Polarização política divide o Brasil e país terá 2º turno para escolher próximo presidente

Publicado por: Redação

O Brasil vive um dos momentos de maior polarização política de sua história democrática. Nas eleições realizadas hoje, direita e esquerda se dividiram e o país ainda não sabe quem será o Presidente da República a partir do ano que vem. Lula e Bolsonaro foram os mais votados no 1º turno e voltam a se enfrentar no 2º turno.

O Tribunal Superior Eleitoral divulgou o resultado das eleições poucas horas após o fim da votação. Segundo o TSE, Lula, do PT, teve 47,9% dos votos e Bolsonaro, do PL, ficou com 43,65%. Os outros candidatos aparecem na sequência: Simone Tebet, do MDB, com 4,21% e Ciro Gomes, do PDT, com 3,05%. Lula e Bolsonaro disputam o 2º turno dia 30 de outubro.

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Nos últimos dias, pesquisas de intenção de voto apontam para uma possível vitória de Lula já no 1º turno, o que não aconteceu. Segundo a Constituição Federal, para ser eleito presidente da república, o candidato precisa ter mais que 50% dos votos válidos.

Durante a campanha, Lula e Bolsonaro protagonizaram debates épicos, incluindo trocas de acusações e ofensas. Enquanto Lula se diz representante da esquerda, privilegiando os eleitores que ele mesmo chama de menos favorecidos, Bolsonaro é alinhado ao grupo de direita, e prega um discurso voltado, principalmente, para valores conservadores e com forte apelo cristão.

Com o resultado de hoje, o futuro político do Brasil continua incerto. Segundo especialistas políticos, a polarização da disputa, entre Lula e Bolsonaro, fez com que muitos eleitores ficassem indecisos, sem se identificar com nenhum dos lados e à espera de uma terceira via, o que acabou não acontecendo. Com a dispersão de votos para os outros candidatos, não foi possível que nenhum dos candidatos conseguisse se eleger no 1º turno e agora a disputa já recomeça.

Até o dia 30 de outubro, Lula e Bolsonaro vão precisar construir alianças e se aproximar dos candidatos derrotados hoje. O discurso dos dois sempre recebeu crítica dos outros candidatos, mas, em alguns pontos, mostraram afinidade. Com o 2º turno, de olho nos votos das outras coligações, Lula e Bolsonaro devem rever suas posturas para tentar “agradar” os adversários. O apoio dos outros candidatos pode ser decisivo agora, e ninguém quer perder voto.

Quem votou em Ciro Gomes no 1º turno vai escolher quem agora? E os eleitores de Simone Tebet, vão votar em quem no 2º turno? A mesma pergunta vale para todos os outros candidatos derrotados na disputa de hoje. As alianças políticas começam a ser desenhadas já a partir de agora. E as parcerias certamente serão decisivas para que o Brasil descubra, dia 30 de outubro, quem vai ser o Presidente da República durante os próximos quatro anos.

 

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comentários

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  1. antonio disse:

    nem com a rede bobo empurrando a 3,5 anos o LULADRÃO NÃO EMPLACOU. Ô DÓ

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