Leandro Ribeiro, professor de geografia, especialista em Gestão e Manejo de Recursos Naturais e Mestrando em Ensino em Ciência da Saúde e do Meio Ambiente, com vários artigos publicados sobre os fenômenos da natureza, como deslizamentos de encostas, tsunami, erupção de vulcão entre outros, sobre os abalos sísmicos que ocorreram em Divinópolis, o primeiro na última segunda-feira (10), e o segundo nesta quinta-feira (13), com intervalo de apenas três dias, ambos registrando 2,9 graus na Escala Richter, com o epicentro no mesmo local, ao Divinews ele explicou que, quanto ao fato dos dois eventos terem ocorridos no mesmo local é provavelmente uma grande coincidência, e ainda que, é melhor a ocorrência de dois abalos sísmicos de menor proporção, do que um grande em escala maior.
“Provavelmente foi uma coincidência os dois eventos praticamente no mesmo lugar. O terremoto acontece quando existe uma tensão e uma ruptura, provocada justamente por essa tensão. No momento da ruptura da rocha acontece o tremor. Quando a ruptura não alivia toda a tensão, pode acorrer uma nova ruptura ocasionando assim um novo terremoto”, explicou o professor.
Ainda de acordo com Leandro, “é melhor que hajam pequenos terremotos para que a tensão seja liberada aos poucos, ao invés de ter um grande terremoto liberando tudo de uma vez”.
No Brasil , diz o professor, os terremotos são causados por falhas geológicas ou por zona de cisalhamento, que são áreas estreitas de paredes subparalelas onde se concentra deformações com taxas variáveis. Locais que apresentam uma redução de espessura por deformação localizada.
“Independente se foi em uma falha, se foi em uma zona de cisalhamento ou se foi uma ruptura local, existia uma tensão que não foi completamente liberada na segunda-feira (10) e houve uma nova ruptura hoje (13) ocasionando esse novo tremor. Por ser no mesmo ponto, se relaciona ao evento anterior”, disse.
Prefeitura
Em nota, a Prefeitura de Divinópolis informou ter recebido vários chamados através da Defesa Civil relacionados ao tremor, porém não informou se foram registradas ocorrências de avarias em imóveis.
Por esse motivo a administração municipal teria entrado em contato com a Central de Sismologia, do Departamento de Geofísica do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosférica da Universidade de São Paulo para notificar e saber mais informações sobre o ocorrido.
Bombeiros
A reportagem tentou contato com a assessoria de comunicação do Corpo de Bombeiros, mas as ligações não foram atendidas até o fechamento dessa reportagem. No abalo sísmico de segunda-feira (10), os Bombeiros não receberam nenhuma chamada.
Abalo sísmico foi na Câmara dos Vereadores de Divinópolis, quando Hilton de Aguiar deixou a corja do Verdureiro e da Aloprada de cabelo em pé, quando pediu vistas do projeto vergonhoso de reforma administrativa onde beneficia alguns puxa saco dessa desastrosa administração…..
Mais um abalo sísmico hoje (13/01/2022 às 23:53 horas).
Foi uma espécie de trovão, com pequena vibração, e até meu cão sentiu, ficando incomodado no momento do tremor.