Vereador Print Júnior expõe lado técnico sobre a Usina de Asfalto

Publicado por: Redação

Em pronunciamento na Câmara Municipal, o vereador Eduardo Print Júnior (SD) expôs sua opinião sobre a instalação de uma Usina de Asfalto Quente em Divinópolis. A verba de R$1,5 milhão, viabilizada pelo Deputado Estadual Cleitinho (CDN) junto ao Senador Carlos Viana (PSD), foi motivo de polêmica nas últimas semanas devido a um impasse sobre as condições ou não do município em arcar com a manutenção do espaço.

Há poucos dias, um vídeo circulou nas redes sociais onde o deputado e o prefeito Galileu Teixeira Machado (MDB) teriam firmado o acordo de receber a verba, mas que seria remanejada para a compra de maquinários. Contudo, na última reunião ordinária, Print Júnior mostrou o documento do convênio, onde há uma cláusula obrigando a instalação da usina. “É de muito interesse do município essa verba. Nenhuma cidade no Brasil está em condições de rejeitar um investimento de R$1,5 milhão. Mas não pode ser a toque de caixa. Tem que ser bem direcionado para uma finalidade que, de fato, ajudará o município, que não seria o caso de uma Usina de Asfalto quente. Ao contrário do que muitos pensam, ela não fabrica em pequeno porte, e sim, toneladas por dia”, afirma o vereador.

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Print explica detalhadamente o porque do não interesse da cidade na usina. “Com a situação financeira do município, a Usina se transformaria numa obra inutilizável em poucos meses. Para gerar asfalto quente, a usina precisa operar 24h ininterruptamente, o que gera alto gasto de energia, manutenção e demais áreas que precisem de trabalho e reparo. Em outras épocas, talvez daqui uns anos com a situação financeira estável, pode ser viável para a cidade a construção de uma usina. Hoje, infelizmente, a chance de se tornar mais uma construção sem utilidade é muito grande”, explica.

TERCEIRIZAÇÃO

Print entende que a cidade possui muita demanda de recapeamento e tapa-buracos, mas afirma que a terceirização é um caminho defendido por muitos devido a situação financeira das cidades. “Todo mundo vem batendo nessa tecla de privatização ou terceirização de serviços, e é muito incoerente tentarmos colocar uma Usina para a Prefeitura arcar com os gastos vendo essa condição bancarrota dos municípios mineiros”, comenta.

BRASÍLIA

Eduardo Print Júnior afirmou ainda que o município dispôs uma equipe ao deputado para que tentassem a viabilização dessa verba para a compra de maquinários, indo a Brasília fazer a negociação. “É de grande interesse nosso. Esse montante seria excelente para comprarmos novas máquinas e melhorar os serviços de atendimento aos bairros periféricos do município”, afirma.

DÍVIDA DO ESTADO

Uma das grandes causas para a situação financeira ter chegado nesse ponto é o atraso no repasse do estado, que gira em torno de R$130 milhões. “Tenho falado muito sobre isso na Câmara. Precisamos de uma resposta do Zema (Romeu, governador). Sei que está lá há pouco tempo e que essa dívida vem também de más gestões passadas, mas a cobrança que temos que fazer é sob quem está lá. Divinópolis precisa urgentemente dessa verba para voltar a ter um desafogo financeiro, e o estado se comprometeu a pagar em dezenas de parcelas”, afirma.

Ao todo, a dívida do Governo Estadual com os municípios chega a atingir R$13 bilhões. “Nesse momento, precisamos de criatividade nas execuções dos projetos, mas todo tipo de melhoria inclui investimento. Hoje, a cidade não possui esse poder aquisitivo”, lamenta.

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comentários

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  1. Leda disse:

    Fala menos e põe ordem onde você está como chefe. Absurdo a falta de respeito nesta casa de uns para com os outros. Cada um com o ego maior que o outro. Querem aparecer com ironia, politicagem, barulho, falta de senso, educação, moral, abre as portas para a ética entrar ai e fazer parte do trabalho de todos vocês.

  2. kiko disse:

    onde da prejuizo, com a usina de asfalto,

  3. Osvaldo disse:

    Print Júnior faz igual o Marcos Vinicius pula fora da dessa turma da Prefeitura, senão irá perder as eleições desse ano, igual os vários ano passado perdeu.
    Tu é BESTA mesmo.

  4. Honorato disse:

    E outra print júnior, tem assessor demais dentro desses gabinetes, põe pra trabalhar na usina.?
    Daqui uns dias a câmara de Divinópolis vai fazer licitação é de guarda roupa, não está cabendo dentro dos gabinetes, aí pindura os assessores nos cabides, vai dar certinho.

  5. anonimo disse:

    tudo papo furado desse falador de abobrinhas ele so fica dando desculpas pela imcompetencia deles coitado do povo ter que aquentar ainda 10 meses pra se livrar dessa gentalha

  6. Anônimo disse:

    O povo quer saber quanto gastaria a tal usina e quanto a prefeitura gasta com os cargos comissionados?

  7. Honorato disse:

    Arrisca faltar asfalto, pois a cidade de canto a canto está destruída mané.

  8. Fernando disse:

    E o cidadão pagador de impostos gastando com troca de pneu, suspensao, etc… Devido esse queijo suíço que está essa cidade.

  9. Anônimo disse:

    Vereador Print Júnior tem que ter Usina de Asfalto pois essa terceirização que você propõe ficará muito mais CARO para a cidade e o povo pagar, pois empreiteiras você já conhece né, e sabe como funciona este tal de asfalto. (Impostos absurdos)
    Tá cheio de gente lá EMOP põe eles pra trabalhar na Usina de Asfalto OK.

    1. Honorato disse:

      O irmão do presidente da câmara, fica só pitando no bar de frente a Emop, põe ele pra trabalhar, ?

  10. Anônimo disse:

    O seu print junior, a população quer fatos. Não quer papo furado. Mostre os fatos. Exponha a demanda atual da prefeitura por asfalto, exponha a capacidade da usina, os gastos em manutenção, energia e etc para a população decidir se é elefante branco ou não. Pagamos o salário de vcs e queremos esclarecimentos sem papo furado, sem politicagem. Agora ficam nessa politicagem aí, muitas ruas precisando de recapeamento, muitas outras sequer tem calçamento e já tem empréstimo ai de 40 milhões. Quando ouço a palavra terceirização já vem outra na cabeça que é licitação, aí eu já penso em FALCATRUA. Esta na hora do MP intervir nessa situação e jogar uma luz.

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