ACONTECEU 1: Operação KICK BACK da PF realizada em Juiz de Fora e Rio mirou mesma OS que tem contrato vigente na UPA de Nova Serrana

Publicado por: Redação

A Operação ocorreu no último dia 15 de dezembro (segunda-feira) em Juiz de Fora quando a PF do Rio de Janeiro cumpriu dois mandados de busca e apreensão na Organização Social Hospital Maternidade Terezinha de Jesus (HMTJ), por ser suspeita de fraudes no valor de R$ 280 milhões em divida inscritas em “resto a pagar” em troca de pagamento de propina de 12% sobre o valor quitado no Rio de Janeiro, durante a administração do ex-Governador carioca Wilson Witzel –  O fato é que essa Organização Social, a Santa Terezinha é mesma que administra a UPA 24 horas de Nova Serrana, e que há alguns meses foi alvo de uma CPI instaurada pela Câmara de Vereadores daquele município.

A “Operação Kickback” cumpriu 10 mandados de busca e apreensão, dois mandados de prisão preventiva, além de medidas cautelares e indisponibilidade de bens dos investigados. A ação é desdobramento da Tris in Idem responsável pelo afastamento do governador Wilson Witzel do cargo por suspeitas de irregularidades na Saúde.

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Além disso, a OS teria pago cerca de R$ 50 milhões a um escritório de advocacia, que, por sua vez, repassou mais de R$ 22 milhões para pessoas físicas e jurídicas ligadas ao operador financeiro identificado nas Operações “Pacebo” e “Tris in Idem”.

Em agosto deste ano foi cumprido um  mandado de busca e apreensão em Juiz de Fora da Operação que afastou o Governador do Rio, Witzel.

Equipes da Polícia Federal apreenderam documentos na unidade e também na casa de José Mariano Soares de Moraes, citado em documento do Ministério Público Federal. Nas 345 páginas é possível entender o envolvimento da Maternidade com o caso.

A organização social Hospital Maternidade Therezinha de Jesus é uma das instituições de saúde responsáveis pela gestão de unidades de saúde do estado do Rio de Janeiro.

A dívida inscrita em restos a pagar no orçamento do Estado era de aproximadamente R$ 500 milhões de reais. Diante da demora no recebimento, o então secretário de saúde, Edmar Santos, em comum acordo com Pastor Everaldo e Edson Torres, procuraram José Mariano Soares de Moraes, “dono” da organização de saúde HMTJ para oferecer a possibilidade do hospital receber os créditos administrativamente, com a condição do repasse de 20% do recebido ser destinado ao grupo criminoso, através do operador financeiro Victor Hugo Barroso.

José Mariano aceitou o negócio ilícito e realizou os repasses na forma acordada.

Na página seguinte do relatório do Ministério Público, fica claro que houve um acordo extrajudicial com a secretaria para receber os repasses.

Equipes da Polícia Federal apreenderam documentos na unidade em Juiz de Fora e na casa de José Mariano Soares de Moraes.

A  assessoria da Maternidade Terezinha de Jesus e também de José Mariano Moraes, que informou, por meio de nota enviada através do advogado Délio Lins e Silva Júnior que, “a defesa do Hospital Maternidade Therezinha de Jesus (HMTJ) esclarece que o hospital é uma instituição tradicional, com mais de 90 anos de serviços prestados à população. Ao longo das investigações, sua diretoria prestou todos os esclarecimentos necessários à elucidação dos fatos. Isso seguirá sendo feito, de modo a contribuir com as investigações e provar que o HMTJ não tem qualquer envolvimento ilícito em relação aos fatos por ora sob investigação”.

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