Polícia Civil instaura inquérito para investigar PM aposentado Marcelo Rodrigues Galvão que enforcou criança que disse gostar de Lula

Publicado por: Redação

Mais de uma semana após o caso absurdo do policial militar aposentado Marcelo Rodrigues Galvão, bolsonarista, que enforcou um menino de sete ano que disse gostar de Lula, a Polícia Civil de Divinópolis pela alta repercussão e comoção social,  finalmente começou a dar andamento na investigação. Um inquérito foi instaurado nesta última segunda-feira (07) e a criança foi encaminhada para exame de corpo de delito. Porém, o  policial agressor segue solto.

O caso que aconteceu durante o domingo de eleição (30/10) teve grande repercussão nacional. O Divinews divulgou as informações em primeira mão e, até então, foi o único veículo de comunicação que mostrou a foto e o nome de Marcelo Rodrigues Galvão, ex-policial bolsonarista que enforcou a criança. Tudo aconteceu em uma padaria no bairro Afonso Pena, na frente de várias testemunhas, que só interviram quando viram o menino desmaiar ao ser enforcado. Foi então que Marcelo disse que estava “apenas brincando”.

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O menino estava na casa do pai, um idoso de 75 anos, que não chamou a PM por medo do policial aposentado. Horas depois, quando chegou para buscar o filho, a mãe do garoto soube o que havia acontecido e chamou a polícia, mas o militar não foi encontrado e o registro foi encerrado no mesmo dia. A família ficou indignada com a situação.

Após a repercussão, a Polícia Civil enfim abriu um inquérito para investigar o caso. Nesta segunda-feira (07) a mãe e o pai do menino prestaram depoimento na delegacia. O menino conversou com uma psicóloga da polícia e contou como tudo aconteceu. A família diz que ele está bastante traumatizado e com medo. Em conversa com a imprensa, a mãe do garoto diz que não se conforma com a violência do ex-policial Marcelo Rodrigues Galvão e quer que ele seja preso. “É muito triste. Passam várias coisas na minha cabeça. Eu quero justiça, quero que ele pague pelo o que ele fez. Isso não pode ficar impune. Hoje foi uma criança. E depois, quem vai ser?” .

Um advogado se comoveu com a história e está dando apoio à família da criança. Ele explicou que outras pessoas ainda devem ser ouvidas pela Polícia Civil, inclusive o ex-policial Marcelo Galvão e diz que espera que o caso seja punido com o rigor necessário. “Os fatos são lamentáveis, é algo perplexo, que chocou toda a sociedade e teve repercussão nacional. Eu acredito na Polícia Civil, acredito que vá ocorrer uma investigação séria e após a conclusão desse inquérito a gente vai adotar todas as medidas jurídicas cabíveis para o caso”, explica o advogado Farlandes Guimarães, que está orientando a família no caso.

Até o momento a Polícia Militar não se pronunciou novamente sobre a atitude do ex-militar que agrediu a criança.

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comentários

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  1. Lucia disse:

    Geraldo que vergonha pra Divinópolis para ser considerada terra do Divino essa cidade falta muito e os patriotas tresloucados da bandeira amarela precisam mais de ir para um hospital psiquiátrico A IGNORÂNCIA É MAIOR DAS MISSEIRAS.

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