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Em resposta à pergunta do jornalista Jotha Lee sobre a vitória da OS Santa Casa de Misericórdia de Formiga na licitação para administrar a UPA Padre Roberto, em Divinópolis , o médico Geraldo Couto, afirmou que será um processo de continuidade e que agora passará por aprimoramentos, para isto existe um regimento interno elaborado. Admitiu que a UPA tem uma série de dificuldades, mas que vai melhorar. “É uma continuidade desta parceria com o município – queremos fazer o que fazemos na Santa Casa, aqui com a UPA”, disse Geraldo.
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Foi perguntado ainda, pelo jornalista do Gazeta do Oeste, sobre as tenções que a gestão dele tem provocado, tanto no aspecto relacional com os médicos, sindicato e também a falta de remédios e materiais. Ele então respondeu: “Para os funcionários em qualquer nível, queremos reafirmar o que já falamos várias vezes, QUE TODOS OS FUNCIONÁRIOS QUE CUMPRIREM O REGIMENTO INTERNO, que tiverem trabalhando em prol da saúde dos munícipes de Divinópolis serão mantidos, trabalhando junto com a gente, desde que eles estejam dentro do padrão daquilo que foi acordado com o município – Em relação as dificuldades, falta de medicamentos e outras coisa, é um processo de reestruturação. Quando começamos em abril nós tivemos vários problemas, hoje eles já diminuíram, não quer dizer que eles acabaram. Nós sabemos onde eles estão e como nós estamos administramos. A gente não consegue prever 100% sempre você algum processo que não consegue ser contemplado adequadamente. Mas com certeza isto vai gradativamente, acertando melhorando, por que está muito novo, muito recente, as mudanças são muitas e principalmente por que temos várias pessoas colaborando e as vezes nos criticando. E essa crítica ela é importante pra nós para que possamos cada vez mais melhorar. A crítica construtiva aquela que busca o bem estar do cidadão de Divinópolis, é isso que nós estamos buscando.
Jotha, em uma terceira pergunta a Geraldo Couto, questionou as mortes que ocorreram na UPA em consequência da falta de oxigênio. “Já existe um procedimento administrativo aberto. É um padrão que nós seguimos na Santa Casa. Nós já estamos acostumados a lidar com esses relatórios que chamamos de inconformidade. Todo processo que não está de acordo com as normas é aberto um processo de inconformidade. Imediatamente para apurar o fato. E quando há necessidade é aberto um processo administrativo. Tudo está apurado. E posso afirmar para você com toda segurança que não teve nenhum comprometimento no óbito das pessoas dos pacientes. Não houve e não tem prejuízo pra isto. Existe um processo que está sendo organizado administrativamente – Nós estamos aguardando a empresa a colocar um cilindro de 6 (seis) mil litros de oxigênio lá dentro que vai sanar o problema, só que vai demorar algum tempo para colocar isto em prática, está há mais de 60 dias contratado, sendo feito para isto. Entendeu!”, justificou Geraldo Couto.
Como Geraldo disse que iria colocar um cilindro maior para sanar o problema, pairou a dúvida, e o jornalista insistiu: “Então faltou oxigênio?” – Geraldo taxativamente disse “Não faltou, por que as balas (cilindros) manuais estavam nas unidades, então não faltou, A REDE FICOU DESASSISTIDA por 35 minutos. Agora não faltou por que as balas (cilindros) estavam no lugar. Este é um cilindro de 6 mil litros, de 30 litros, de 30 quilos, que fala”, finalizou Couto.
Perguntou também se no seu entendimento, este tipo de denúncia poderia ser política: “Eu não diria que seria político, pois o cidadão que faz uma denúncia infundada, ele não está preocupado com a parte política, ele está lesando a comunidade, está trazendo um desrespeito muito grande a comunidade. É uma agressão à comunidade aos munícipes de Divinópolis. Se ele primeiro procurasse saber o que aconteceu, e aí sim se tivesse o erro divulgasse, eu acho que está correto. A forma que foi feita, não digo política, ela é ilegal, imoral, imoral e ilegal. Imoral por que está trazendo um alarde para a população que não é o correto”, finalizou a explicação sobre as mortes ocorridas na UPA, com grande evidência de que teriam ocorridos por falta de oxigênio. Nesta parte, Geraldo, indiretamente se refere ao Divinews, já que foi o primeiro a divulgar as mortes na UPA e a denúncia do delegado do CRM no Ministério Público sobre o caso.
O gestor da UPA, afirmou que a UPA está melhorando e que existem mecanismos de controle que comprovam isto. Contudo, relatou que existem problemas e uma dos maiores é o paciente receber alta e ir para outra instituição por que a UPA não é um local de internação e revelou que atualmente existem cerca de 30 pacientes internados na Unidade e que não é função dela internar pacientes. Geraldo Finalizou a parte da entrevista que foi conduzida pelo jornalista Jotha Lee, do Jornal Gazeta do Oeste, dizendo que o Protocolo de Manchester tem funcionado e os tempos relativos às cores que determina o tempo de atendimento tem até diminuído. E que isto demonstra o sucesso do SIM SAÚDE. E que os problemas que ocorrem é regional de faltas de leitos em toda região e não apenas em Divinópolis.
A parte mais acirrada da entrevista foi quando o editor do Divinews fez a primeira pergunta à Geraldo Couto, que antes do início da licitação e até mesmo durante o processo de licitação evitou qualquer tipo de contato com o Divinews, demonstrando não estar muito bem preparado para receber críticas. E o homem público obrigatoriamente, tem que estar, independentemente se são justas ou não, se procedem ou não.
O editor do Divinews, Geraldo Passos então perguntou; “Geraldo Couto, existem denúncias ou comentários, entenda como quiser, que o senhor estaria substituindo os médicos que atualmente trabalham no HSJD, nas clinicas, de forma proposital, por uma equipe sua, e ainda estaria levando os serviços médicos para Formiga. Outra denúncia é utilizar um serviço de lavanderia que seria de sua propriedade ou de alguém ligado a você?
Geraldo Couto inicialmente usou de ironia: “Eu sou uma pessoa muito querida, graças a Deus, nunca vi ninguém gostar de mim tanto desse jeito e realmente eu fico satisfeito que estão me dando tanta credibilidade, que acho que não mereço tanto”, logo após o desnecessário comentário, Couto entrou efetivamente no que interessa: “Primeiro a empresa de lavanderia não é minha e nem de parente meu ela é de Divinópolis, é contratada pelo município, não é pela Santa Casa, então ela não tem uma….não vou falar denuncia não, uma palavra que é….uma informação que ela está equivocada, que ela não existe. – Em relação aos médicos não tem…Isto já foi dito pra eles, eu não sou uma pessoa de falar duas coisas diferentes, já disse pra todos os médicos do Corpo Clinico da UPA que todos serão benvindos, todos sem exceção, desde que cumpram o contrato que eu estou assinando junto com o município, SE NÃO CUMPRIR, SERÃO SUBSTITUIDOS SIM, NÃO TENHO DÚVIDAS DISSO. SE NÃO CUMPRIR E TROUXER PREJUIZO A ASSISTENCIA, EU NÃO TENHO DÚVIDA NENHUMA, NENHUMA EM SUBSTITUIR” afirmou bem enfático, quase exaltado.
E continuou: “Não tenho nenhum interesse em tirar ninguém, pessoal. Mas fazer cumprir aquilo que nós estamos assumindo compromisso que não é o Geraldo, é a Santa Casa”.
O editor do Divinews finalizou a entrevista fazendo uma última pergunta: “Afinal de contas, existe uma dúvida no mercado. A UPA é da sua OS, mas no Hospital São João de Deus, quem são os gestores, é a DICTUM ou é o Geraldo Couto, que está em todas as pontas?
Mais uma vez, Geraldo Couto ao invés de responder diretamente a pergunta, tergiversou desnecessariamente: “Vocês confundem muito as coisa né! Eu acho que é preciso. Aí Geraldo eu gostaria que sempre que você tiver a oportunidade de me criticar, de falar. Eu fico satisfeito por que isto faz com que eu fique mais atento as minhas ações, gostaria que você também me procurasse pra que eu pudesse fazer os devidos esclarecimentos, tá certo. Então eu coloco a disposição pra você pra te responder tudo aqui que você por ventura tiver dúvida, tá. Pra que não leve alarde a situação”.
Após a tergiversação, falou: “Hoje eu sou um membro integrante da DICTUM que atua como intervenção dentro do Hospital São João de Deus. Exclusivamente – A Santa Casa atua na UPA, ela é uma OS (Organização Social) que se qualificou ganhou a licitação para atender ao processo da UPA.
A Santa Casa de Caridade de Formiga, que tem uma equipe de trabalho. Eu sou um provedor. Nós temos várias pessoas que estão trabalhando isto, como o João que está aqui é o nosso vice provedor, e nós trabalhamos em equipe, é por isso que a Santa Casa de Formiga tá começando a crescer e incomodando toda a região, por que hoje ela tem serviços que são iguais aos do São João de Deus e alguns deles até diferente do que existe aqui no São João de Deus. Por que ela se preparou durante sete anos que nós estamos à frente da Santa Casa, inteirando o oitavo ano agora em novembro. Essa equipe, esse time se preparou para poder atender a saúde de Formiga e da micro região e estamos conseguindo suplantar isto”.
Couto finalizou, fazendo um convite para que a imprensa participasse de um simpósio que acontece neste sábado (06) em Formiga, de cardiologia que está sendo implantado naquele município.
“Estamos implantando um serviço de cardiologia para a rede de urgência e emergência, que vamos tentar salvar corações, de pacientes que estejam infartados, através do serviço que está sendo montado lá. Com cirurgia cardíaca, com cirurgia neurológica, com equipe renomada de Belo Horizonte, vindo trabalhar com a gente dentro da Santa Casa – Nós não estamos tirando serviço daqui (Divinópolis) e levando. Nós estamos criando o nosso espaço. Se ele (paciente) for daqui pra lá é por que aqui não está sendo eficiente para poder assumir, e segurar o serviço aqui
