Secretaria de Saúde de Divinópolis relata risco de epidemia de Dengue e quadro pode agravar a situação da Rede Hospitalar

Publicado por: Redação

Na segunda-feira (05), a Secretaria de Saúde de Divinópolis (Semusa) alertou toda população para o alto risco de epidemia de dengue no município. Esta situação foi levantada pelo último Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa), realizado no período de 8 a 12 de março e divulgado pela pasta.

No LIRAa foram visitados 4.916 imóveis, em 165 bairros e, de acordo com o relatório, índice de infestação no município está em 7,52%, o que significa alto risco de epidemia de dengue. Segundo o levantamento, 91% dos focos estão nas residências e 9%, nos lotes vagos.

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O levantamento de dados é uma pesquisa para detectar a presença de criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, da febre amarela, da chikungunya e do zika vírus. Para combater a infestação, a Vigilância Ambiental realizou vários mutirões de limpeza, entretanto, sem o apoio intenso da população, esse controle não é possível. É fundamental que cada cidadão cuide de sua propriedade, que elimine recipientes que acumulem água parada, verifiquem ralos e intensifiquem a limpeza em bebedouros de animais e eliminem os pratos de vasos de plantas.

Na região Norte, da qual fazem parte os bairros Candelária, Serra Verde, Alvorada; o índice de infestação está em 12,9%. A região Nordeste, que é composta por bairros como Manoel Valinhas, Niterói, São Luis; o índice está em 10%.  Na Sudeste, região dos bairros Interlagos, Nações, Dona Rosa; índice de infestação é 8,3%.

Na região Central esse índice está em 6,8%. A região Sudoeste, da qual fazem parte o São José, Belvedere, São Judas; o índice de infestação está em 4,7%. Na região Oeste, a única do município que está com risco médio de infestação, situação de alerta, o índice está em 3,6%. Fazem parte desta região os bairros Ipiranga, São Roque e Tietê.

Focos da Dengue

Em relação aos tipos de recipientes que acumulam água e onde foram encontrados focos, estão os passíveis de remoção, como baldes, garrafas, pneus, entre outros; os depósitos móveis, como pratos e vasos de plantas; os locais de armazenamento de água, como tanques e caixas d’água; e os depósitos, como ralos, caixas de passagem e fonte ornamental.

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