Consumo de bebidas alcoólicas por menores e adultos jovens no pré-carnaval de Divinópolis é problema de criação, e não de terceiros

Publicado por: Redação

Algumas pessoas avaliam que proibir a venda de bebidas alcoólicas para menores de 18 anos e mesmo jovens adultos, em grandes eventos resolveriam os problemas de saúde, em que eles chegam a passar mal ao ponto de ficarem desacordados, e ser atendidos clinicamente em postos, e encaminhado por vezes ao hospital, chegando até mesmo ao estágio de coma alcoólica

O fato é que, muitos já chegam aos eventos totalmente alcoolizados, por que passaram nos supermercados e lá compraram bebida destilada e uma garrafa pet de refrigerante e fazem sua mistura, e andam com aquela garrafa nas mãos.

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Outros levam seus próprios cooler, e fora do evento enchem-no de cervejas e outras bebidas e saem arrastando pela avenida. Poucos são os que compram bebidas no local do evento.

Mesmo que houvesse proibição, os jovens pediriam que terceiros comprassem para eles. E o problema estaria sanado, eles estariam com a bebida do mesmo jeito.

No ECA (Estatuto da Criança e do Adolescentes) não existe previsão legal de apreensão do menor quando ele for pego consumindo bebida alcoólica não estará cometendo ato infracional, posto que tal conduta não é prevista como crime. Desse modo, o adolescente não sofrerá imposição de medida socioeducativa. Por outro lado, tanto a criança como o adolescente que consumir bebida alcoólica poderá receber medidas protetivas, vez que estas possuem o condão de proteger a população infanto juvenil que se encontra em situação de risco.

Porém, o problema do consumo do álcool está na criação de tais jovens por suas famílias.  Não adianta querer terceirizar a criação dos filhos para as autoridades, quando isso acontece, “dá ruim”. Alguns jovens conseguem se auto “frear” em consumir bebidas alcoólicas através da frequência às igrejas, principalmente as evangélicas, do ensinamento de que é pecado.

Daí, o grande número de jovens que exageraram na bebida no pré-carnaval de Divinópolis deste último sábado (16), na Rua Pitangui, e foram parar em atendimentos médicos, quer seja no posto da Secretaria de Saúde no local, ou encaminhados para a UPA ou outros hospitais, querer responsabilizar órgãos fiscalizadores da venda de bebidas para menores, é uma utopia quase surrealista.

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comentários

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  1. Joao disse:

    Não é na cidade do Rio de Janeiro, nem São Paulo e muito menos Paris ou Roma. Por favor, qdo. publicarem digam onde fica o lugar. Ou todo mundo é obrigado a saber onde fica a tal da Divinópolis?

  2. André Machado disse:

    Reportagem e desinformação

    Vender e/ou fornecer, bem como facilitar o acesso de bebidas alcoólicas a menores de idade é crime, e está previsto no ECA. Cabe ao Comissariado da Infância e Adolescência a fiscalização e prevenção nos estabelecimentos, assim como o Ministério Público também seguir com as devidas representações após as autuações. Medida de proteção à crianças e adolescentes não é passar a mão na “cabecinha” , “jornalista” desinformado, é punir comerciante safado e pais omissos também. Além de fazer Juiz de Direito e Promotor de Justiça sair de frente das câmeras de televisão e ir para dentro do Gabinete trabalhar com as realidades da comunidade.

  3. Anônimo disse:

    Perfeito Geraldo, nos casos de menores a culpa é dos pais que não acompanham seus filhos nestas festas malditas!

  4. Maria José Augusto disse:

    Isso mesmo, a culpa é do Bolsonaro!
    Nos (des) governos dos PTralhas, nada disso acontecia!

  5. jose silva cardoso disse:

    Perfeito a explicação do elevado consumo de bebidas alcoólicas, pelo jovens, em eventos como esse!
    Só faltou dizer que a culpa e do governo federal e em especial do presidente Bolsonaro!

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