O Governo do Estado, com a presenta de membros da Secretaria de Estado de Saúde em reunião realizada na última segunda-feira (03), definiu que nenhuma das cidades mineiras que aderiram ao Minas Consciente na nova fase do programa está apta a abrir estabelecimentos da onda verde, que entre em hoje, quinta-feira (06)
A onda verde é o nível hierárquico mais amplo do projeto que orienta as prefeituras na retomada segura das atividades econômicas. Ou seja, ela permite a abertura de maior número de serviços, incluindo academias e cinemas.
Além dela, existem as ondas amarela (intermediária) e a vermelha, onde somente comércios essenciais podem funcionar. Todas foram inspiradas na lógica dos semáforos.
“Para que determinada localidade chegue na onda verde, ela precisa aguardar 28 dias na onda amarela”, explicou o secretário adjunto de Estado de Saúde, Marcelo Cabral.
O tempo, segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) é necessário para avaliar os índices epidemiológicos da região e, portanto, confirmar se há segurança para o avanço de ondas.
Minas Consciente
No Minas Consciente, a definição de quais setores podem abrir em determinadas localidades é feita a partir dos dados epidemiológicos de combate à Covid-19 desses locais.
O plano, criado em abril, passou por modificações no fim de julho, como a permissão para que municípios com até 30 mil habitantes e pandemia sob controle abram parte do comércio e a liberação para que bares e restaurantes funcionem em cidades na onda amarela.
As atualizações entrarão em vigor nesta quinta-feira (6).
A adesão ao programa é espontânea. No entanto, no início do mês, uma liminar da Justiça mineira, a pedido do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), determinou que as prefeituras que não aderiram ao plano cumpram normas de distanciamento social.
Duas semanas depois, a Justiça reafirmou que as cidades mineiras não podem flexibilizar comércio sem autorização do Estado.