CAOS: Em menos de 15 dias o mês de abril no Brasil se pronuncia, por projeção, o pior da pandemia Covid-19, com 33.145 mortes

Publicado por: Redação

O mês de abril no Brasil, mesmo ainda com menos de duas semanas, já se tornou o segundo pior período da pandemia da Covid-19 no país, segundo levantamento dos consórcios de imprensa formados pelos grande veículos de comunicaçao, e também pelo  Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS). Nos 12 dias até aqui, já foram 33.145 mortes registradas em todo território nacional. Há uma semana, no dia 06/04, o país batia o recorde negativo do maior número de óbitos contabilizados em 24h, com 4.195 falecimentos pelo Coronavírus, marca que se sustenta até então e a ascendente da curva pandêmica não tem mostrado sinais de estabilização ou redução.

Ontem (12), o total de mortes chegou a 354.617. O número – de vidas perdidas que não são meras estatísticas, é impressionante e mais do que nunca, alarmante. O indicativo mensal dos óbitos registrados num período de 30 dias perde apenas para julho de 2020, que de acordo com os dados apurados, foi o pior mês da pandemia no Brasil, tendo tido 32.912 mortes pela doença. Ainda conforme esse estudo comparativo, 1.602 pessoas morreram por Covid em média a cada dia, naquela ocasião.

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Os levantamentos mostram também que 18 dos 27 estados do país tiveram recordes de mortes pela Covid-19 em março de 2021. Já em abril não há recordes nos estados, porém 10 deles já tiveram mais de mil mortes pela doença em apenas 12 dias, sendo eles, Bahia, Ceará, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

O estudo ainda comparou os números de mortes mensais de março a dezembro de 2020. Foram determinados subtraindo-se o total de mortes visto no último dia de um mês do total de mortes visto no último dia do mês seguinte (por exemplo: total de mortes em 31 de agosto – total de mortes em 31 de julho = total de mortes em agosto). Já os números mensais de mortes vistos nos meses de 2021 foram calculados somando-se as mortes diárias vistas desde o dia 1º até o último dia do mês (ou, no caso de meses ainda não fechados, até o último dia para o qual havia dados disponíveis).

O consórcio de veículos de imprensa começou o levantamento conjunto no início de junho. Por isso, os dados mensais de fevereiro a maio são de levantamentos exclusivos do consórcio. A fonte de ambos os monitoramentos, entretanto, é a mesma: as secretarias estaduais de Saúde. Outra observação sobre os dados é que, no dia 28 de julho do ano passado, o Ministério da Saúde mudou a metodologia de identificação dos casos de Covid e passou a permitir que diagnósticos por imagem (tomografia) fossem notificados. Também ampliou as definições de casos clínicos (aqueles identificados apenas na consulta médica) e incluiu mais possibilidades de testes de Covid. Desde a alteração, mais de mil casos de Covid-19 foram notificados pelas secretarias estaduais de Saúde ao governo federal sob esse critérios atualizados.

CPI da Covid

No Congresso Nacional, tem sido intensa as articulações nos últimos, tanto na Câmara dos Deputados, presidida pelo deputado Arthur Lira (PP), quanto no Senado Federal, sob a presidência do senador Rodrigo Pacheco (DEM), em relação ao andamento da CPI da Covid, que irá investigar a responsabilidade do presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) e do ex Ministro da Saúde, Eduardo Pazzuelo, na condução e gestão das autoridades na pandemia. Entretanto, o Governo Federal e aliados querem estender a comissão também aos prefeitos e Governadores. Intenção essa que já foi veemente criticada pela oposição e os parlamentares se mobilizam para barrar a mudança de foco do texto original.

Minas e Divinópolis entre os dias 11 e 12 de abril

De acordo com levantamentos do consórcio da imprensa e do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS), enquanto o Brasil registrou 1.480 mortes nas últimas 24 horas entre os dias 11 e 12 de abril e somou 354.617 óbitos, Minas por sua vez chegou a 1.228.659 casos e 28.090 óbitos no início desta semana, com mais 86 mortes ontem. Divinópolis contabilizou mais nove falecimentos em decorrência da doença e soma 269 vítimas fatais.

 

Fontes: Consórcio da Imprensa: O Estado de São Paulo, Folha de São Paulo, Grupo Globo/G1 e Uol – Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS)

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comentários

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  1. Anônimo disse:

    Que lixo de matéria

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