O Divinews recebeu em sua redação, o secretário de Fiscalização de Obras Públicas e Planejamento, Júlio Campolina para que ele explicasse o motivo do município não querer de jeito nenhum aceitar os recursos de uma emenda de R$ 1,5 milhão destinada pelo senador Carlos Viana,à pedido do deputado estadual Cleitinho Azevedo para a aquisição de uma usina de Asfalto. Recusa que tem gerado grande celeuma. A explicação de Campolina foi alicerçada tão somente no aspecto técnico, sem nenhuma avaliação sob o prisma político. Até por que, como ele mesmo disse, ele é engenheiro e só faz o que pode ser feito com o olhar técnico. Que define as questões políticas é o prefeito Galileu Machado.
Júlio Campolina avalia que a falta de recursos financeiros do município para adquirir os insumos de uma máquina que produz 40 toneladas por hora com uma capacidade de quase 300 toneladas por dia, é o grande empecilho para aceitação dos recursos para aquisição da usina de asfalto.
A prefeitura utiliza atualmente cerca de 17 toneladas de massa asfáltica por dia para realizar a operação tapa-buraco, e a usina oferecida pelo senador xxx produz 300 toneladas em um só dia, se ela fosse aceita ela seria subutilizada com apenas 7% de sua capacidade operacional, isso faz encarecer muito o produto final que teria um preço superior ao que atualmente a prefeitura paga às empreiteiras.
Para reduzir os custos da usina que o deputado Cleitinho Azevedo quer ver instalada em Divinópolis, ela teria que funcionar muito acima das necessidades da prefeitura e isso acarretaria um desembolso financeiro muito maior do que atualmente.
O secretário explicou que nos últimos três anos o município conseguiu captar tanto do governo federal quanto do estadual o valor de R$ 30 milhões para pavimentação poliédrica e asfáltica. Porém, não existe programa que permita fazer convenio para a aquisição de matéria prima. Com isso é a Prefeitura que terá que bancar do seu caixa único os custos mensais desta usina que são muito altos. Além de ser necessário comprar outros equipamentos para que a pavimentação seja feita com qualidade.
Reunião
Campolina explicou que na reunião que ocorreu entre o deputado Cleitinho Azevedo com o Galileu e outros membros da equipe de Governo, incluindo ele, o prefeito expos do por que razão não aceitaria a usina. E o parlamentar aquiesceu que fossem compradas outras máquinas necessárias ao município. Porém, por problema de comunicação, não se ateve de que o objeto da emenda não poderia ser trocado por outros equipamentos. Só ficaram sabendo quando o senador Carlos Viana alertou que a troca não seria possível.
O secretario credita as interpretações equivocadas, à falta de comunicação entre as partes. Tanto é que, logo após a reunião o deputado Cleitinho chegou a gravar um vídeo concordando que fosse feita a troca da usina de asfalto por outros equipamentos. Ele avalia ainda que o município não está perdendo a verba de R$ 1,5 milhão, está apenas deixando de adquirir um equipamento que por ser superdimensionado às necessidades da prefeitura irá economizar nos insumos. Acrescenta que tanto o deputado quanto o senador garantiram que continuarão a trabalhar em prol da cidade. “Tenho certeza que eles vão conseguir dotação para os equipamentos que o município precisa”.
Quando instado pelo Divinews de que o deputado Cleitinho levantou a possibilidade de que o município diretamente ou através da EMOP através de um contrato de comodato poderia prestar serviços para outras cidades que necessitem recapear suas ruas. E ainda que o próprio parlamentar havia se comprometido em destinar emendas para aquisição de insumos. O secretário respondeu que é técnico e não político. E pelo aspecto técnico, das emendas impositivas do parlamentar, 50% do seu valor tem que ser destinado obrigatoriamente à saúde e os outros 50%, R$ 2,5 milhões não são suficientes para a compra dos insumos necessários para ocupar 60/70% da capacidade de processamento da usina, nem com R$ 2,5 milhões que sobraria das emendas para manter em 60/70% a capacidade da usina, que tem um custo diário de R$ 100 mil reais para produzir 200 toneladas por dia.
O Divinews também questionou o desgaste político do prefeito, e de sua base de vereadores na Câmara, por Galileu não aceitar a Usina de Asfalto, e que até já existe um movimento neste sentido nas redes sociais contrário a decisão do prefeito em não aceitar a usina. E que alguns edis, até mesmo da base são favoráveis que o prefeito aceite, por que no entendimento deles, a usina pode não chegar neste ano, “então para que tanto desgaste”, dizem – O secretário respondeu: “Eu nunca fui político, e como técnico eu não concordo com isso, como político eu poderia concordar. Porém existe sim a possibilidade de que a máquina chegue ainda neste ano”.
No passado um grupo de prefeitos, através da AMVI (Associação Mineira do Vale do Itapecerica) procurou o deputado federal Domingos Sávio, com o mesmo propósito, de que o parlamentar conseguisse emenda para que eles conseguissem adquirir uma usina de asfalto. O fato é que, o assunto e a solicitação não prosperaram. Campolina concluiu que os prefeitos devem ter chagado a conclusão que talvez não fosse produtivo. Principalmente para a cidade que fosse abrigar a usina não tivesse a garantia de fabricação continua.
Diante da recusa da aceitação da usina de asfalto, o Divinews inquiriu o secretário, o que fazer então com o “mar de buracos” existentes na cidade. Segundo ele, a solução é que o município tenha recursos financeiros para recapear e não mais tapar buracos, por que no seu entendimento, como engenheiro que é, o problema está no solo abaixo da camada de asfalto, tal base precisaria ser totalmente refeita. “O terreno cede e cria uma depressão na pista, o asfalto trinca a água penetra e logo vem os buracos”. Campolina diz que para resolver esse problema de vez teria que terraplenar alguns centímetros e colocar brita novamente para depois colocar a massa asfáltica. Porém demandaria mexer até mesmo em canalizações que passam sob as pistas, as várias ligações de água. Isso que seria o ideal. “Se está dando buraco constantemente é por que o terreno embaixo já não suporta mais”.
A Prefeitura de Divinópolis possui uma usina de asfalto do tipo CBOQ que faz o mesmo efeito do outro tipo de asfalto e que no passado a Settrans contratou uma empresa para tapar buraco. Contudo, como disse, o problema está na base que é muito antiga, e não na qualidade do asfalto.
Licitação
A licitação das obras referente ao empréstimo feito no Banco do Brasil será no dia 20 de março. É com esses recursos financeiros que o município abrirá três frentes de trabalho, uma para pavimentação asfáltica sobre calçamento; outra para pavimentação asfáltica sobre asfalto e uma terceira para pavimentar com pedras poliédricas, incluindo a drenagem pluvial onde for necessária. Serão cerca de 19 frentes de serviços realizados simultaneamente.
O Divinews perguntou ao secretário sobre os impasses que podem ocorrer, o primeiro é com relação a recursos que podem ser interpostos por empresa/s que forem derrotadas na licitação. Campolina explicou que existe o prazo de 5 dias para a empresa que se sentir prejudicada recorrer. Porém, se ocorrer isso, não haverá prejuízo no planejamento. Acrescentou não acreditar que possa existir vereadores que tenham motivação somente política para atrapalhar o andamento das obras, que isso seria querer o mal para a cidade.
Finalizou, explicando sobre a licitação de obras referentes a um segundo empréstimo, o que foi feito na Caixa Econômica e que está em fase de planilhamento, acredita que até o final de março possa fazer a licitação para começar as obras usando tal recurso até o final de abril.
Quando informado pelo Divinews, de que existe nos bastidores, segundo fonte, de que um ou outro vereador tentará de todas as formas atrapalhar o andamento das obras usando de diversas artimanhas políticas. O secretário foi incisivo: “Não acredito que qualquer vereador, mesmo os mais radicais da oposição possam jogar contra os interesses dos cidadãos divinopolitanos, ser contra a resolução dos graves problemas da cidade”, finalizou.
Resumindo: para a prefeitura de Divinópolis pavimentação asfáltica se resume a tapa buracos. Os milhares de metros quadrados de via sem pavimentação ou apenas com calçamento ruim na cidade que se danem.
Até que enfim da pra ver a figura física desse Carolina. São pessoas que cidadã o que paga esses empregados nunca os vê. Só sabe que existe. Vergonha. Aprendamos a votar em jovens.
Votar em jovem é a solução? Então vota no Cleitinho, fscal do povo de carteirinha coo intitula, e no irmão dele, pré candidato, e pronto. Aproveita e muda da cidade! Vote com bom senso e conhecimento de causa, é melhor!
pesnso que o prefeito não sabe a realidade de buraco que tem em divinopolis,, uma usina pode ater acabar com os buraco, mas tem que trabalhar muito,
Enguanto isso vamos continuar enchendo os bolsos dos borracheiros e mecanicos de dinheiro
para quê trazer industria de asfalto? só se gasta 7 toneladas por dia (duvido, não gasta nem 2) é porque Divinópolis quase não tem buracos, embora acho que se deva mudar o nome de Divinópolis para Buracópolis,
Isso é que dá ter políticos que só falam e não pensam (Cleitinho, Mateus e cia). Desconhecem as leis e quaisquer aspectos técnicos e só falam bobagem.
Coitados. E coitado de quem votou nesses coitados.
Tudo isso é jogo político. Enquanto isso o contribuinte…
Mas a usina não poderia produzir somente o necessário para atender a demanda de Divinópolis? Por quê tem que produzir em sua capacidade máxima? Me responda aí Júlio Campolina.
Fala bobagem não colega! Procure se inteirar dos processos industriais. No google tem.
Infelizmente nosso país está cercado de incompetentes na política. Não seria o caso de sentarem a mesa para discutirem o assunto antes de mandar uma emenda impositiva de um senador que está pensando em fazer nome na política???