“Respeita minha história”, estampa Cleitinho em boné – Que história? cara-pálida, presunçoso!

Publicado por: Geraldo Passos

Quem já viu os vídeos ou fotos do senador eleito Cleitinho Azevedo com certeza já reparou que ele usa camisetas de times e bonés estampados com frases de efeitos como jargão populista. Começou usando e ainda usa boné do extinto Banco Nacional, sabe-se lá por quê. Talvez, se é que ele sabe alguma coisa de história e marketing, mas nisto (marketing) ele é professor, pois consegue a cada dia enganar mais gente, em uma progressão eleitoral assustadora, talvez seja por uma associação à determinação do piloto Airton Sena e que o Nacional mesmo quebrado, sua marca continuou ser querida do público –  Depois, já como deputado estadual cunhou a frase que “político é empregado do povo”, como se isso fosse necessário ser dito. Contudo, ele disse e segue repetindo e chegou mesmo a enfiar um boné na cabeça de Zema –  Até que em sua próxima etapa populista, na campanha para o Senado mandou silkar um boné com uma frase que o desnuda de sua pseudo e marketeira humildade: “Respeita a Minha História” – Que história, cara-palida? Você só tem 40 anos, e apenas seis de política! História de um verdureiro que chegou a senador? É isso? Em tempo de redes sociais, representando, sendo ator TikTok não é difícil qualquer um fazer carreira meteórica. Os Digital influencers  são exemplos disso. 

Vamos, lá! “Respeita Minha História”. Mas afinal, que história é essa? Cleitinho caiu de paraquedas na política há apenas seis anos, tem até hoje uma trajetória de pouca expressividade nas atuações realmente significativas e apenas faz sucesso por conta das atuações teatrais nos vídeos TikToc que ele costuma compartilhar em suas redes sociais, que atualmente no Instagram chega a um milhão.

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Quem é de Divinópolis, terra natal de Cleitinho, não pode negar que até 6 anos atrás ele era praticamente um desconhecido na cidade. Ele tem 40 anos de idade, chegou a tentar a fama algumas vezes, mas nunca conseguiu se projetar. Até que, sabe-se lá o porquê, conseguiu a sorte de se eleger vereador em 2018. Criou para si uma “marca registrada”, os vídeos que misturam denúncias, muitas vezes infundadas, com falas de impacto, discurso populista, dancinhas e conteúdo humorístico. Virou um político tik-toker, como chegou a ser chamado várias vezes. Mas, na vida real, pouco fez durante os dois anos como vereador e também nos últimos quatro anos como deputado estudou.

Cleitinho pulou de um partido para o outro, teve participações insignificantes em comissões da Assembleia Legislativa e não conseguiu incluir no currículo nenhuma atuação realmente relevante para Divinópolis, muito menos para Minas Gerais. O nome dele apenas esteve ligado aos videozinhos de internet, que na maioria das vezes eram motivo de piada. Para sensibilizar os eleitores e tentar conquistar a confiança (ou seria a pena?) das pessoas, ele teve que se valer de uma outra marca registrada dele, que é apelar para a origem humilde de filho de um verdureiro.

Mesmo assim, Cleitinho manda que “respeitem a história” dele. Na frente das câmeras, diz ser empregado do povo, um homem humilde, de origem pobre, mas a própria postura dele quanto à sua suposta história mostra que ele tenta apenas esconder a arrogância e a prepotência de quem se diz o salvador da pátria. Cleitinho chegou a dizer, depois de ser eleitor senador, que ele seria o único responsável pela moralização da política nacional e que deveriam existir mais “Cleitinhos” em Brasília. É muita soberba para quem tem uma “história” política tímida e irrelevante de apenas 6 anos.

Basta comparar a tal “história” de Cleitinho com a de outros políticos que inclusive disputaram com ele a vaga no senado. Marcelo Aro, por exemplo, tem 35 anos, possui diversas formações, foi membro titular e suplente de várias comissões permanentes na Câmara dos Deputados, em Brasília, onde conseguiu se eleger deputado federal por dois mandatos. E também precisou provar ter profundo conhecimento técnico e político em comissões especiais e grupos de trabalho na Câmara. Além disso, foi vereador em Belo Horizonte, assessor de negócios internacionais, jornalista e teve grande envolvimento com diretórios estudantis. Não chegou ao cenário político do dia para noite, e nem por isso se coloca superior aos outros e manda que “respeitem sua história”.

Outro rival de Cleitinho na disputa pelo senado foi Alexandre Silveira, que tem 52 anos de idade. A história dele leva no currículo dois mandatos como deputado federal, além de outros cargos importantes, como o período em que foi Secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais e Secretário Extraordinário de Gestão Metropolitana, além da trajetória política que construiu aos poucos até se projetar ao cenário nacional.

História mesmo que deve ser respeitada e nunca eles impuseram  o tal  “respeita minha história”. O povo brasileiro respeita por que de fato existe uma longa história a  ser respeitada. Em um passado mais distante,  citando apenas uns poucos para não ser  enorme lista,  Getúlio Vargas, Juscelino Kubistchek, Ulisses Guimarães, Tancredo Neves, Fernando Henrique Cardoso. Mas recentemente, independentemente de paixões partidárias existem uma infinidade de políticos que também devem ter suas histórias respeitadas. Boas ou ruins fizeram história de anos e anos à frente da política brasileira, e não pediram respeito com apenas seis anos de mandato ou que fizeram carreira meteórica.

Mesmo com um currículo bem inferior, Cleitinho se acha o único político realmente decente e competente, esconde a arrogância disfarçada de humildade e defende uma tal história política que na verdade não existe. Nem na vida pessoal ele pode dizer ter uma história realmente relevante, afinal, nunca atuou de forma significativa e impressionante, mesmo nos negócios da família. Carrega uma soberba disfarçada de humildade. Diz que aprende com os outros e condena os privilégios políticos, enquanto nos bastidores, faz de tudo para estender esses privilégios a mais pessoas da turma dele, como o que ele fez ao eleger os irmãos Gleidson Azevedo, prefeito de Divinópolis e Eduardo Azevedo, primeiro como vereador e agora como deputado estadual eleito.

Cleitinho há seis anos só tem uma estratégia de atuação, baseada no discurso moralista, os gritos as frases de efeito, nos videozinhos humorísticos. É a forma que ele encontrou para tentar disfarçar a falta de preparo e de conhecimento.

O senador eleito, além de não ter uma real história de peso, não conseguiu sequer aproveitar os seis anos na política para aprender a se tornar um representante melhor e mais capacitado. Mesmo assim, vive dizendo “respeita minha história!”. Se for a história só verdureiro, existem milhares de trabalhadores que similar a ele, também são verdureiros, pedreiros, etc, etc, etc. E que em nenhum momento precisam estampar boné, com “Respeite a Minha História”, são respeitados naturalmente.

Minas e Divinópolis vão passar vexame no cenário nacional, e talvez internacional. É aguardar, o que o menino maluquinho II vai aprontar.

Em tempo: Cleitinho em sua sanha fiscalizatória populista, por falta de conteúdo, não se importa em expor e constranger trabalhadores que estão apenas fazendo o trabalho deles. O “parlamentar” passa por cima de porteiros, vigias e qualquer um que se coloque em seu caminho. Por vezes, causando reprimenda hierárquica ao trabalhador que não conseguiu detê-lo.

 

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“a quem pensa que engana, cara-pálida?”

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comentários

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  1. anonimo disse:

    Vamos tirar seu irmaozinho maluquinho da prefeitura junto com sua vice e seu srcretario thiago o qual vai se aver com o servidor por suas maldades praticadas e vamos colocar la o DEMETRIUS COMO APOIO DO PRESIDENTE LULA

  2. Anônimo disse:

    Nunca fez nada na vida. Qual história. Bem dizia meu pai. Bobo , pobre e estrada de chão não acaba nunca.

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