Ministério Público expede recomendações à Prefeitura e à Câmara de Itapecerica para sanar irregularidades na ocupação de 115 cargos

Publicado por: Redação

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio da Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público de Itapecerica, expediu, no dia 9 de agosto, recomendações à Prefeitura e à Câmara Municipal com o objetivo de sanar irregularidades referentes a servidores aposentados que continuam ocupando os mesmos cargos na administração pública.

O documento enviado à Câmara Municipal de Itapecerica recomenda que seja declarado vago, até 31 de outubro, um cargo ocupado ilegalmente. Já a Prefeitura foi orientada a declarar vagos 114 cargos ilegalmente ocupados por servidores já aposentados, em escalonamento que vai de outubro de 2022 a março de 2023. Tanto o Executivo quanto o Legislativo, deverão ainda abster-se de manter servidor público ativo após a concessão da aposentadoria, sendo obrigação declarar a vacância do cargo por ocasião da aposentadoria do servidor, rompendo o vínculo administrativo e financeiro.

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Nos documentos, o promotor de Justiça Pedro Henrique Andrade Santiago esclarece que a Constituição Federal veda a acumulação do recebimento de aposentadoria e remuneração por exercício de cargo público não acumulável. No caso de Itapecerica, com a aposentadoria destes servidores, os cargos deveriam ter sido declarados vagos. No entanto, os servidores, já aposentados, continuaram ocupando o mesmo cargo, violando a regra do concurso público e a da impossibilidade de acumulação de proventos e remuneração não acumuláveis. “Se é vedado o recebimento de benefício previdenciário e remuneração decorrentes de cargos públicos diversos, que dirá em se tratando do mesmo cargo público”, destacou o promotor.

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comentários

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  1. JUSTO VERISSIMO disse:

    SERÁ QUE NA PREFEITURA DE DIVINÓPOLIS NÃO TEM NENHUM????
    HEIN GERALDO???
    CADÊ OS SENHORES VEREADORES?????

    1. Divinews - Redação disse:

      O Divinews se solidariza com a dor da família sim! Contudo é preciso interpretar o texto corretamente. Não está em discussão essa dor, que reforçamos lamentar profundamente. Contudo, a matéria foi publicada por observações de agentes públicos ligados a saúde especificamente do SUS, que em contato com o site questionaram a existência de uma vakinha virtual que inicialmente começou a arrecada para um transporte aéreo que não se fazia necessário, já que a vitima já estava sendo atendida pelo SUS, e que mesmo que houvesse necessidade de transporte, isso seria providenciado pela regulação estadual, que solicitaria a atuação do SAMU AÉREO – Isso foi o fator que levou o Divinews a publicar a matéria.

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