dado pelo pai”, disse Silvana.
Fonte: Estado de Minas
Descendente de negro se ainda tiver traços familiares raciais , têm beneficios, mas descendente de indio não porque como a cor é mais clara, e os tracos menos característicos e fica mais difícil de evidenciar fisicamente. Mas nao sao os traços na minha opinião que deveriam definir a dificuldade de inclusao, acho que a historia familiar define as dificuldades familiares que cada nucleo de dependentes tiveram ao longo de suas vidas. Acho isso relevante também e deveria ser levado em conta.
Filhos de cafuso têm cabelo liso e pele cor de jambo. A tradução de Cafuso é desbotar.